Os mandados estão sendo cumpridos em 18 municípios do Rio
Grande do Norte, em 13 unidades prisionais estaduais e no presídio
federal de Porto Velho. Participam da ação 200 policiais militares,
promotores de Justiça, integrantes do Grupo de Atuação Especial de
Repressão ao Crime Organizado (Gaeco) e agentes penitenciários estaduais
e federais.
Segundo as investigações, que duraram dois anos, o
grupo atua no tráfico de drogas, roubo de veículos, explosões de caixas
eletrônicos, homicídios, entre outros crimes. De acordo com o Ministério
Público, a facção estava presente em praticamente todo o sistema
carcerário potiguar e articulava ações com integrantes do grupo
criminoso de outros estados do Brasil.
Anotações apreendidas
durante a investigação continham relação dos criminosos, com nome,
função e número de telefone. Também foram encontrados documentos
bancários que ajudaram a comprovar a movimentação financeira do grupo.
Em
conversas telefônicas interceptadas durante a investigação, integrantes
da facção combinavam resgate de presos, assaltos, roubos de veículos e
planos contra a facção rival que também atua em presídios do estado.
De
acordo com o MP, os alvos da operação vão responder pelos crimes de
organização criminosa, tráfico de drogas, lavagem de dinheiro, entre
outros.
Além disso, o Ministério Público informou que pediu a
fixação de multa de R$ 15 milhões ao WhatsApp pelo descumprimento
reiterado de ordem judicial para permitir acesso a conversas dos
investigados.
Fonte: Agência Brasil
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