Quando um copo quebra, uma lâmpada queima, um medicamento vence, o que você faz? Nem todo mundo conhece os riscos que esses resíduos oferecem e acaba descartando-os sem maiores cuidados, especialmente aos coletores de materiais recicláveis autônomos, os populares carrinheiros, que acabam colocando as mãos nos materiais sem proteção alguma e podem terminar o dia de trabalho seriamente feridos e contaminados.
Confira, a seguir, alguns desses vilões e a maneira correta de descartá-los.
Vidros, palitos de churrasco, pregos, parafusos, latas e talheres
Vidros, palitos de churrasco, pregos, parafusos, latas e talheres
São
chamados de perfuro cortantes e podem causar ferimentos durante o
manuseio. No caso dos vidros, há também perigo de estilhaços na hora da
compactação pelo caminhão de coleta.
O que fazer? Embrulhe esses
materiais em várias camadas de jornal ou coloque-os dentro de uma
garrafa pet com tampa – se necessário, corte a garrafa, acondicione os
cacos e torne a fechá-la com fita adesiva. Ao descartar latas, dobre as
tampas com rebarbas para dentro.
Medicamentos e seus frascos, seringas e agulhas
Os
primeiros contêm substâncias químicas que podem contaminar solo e água –
o mesmo vale para os resíduos que se acumulam em blisters, vidros e
seringas. Com as agulhas, há risco de perfurações e contaminações.
O que fazer? Leve-os a uma Unidade Básica de Saúde (UBS) ou a um posto de Assistência Médica Ambulatorial (AMA).
Pilhas, baterias, celulares, computadores, TVs e lâmpadas eletrônicas
O que fazer? Encaminhe o lixo eletrônico a uma central especializada – no site www.institutogea.org.br,
há endereços de recicladores de eletroeletrônicos em toda a Grande São
Paulo. Outra alternativa é pesquisar perto de casa agências bancárias e
supermercados que recolham pilhas, baterias e celulares, e casas de
materiais de construção que aceitem lâmpadas queimadas.
Óleo de cozinha
Depois
de usado demora a degradar. Jogado em pias e ralos forma uma película
que dificulta a drenagem do esgoto e encarece seu tratamento. No solo, o
efeito impermeabilizante dificulta o escoamento da água das chuvas e,
em rios e lagos, impede a oxigenação da água.
O que fazer? Leve o óleo usado a um posto de coleta – vários supermercados já oferecem esse serviço.
Papel higiênico, fraldas descartáveis, absorventes, camisinhas, cotonetes, algodão, ataduras e fio dental
Ficam
contaminados após o uso, como explica o engenheiro Clovis Benvenuto,
diretor da Associação Brasileira de Resíduos Sólidos e Limpeza Pública
(ABLP). Por isso, não são recicláveis.
O que fazer? Basta jogá-los
na lixeira do banheiro e descartar com os demais resíduos domiciliares.
Jamais devem ser destinados para a coleta seletiva.
Dignidade para o animal de estimação até o fim
Cães,
gatos, pássaros e outros animais de estimação não devem ser enterrados
em terrenos baldios nem jogados no lixo comum ao morrerem. Além do mau
cheiro, a carcaça pode atrair roedores e insetos, contaminar o solo e
provocar doenças.
O que fazer? Hoje, já existem cemitérios e
crematórios para animais. Clínicas veterinárias também se encarregam da
destinação correta do animal. Para quem busca um serviço gratuito, a
opção é levar o corpo diretamente à Estação de Transbordo Ponte Pequena,
mantida pela Loga, na Avenida do Estado, 300, onde ele será mantido sob
refrigeração e será posteriormente incinerado.
Fonte: Uol
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