Até
agora, a Anvisa determinava que cada quilo de sal poderia conter de 20
mg a 60 mg de iodo. A resolução deve ser publicada no Diário Oficial da
União nos próximos dias. A estimativa é que a agência dará 90 dias para
que o mercado se adeque à nova regra.
A medida visa readequar o nível de iodo seguindo recomendação da Organização Mundial da Saúde (OMS), diz a Anvisa.
A
decisão da agência sanitária, no entanto, está longe de ter consenso na
comunidade médica. A Sociedade Brasileira de Endocrinologia e
Metabologia (SBEM) não concorda com essa diminuição e acredita que, ao
invés de se preocupar com a variação do teor do iodo, a agência deveria
trabalhar pela redução do consumo de sal como um todo.
A
sociedade médica, por meio de nota, declarou que acredita que os
prejuízos da diminuição do iodo, principalmente nas grávidas, são
maiores que os possíveis benefícios dessa redução. Além disso, teme que
os casos de bócio (conhecido também como papo), causado pela falta de
iodo, voltem a aparecer em grande escala, principalmente em municípios
que ficam longe do litoral e onde as pessoas tem pouco contato com o
nutriente.
Fonte: O Globo - Online
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