Os
indicadores da pesquisa variam em uma escala que vai de zero a 100
pontos. De acordo com o estudo, quando o índice fica acima de 50 pontos,
os empresários estão confiantes. A CNI observa, no entanto, que o
índice de junho é insuficiente para estimular o investimento industrial.
Embora esteja 6,2 pontos acima do registrado em junho do ano passado, a
confiança do empresário continua abaixo da média histórica de 54
pontos.
"Com a queda de junho, a confiança fica ainda mais
distante do nível necessário para a recuperação da economia", afirma o
economista da CNI Marcelo Azevedo, em nota divulgada pela entidade.
A
confiança é maior nas grandes empresas, segmento em que o ICEI alcançou
54,1 pontos. Nas pequenas empresas, o indicador ficou em 48,8 pontos,
abaixo da linha divisória dos 50 pontos, que separa o otimismo do
pessimismo. A indústria extrativa foi o segmento que apresentou a maior
queda em relação a maio, passou de 57,6 para 52,7.
O indicador de
expectativas caiu de 57,4 pontos em maio para 54,9 pontos em junho, o
que mostra a redução do otimismo dos empresários em relação à situação
da economia brasileira e das empresas nos próximos seis meses. Já o
indicador que revela a percepção dos industriais sobre a situação atual
das empresas e da economia ficou estável, em 46 pontos, indicando, de
acordo com o estudo, que o empresário ainda percebe piora do ambiente
corrente de negócios.
A pesquisa foi feita entre 1º e 12 de
junho, com 2.958 empresas. Dessas, 1.173 são pequenas, 1.112 são médias e
673 são de grande porte. O ICEI antecipa tendências de produção e de
investimento.
Fonte: Agência Brasil
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