sexta-feira, 28 de fevereiro de 2014

Demanda de consumidor por crédito recua em janeiro

Demanda de consumidor por crédito recua em janeiro, diz Boa vistaA demanda do consumidor por crédito recuou de 0,8% em janeiro, se comparado ao mesmo período do ano anterior,  de acordo com dados já descontados os efeitos sazonais, revelados Boa Vista Serviços, administradora do SCPC (Serviço Central de Proteção ao Crédito).
Para a Boa Vista, o número revela a intensificação da tendência de queda na variação acumulada em 12 meses, período que houve queda de 0,5% na demanda do consumidor. Já em relação ao mês imediatamente anterior, houve aumento de 1,2% no primeiro mês de 2014. 
O recuo na  variação anual foi provocado pelo setor financeiro, que caiu 1,0% enquanto o setor não financeiro teve queda de 0,4%. Já comparação mensal da série dessazonalizada o setor financeiro registrou alta de 2,8% e o não financeiro de apenas 0,2%. Na avaliação interanual, enquanto o setor financeiro obteve queda de 4,2%, o não financeiro subiu 1,4%.
Fonte: MSn.com

Anvisa proíbe venda de 20 marcas de whey protein

Whey protein: De 25 marcas testadas pela Anvisa, 20 foram punidasA Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) anunciou nesta quinta-feira que proibiu a distribuição e comercialização de vinte lotes de whey protein, como são conhecidos os suplementos de proteína extraídos do soro do leite usados por atletas. Os produtos suspensos são de catorze fabricantes diferentes.
A Anvisa testou 25 marcas de suplementos proteicos depois de receber denúncias sobre irregularidades na quantidade de carboidrato e proteína declarada no rótulo dos produtos. De acordo com a agência, a legislação tolera uma diferença de 20% entre as informações nutricionais presentes na embalagem do produto e a sua real composição.
Na análise, vinte suplementos extrapolaram esse limite. Entre eles, dezenove continham quantidade de carboidratos superior à declarada no rótulo e um (o Muscle Whey Proto NO2 da empresa Neo Nutri), uma quantidade inferior à informada.
Carboidratos — O suplemento que apresentou as maiores variações entre a quantidade de carboidrato declarada no rótulo e a quantidade presente na composição do produto foi o Suplemento Proteico para Atletas aroma Idêntico ao Natural de Milho, da marca Whey NO2 Pro, da empresa Pro Corps. A embalagem informa que o suplemento contém 1,6 grama de carboidrato, mas os testes mostraram que quantidade verdadeira é de 17,66 gramas.
Outros produtos que apresentaram grande variação na quantidade de carboidrato foram o Fisio Whey Concentrado NO2, da Fisionutry Suplementos (0,98 grama no rótulo ante 9,5 gramas no suplemento) e o 100% Ultra Whey – Ultratech Supplements (3 gramas no rótulo ante 25,1 gramas no suplemento).
Além disso, sete produtos testados apresentaram uma variação maior do que 20% entre a quantidade de proteína declarada no rótulo e a presente na composição do suplemento. O Whey NO2 Pro, da Pro Corps, além de ter tido o pior resultado no teste do carboidrato, também foi o que teve maior variação em relação à proteína. Enquanto o rótulo diz que ele contém 25 gramas de proteína, os testes apontaram 10,19 gramas em sua composição.
Os testes também revelaram que onze suplementos apresentavam em sua composição ingredientes não declarados no rótulo, como amido, milho ou soja.
A punição da Anvisa vale somente para os lotes examinados. A agência informou que vai aguardar a resposta dos fabricantes e, se as irregularidades forem confirmadas, a suspensão das vendas se aplicará a todos os lotes das marcas. As empresas que continuarem distribuindo e comercializando os suplementos suspensos poderão sofrer advertência, interdição ou multa, que pode variar de 2 000 a 1 500 000 reais.
Decisões — Na última semana, a Anvisa já havia retirado do mercado quatro suplementos alimentares voltados para atletas. Três dos produtos punidos são da fabricante Maximum Human Perfomance (MHP): Isofast-MHP (proteína), Alert 8-Hour-MHP (termogênico) e Probolic-SR-MHP (proteína). O quarto é o Carnivor (proteína), fabricado pela empresa MuscleMeds.
Saiba quais marcas de suplementos tiveram a comercialização suspensa:
Super Nitro Whey NO2 – American Line Suplements
3W – Fast Nutrition
Whey Protein Optimazer – Cyberform
Whey NO2 Pro Baunilha – Pro Corps
Whey NO2 Pro – Pro Corps
Whey 5W Pro – Pro Corps
Ultra Pure Whey+ Isolate Whey - Nutrilatina Age Superior
Extreme Whey Protein sabor morango – Solaris
Extreme Whey Protein sabor baunilha - Solaris
100% Ultra Whey – Ultratech Supplements
Bio Whey Protein – Performance
Peter Food – Whey NO2 + Creatine
100% Whey Xtreme – Pharma
Super Whey 100% Pure – IntegralMedica
Super Whey 3W – IntegralMedica
Fisio Whey Concentrado NO2
Designer Whey Protein
Muscle Whey Proto NO2 - Neo Nutri
Whey Protein 3W – DNA Design Nutrição Avançada
Isolate Whey – Neo Nutri
Fonte: Veja - Online

Desperdício ameaça a segurança alimentar mundial, diz Banco Mundial

O Banco Mundial afirmou nesta quinta-feira (27) que o desperdício de alimentos no mundo representa uma “grave ameaça” para a segurança alimentar.
“Milhões de pessoas no mundo dormem com fome todas as noites, enquanto milhões de toneladas de alimentos acabam no lixo ou apodrecendo antes de serem comercializados”, denunciou o presidente do Banco Mundial, Jim Yong Kim, em um comunicado da instituição.
De acordo com o relatório do Banco Mundial sobre os preços dos alimentos, entre um quarto e um terço dos alimentos produzidos a cada ano são desperdiçados ou perdidos em algum ponto da cadeia de produção.
Cerca de 35% deste desperdício é de responsabilidade do consumidor final, especialmente nos países desenvolvidos.
Além disso, 24% se perde durante a produção de alimentos e 24% durante o armazenamento e distribuição, indica o Banco Mundial, sem especificar onde o restante é perdido. (Fonte: G1)
Fonte: Ambiente Brasil

Taxa de juros dos bancos sobe em janeiro e atinge o maior nível desde 2012

As taxas de juros dos bancos subiram junto com a taxa básica, a SelicNa esteira das últimas elevações da taxa Selic, promovida pelo Comitê de Política Monetária (Copom), do Banco Central (BC), os juros médios cobrados pelos bancos brasileiros para as pessoas físicas começaram 2014 em alta: subiram 1,2 ponto percentual, para 26,8% ao ano, em janeiro. É o patamar mais elevado desde maio de 2012. Os juros do cheque especial também subiram 6,1 ponto percentual, chegando a 154% ao ano.
O crédito consignado também ficou mais caro, principalmente, para trabalhadores da iniciativa privada. A média das taxas cobradas aumentou 2,6 pontos percentuais, chegando a 32,3% ao ano.
Segundo o professor Gilberto Braga, do Ibmec, dos seis grandes bancos brasileiros, três têm juros de cheque especial menores do que a taxa média (8,077%) divulgada pelo BC em seu site: Caixa Econômica Federal, Banco do Brasil e Bradesco. Na Caixa, por exemplo, após um mês, um saldo devedor de R$ 500 transforma-se em R$ 524,10. No Santander, após 30 dias, a dívida sobe para R$ 552,80.

Fonte: Extra - Online

Julgamento sobre correção do FGTS deverá ocorrer em abril

A Caixa Econômica poderá ter que mudar a forma de remuneração do FGTSDeverá ser julgado em abril o recurso que fez o Superior Tribunal de Justiça (STJ) suspender, na quarta-feira, a análise de todas as ações do país que pedem a correção dos saldos do FGTS, desde 1999, por um índice de inflação (em vez da Taxa Referencial).
A mudança aumentaria o rendimento do fundo. Segundo a previsão de advogados, o Ministério Público Federal (MPF) dará seu parecer sobre o caso em 15 dias e, depois, o relator do processo no STJ deverá pôr o assunto em julgamento.
Fonte: Extra - Online

Prazo de entrega dos informes de rendimento termina hoje

As empresas, bancos, sociedades corretoras e afins têm até esta sexta-feira (28) para entregar o informe de rendimentos a seus funcionários e clientes pessoas físicas. O informe é um documento que contém uma espécie de resumo de todo o rendimento pago ao longo do ano correspondente ao imposto de renda a ser declarado (2013).
Quem não respeitar o prazo está sujeito ao pagamento de multa por cada documento não entregue. Portanto, se você não receber o seu Informe até hoje, procure o empregador e exija que as informações cheguem às suas mãos o quanto antes.
A Receita prevê multa de R$ 41,73 para cada documento não entregue, enviado fora do prazo ou com informações erradas.
Dados do informe
No informe entregue pelo empregador, devem estar incluídos o valor pago aos trabalhadores, as deduções realizadas e o imposto retido no ano passado. No caso dos bancos, além dos dados de quantias presentes em conta corrente, o documento precisa conter valores da conta-investimento.
As corretoras, planos de saúde etc. também enviam o documento aos seus clientes informando, por exemplo, movimentação ao longo do ano e pagamentos efetuados.
O INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) também envia o comprovante aos segurados e ainda disponibiliza, durante a temporada, o documento na página da Previdência Social (www.previdencia.gov.br). Para ter acesso, é preciso o número do benefício, a data de nascimento, nome do beneficiário e o CPF.
Documento facilita declaração
A estrutura do informe de rendimentos (campos informando os valores) segue a do formulário da declaração de renda, de forma a facilitar o entendimento dos dados para o preenchimento correto.
É importante frisar que erros no preenchimento ou inconsistência nas informações declaradas podem levar o contribuinte a ter a declaração retida na malha fina para uma análise mais detalhada.

Informação é essencial para evitar acidentes de consumo

Os acidentes de consumo são mais comuns do que se imagina, desde um pequeno machucado feito por uma embalagem até peças de um brinquedo engolidas por crianças.
O risco pode estar nas informações falhas sobre o uso correto do produto ou serviço, no projeto ou fabricação do produto, pela prestação inadequada do serviço ou qualquer outra providência que o fornecedor (fabricantes, importador, vendedor) deveria ter tomado para evitar danos ao consumidor. Acidentes em parques de diversões e bufês infantis, peças pequenas de brinquedos que podem ser engolidas por crianças, corte ao abrir embalagens, intoxicação alimentar ou queda de cabelos após utilizar produtos químicos no salão de beleza, são alguns exemplos de acidentes de consumo.
O Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro), pede o relato de consumidores sobre o seu acidente de consumo em sua página, já que ainda não existem estatísticas sobre a incidência deste tipo de problema.
O Procon explica que há produtos que, pela própria natureza ou forma de uso, se mostram perigosos, como facas, tesouras, medicamentos, entre outros.
“Se o consumidor for bem orientado quanto à forma de utilização ou de prevenção de acidentes, o risco de haver acidentes de consumo diminui drasticamente”, pondera a Dra. Gisele Friso Gaspar, especializada em direito do consumidor.
De acordo com a advogada, a reparação ou até a retirada do mercado de produtos e serviços com defeitos, que apresentem nocividade ou risco ao consumidor, são as maneiras mais adequadas de prevenir os acidentes de consumo.
O problema poderá ser solucionado por meio de consertos, troca do produto ou mesmo a devolução do valor pago pelo consumidor, quando não houver meio de reparar o defeito. O reparo ou a troca deve ser totalmente gratuito, ou seja, quando há um recall ou aviso de risco, não pode acarretar qualquer custo ao consumidor e, ainda que não haja prazo limite para atendimento à campanha, é fundamental que o consumidor compareça, o mais rápido possível, ao local indicado pelo fornecedor para efetuar o reparo, já que se trata de um problema que pode colocar em risco sua saúde e segurança.
Exerça seus direitos
O consumidor deve procurar os canais de atendimento do Procon de sua cidade e estar munido dos documentos necessários. È recomendável guardar todos os recibos de compra e do atendimento médico, caso ocorra.
Em casos que envolvem ações indenizatórias, o consumidor precisará ingressar com ação no Poder Judiciário.
O consumidor que tiver dúvidas ou quiser fazer uma reclamação, pode procurar o Procon de sua cidade.
O recall (chamamento, em inglês) é um procedimento em que o fornecedor informa o público sobre os defeitos detectados nos produtos ou serviços que já estão no mercado. Os objetivos essenciais do recall são o de proteger e preservar a vida, saúde, integridade e segurança do consumidor, bem como de evitar ou minimizar quaisquer espécies de prejuízos, sejam eles materiais ou morais e a prática já se tornou uma medida bem conhecida e que exige que o fornecedor de produtos e serviços que, posteriormente à sua introdução no mercado de consumo, tiver conhecimento da periculosidade que apresentem, deverá comunicar o fato imediatamente às autoridades competentes e aos consumidores, mediante anúncios publicitários.
Mas não é só o fornecedor que possui obrigações no caso do recall, o consumidor também deve fazer a sua parte e possui material informativo sobre o assunto. Eles consideram que muito importante que o consumidor compareça ao local indicado pelo fornecedor para efetuar o reparo, pois os defeitos ou falhas podem colocar em risco não somente sua saúde e segurança, mas também de toda a coletividade.
“Ainda que haja recall por parte da empresa, se houver algum acidente de consumo vinculado ao problema anunciado, o consumidor terá direito a indenização pelos danos sofridos, tendo em vista que o fato de a empresa convocar o consumidor para o reparo do problema não a exime da responsabilidade sobre o problema”, finaliza a advogada.
Fonte: Consumidor Moderno