As
estimativas para os dois anos estão acima do centro da meta de inflação,
de 4,5%, que tem que ser perseguida pelo BC. A projeção para este ano
também supera o limite superior da meta: 6,5%. Em 2017, o máximo que a
inflação pode chegar é 6%, de acordo com a meta estabelecida pelo
Conselho Monetário Nacional (CMN).
O BC tem que encontrar
equilíbrio ao tomar decisões sobre a taxa básica de juros, de modo a
fazer com que a inflação fique dentro da meta estabelecida pelo CMN.
Taxa Selic
O
principal instrumento usado pelo BC para controlar a inflação é a taxa
básica de juros, a Selic, atualmente em 14,25% ao ano. Quando o Comitê
de Política Monetária (Copom) do Banco Central aumenta a Selic, a meta é
conter a demanda aquecida, e isso gera reflexos nos preços, porque os
juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança. Já quando o
Copom reduz os juros básicos, a tendência é que o crédito fique mais
barato, com incentivo à produção e ao consumo, mas a medida alivia o
controle sobre a inflação. Quando mantém a taxa, o Copom considera que
ajustes anteriores foram suficientes para alcançar o objetivo de
controlar a inflação.
A expectativa das instituições financeiras é que a Selic termine este
ano em 13% ao ano e 2017 em 11% ao ano. Atualmente, a Selic está em
14,25% ao ano, mantida nesse patamar na reunião do Copom da semana
passada. Amanhã (26), o BC divulgará a ata da reunião com as explicações
para a decisão.
PIB e dólar
A estimativa
de instituições financeiras para a queda do Produto Interno Bruto
(PIB), soma de todos os bens e serviços produzidos no país, foi ajustada
de 3,25% para 3,27%, neste ano. Para 2017, a estimativa de crescimento
segue em 1,1%.
A projeção para a cotação do dólar foi alterada de
R$ 3,39 para R$ 3,34, no fim deste ano, e permanece em R$ 3,50, no fim
de 2017.
Fonte: EBC
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