Uma das
taxas mais elevadas é da caipirinha, que representa 76,66% de seu preço.
Já o chope, 62,20% de seu valor irá aos cofres públicos. Quem pretende
sair às ruas fantasiado também arcará com os tributos embutidos no preço
da fantasia de arame (33,91%) ou de tecido (36,41%), além da máscara de
plástico (43,93%) ou confeccionada com lantejoulas (42,71%).
Outros
acessórios indispensáveis à festa também estão no levantamento feito
pelo IBPT: o colar havaiano tem carga tributária de 45,96%, o spray de
espuma, 45,94%, o apito, 34,48% e o confete, 43,83%. Para acompanhar de
perto os desfiles das escolas de samba, o brasileiro desembolsará até
36,28% em tributos embutidos no valor do pacote que inclui a hospedagem,
o ingresso e o transporte até o sambódromo.
Para o
presidente-executivo do IBPT, João Eloi Olenike, “no Brasil, tributa-se
mais o consumo do que a renda, o que acaba impedindo que as famílias
brasileiras consumam mais e melhor, ainda mais em uma data tão propicia
quanto o Carnaval”, explica.
Confira a carga tributária de alguns itens consumidos no Carnaval:
- Água de coco - 34,13%
- Água mineral - 44,55%
- Apito - 34,48%
- Biquíni com lantejoulas - 42,19%
- Buzina à gás - 45,59%
- Cadeira de praia - 40,62%
- Caipirinha - 76,66%
- Câmera fotográfica - 44,75%
- Cerveja (lata) - 55,60%
- Cerveja garrafa - 55,60%
- Chope - 62,20%
- Colar havaiano - 45,96%
- Confete/ Serpentina - 43,83%
- Fantasia (roupa com arame) - 33,91%
- Fantasia (roupa tecido) - 36,41%
- Máscara de Lantejoulas - 42,71%
- Máscara de Plástico - 43,93%
- Pacote hotel, ingresso e Van - Desfile carnaval - 36,28%
- Pandeiro - 37,83%
- Refrigerante (lata) - 46,47%
- Refrigerante garrafa - 44,55%
- Sorvete de massa- 37,98%
- Sorvete picolé - 37,98%
- Spray de espuma - 45,94%
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