
A proposta inclui ainda a criação de bombas medidoras de combustível
com criptografia, nos mesmos moldes adotados nas transações com cartões
bancários, que pretende coibir as atuais fraudes encontradas. De acordo
com o relatório dos fiscais dos Institutos de Pesos e Medidas Estaduais
Institutos de Pesos e Medidas Estaduais (órgãos delegados do Inmetro) o
dolo acontece no “trajeto” entre o dispositivo medidor de volume de
combustível e o display da bomba. Esse software, desenvolvido por
técnicos do Inmetro, controlará a trajetória da informação desde a
medição de volume até o mostrador da bomba.
“Essa medida totalmente inovadora irá inibir as fraudes. Nunca houve
no país o uso de criptografia para assinatura digital neste instrumento e
essa medida evitará que o sistema possa sofrer alteração, além de
permitir ao cidadão participar do processo de aumento de confiança do
instrumento.”, explicou diretor de Metrologia Legal, Luiz Carlos Gomes.
Com a abertura da Consulta Pública para Bombas Medidoras de
Combustíveis Líquidos espera-se, ainda, que todo o setor de combustíveis
torne-se mais sensível à necessidade de melhoria na confiabilidade dos
dados medidos nos equipamentos e sistemas instalados em postos
revendedores. Adicionalmente espera-se impactos positivos ao combate à
sonegação fiscal, adulteração de combustíveis, e concorrência desleal e
fraudes ao consumidor.
O tema Bombas Medidoras de Combustíveis Líquidos foi colocado em
Consulta Pública por meio da Portaria Inmetro nº 181, de 26 de abril de
2015. O documento está disponível no site do Inmetro para recebimento de comentários e sugestões até o dia 26 de junho de 2015.
Fonte: Diário do Consumidor
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