"Cada vez mais esse programa vai ter uma interface com todos os
demais programas de formação educacional e produção científica e
tecnológica do Brasil. Foi feito para garantir ao Brasil condições de
gerar, aqui, inovação", disse.
Ela destacou a importância do
Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) no contexto do programa, uma vez
que para participar do Ciência sem Fronteiras é preciso tirar no mínimo
600 pontos no exame. "Essa é uma das portas dos caminhos abertos pelo
Enem", ressaltou. Para participar, é preciso também proficiência em uma
segunda língua.
O ministro da Educação, Henrique Paim, apresentou
um balanço do programa, e disse que do total de bolsas ofertadas, 52%
são nos diferentes ramos de engenharia. "É um avanço para o país, que
muitas vezes não consegue avançar nessas áreas". O programa é
desenvolvido pelo Ministério da Educação, em parceria com o Ministério
da Ciência, Tecnologia e Inovação. O MEC distribui 65% das bolsas, via
seleções da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior
(Capes).
Paim também destacou a contribuição dos pesquisadores
estrangeiros ao Brasil. "A vinda dos estudantes do exterior nos mostrou
que temos que avaliar e refletir em torno do nosso ensino superior. Eles
dão ênfase à parte prática, e este é um esforço que estamos fazendo".
O
objetivo do programa é promover a mobilidade internacional de
estudantes e pesquisadores, e incentivar a visita de jovens
pesquisadores altamente qualificados e professores seniores ao Brasil. O
Ciência sem Fronteiras oferece bolsas, prioritariamente, nas áreas de
ciências exatas, matemática, química e biologia, engenharias, áreas
tecnológicas e da saúde.
Fonte: Agência Brasil
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