A
BNC vai dar a maior transparência possível sobre os conhecimentos que
todos os estudantes devem ter, da creche ao ensino médio, detalhando o
que devem aprender. O site reúne documentos teóricos, vídeos
com especialistas e autoridades. É possível também ter acesso ao
currículo adotado em cada estado e no Distrito Federal.
"Sem a base fica difícil rever a formação de professores, fica
difícil, para não dizer impossível, pensar no material didático", diz o
ministro da Educação, Renato Janine Ribeiro. O ministro espera concluir a
BNC até março
do ano que vem e enviá-la ao Conselho Nacional de Educação (CNE). "A
base se tornou pivô de várias ações e pré-requisito de várias medidas
necessárias para melhorar a educação brasileira", acrescenta.
O
portal já está no ar. A partir de segunda-feira (3), o MEC entrará em
contato com as organizações para que façam o cadastro no site e
participem da elaboração da base. A partir da divulgação da proposta
preliminar, o portal estará aberto para as contribuições.
A
recomendação é que as redes de ensino, os movimentos sociais, entidades
classistas e demais grupos enviem propostas já organizadas, que os
represente. Já as contribuições individuais serão consolidadas pelo MEC.
O site permite que os colaboradores enviem arquivos e que
professores compartilhem, por exemplo, aplicações em sala de aula do que
estão defendendo para a BNC.
A definição de uma base comum
curricular é uma das estratégias que constam no Plano Nacional de
Educação (PNE), sancionado no ano passado pela presidenta Dilma
Rousseff. O PNE estabelece metas e estratégias para os próximos dez
anos, de modo a melhorar a educação.
Um grupo de 116
especialistas debate no MEC a versão preliminar da BNC, que será
colocada para consulta. Depois de consolidada, a proposta da base será
enviada ao CNE para avaliação. Depois disso, retorna ao ministério para
ser homologada. O prazo para que seja enviada ao CNE é junho de 2016.
Fonte: EBC
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