Consumidores que estão endividados, mas desejam realizar compras parceladas neste Natal, devem ter cuidado redobrado com os prazos longos de financiamento, para não comprometerem ainda mais a renda.
De acordo com economistas da Serasa Experian, não há problemas em parcelar os presentes, mas acumular dívidas envolve mais incertezas e, no próximo ano, a renda do trabalhador não deverá crescer como em 2010 e 2011.
Os consumidores que aproveitaram a primeira parcela do 13º salário para renegociar dívidas devem priorizar o pagamento dessas parcelas, antes de se comprometer com uma nova dívida. É importante evitar novos débitos, para não ficar inadimplente novamente.
Aos consumidores endividados ou inadimplentes que perderam o controle, os economistas aconselham que busquem a negociação das dívidas. O 13º é uma das melhores alternativas para organizar a vida financeira. Caso ainda não tenha negociado suas dívidas, o consumidor pode tentar fazer isso diretamente com os credores, sem precisar contratar serviços de terceiros.
Parcelas e crédito
Os parcelamentos mais longos devem ser evitados pelos consumidores, pois, segundo os especialistas, eles envolvem mais riscos e incertezas, como perda de emprego ou enfermidade na família. A dica é comprometer apenas uma parcela menor da renda, para que, caso haja alguma eventualidade, o patrimônio do consumidor não seja reduzido.
Os parcelamentos mais longos devem ser evitados pelos consumidores, pois, segundo os especialistas, eles envolvem mais riscos e incertezas, como perda de emprego ou enfermidade na família. A dica é comprometer apenas uma parcela menor da renda, para que, caso haja alguma eventualidade, o patrimônio do consumidor não seja reduzido.
Neste período, o consumidor também deve evitar recorrer às linhas de crédito mais caras, como o pagamento mínimo da fatura do cartão de crédito ou o cheque especial, como opção para obter recursos para as compras de Natal.
Caso queira usar o cheque pré-datado, o consumidor terá de ter disciplina, pois esse tipo de pagamento exige mais controle, já que o extrato bancário deve ser verificado regularmente junto com o canhoto do talão.
Antes de fazer qualquer dívida, os economistas avisam que o consumidor deve se lembrar de que em janeiro há o pagamento do IPVA (Imposto sobre a Propriedade de Veículo Automotor), IPTU (Imposto Predial e Territorial Urbano) e despesas escolares.
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