domingo, 31 de julho de 2016

Ladrão exige prisão de vítima por reagir a assalto

Ladrão exige prisão de vítima por reagir a assalto (Foto: Reprodução)
O desfecho de uma tentativa de assalto que aconteceu na terça-feira, em Curitiba, no Paraná, virou assunto após a reação no mínimo inusitada do ladrão.

Uma adolescente de 17 anos foi abordada pelo homem de 23 anos no ônibus Interbairros 2, e logo reagiu atingindo o bandido com uma arma de choque. Eletrocutado e caído no chão, o assaltante começou a gritar por “socorro” e “polícia”. 
Foi quando o motorista parou o ônibus e parou em frente ao 6º Distrito Policial. O caso foi registrado e o mais inacreditável é que mesmo após o “susto”, o ladrão continuou exigindo que a jovem fosse detida por “agressão”. 
O homem já tinha passagem por polícia, e como estava com vários pertences de outras vítimas, foi preso por roubo e receptação. A adolescente foi ouvida, acompanhada dos pais, conforme a Polícia Civil do Paraná, e em seguida foi liberada.
(Com informações de Paraná On Line)

Estudo aponta redução da síndrome metabólica em adolescentes

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Um levantamento feito pelo Grupo de Estudos de Obesidade da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) apontou que controlar a síndrome metabólica e o processo inflamatório associado à obesidade é tão importante quanto controlar o sobrepeso.

A pesquisa avaliou 69 adolescentes, entre 14 e 19 anos, sendo que 19 têm a síndrome metabólica e 50 não tem a doença. Durante um ano, todos os voluntários passaram por um tratamento, que incluia exercícios físicos, dieta e atendimento piscológico. Depois desse período, constatou-se que, no grupo de pacientes com a síndrome, a prevalência da doença caiu de 27,6% para 13%. 
A síndrome metabólica caracteriza-se pelo excesso de gordura na região abdominal, níveis elevados de triglicérides, alterações nas taxas do colesterol, glicemia e pressão arterial e aumento da circunferência da cintura, o que eleva o risco de problemas cardíacos.  Já o processo inflamatório é caracterizado pela secreção de substâncias pelo tecido adiposo, as quais são capazes de elevar o risco cardiovascular.
“Os adolescentes que tem a síndrome metabólica possuem três ou mais dessas alterações. Com o tratamento interdisciplinar que inclui exercício físico por uma hora três vezes por semana, consulta individual com nutricionista, orientação de nutrição em grupo, consulta individual e em grupo com psicólogo; consulta com médico endocrinologista, encontros com fisioterapeutas para evitar lesões durante o exercício, é possível reduzir os riscos”, disse a nutricionista Deborah Masquio, que idealizou a pesquisa para a tese de doutorado.
Do ponto de vista nutricional, Deborah Masquio afirmou que, para minimizar o processo inflamatório, foi necessário reduzir o excesso de gordura na região abdominal. “Um dos focos principais da intervenção nutricional foi o aumento do consumo de frutas, verduras e legumes e o estímulo à ingestão de substâncias antioxidantes que diminuem o processo inflamatório”. 
“O que sabemos é que é importante controlar o processo inflamatório que vem com a redução de peso e, principalmente, da gordura visceral. É preciso prestar atenção ao tipo de gordura que consumimos. Gorduras saturadas e trans aumentam os marcadores que contribuem para o processo inflamatório. Já as gorduras monoinsaturada e polinsaturadas diminuem a inflamação. É o que hoje já se tenta fazer, com guias de alimentação mais saudável e o equilíbrio da nutrição”, disse.
Fonte: EBC

Justiça determina desbloqueio de R$ 38 milhões do Facebook

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O Facebook do Brasil conseguiu reverter a decisão da Justiça Federal, que havia bloqueado R$ 38 milhões da empresa. A liminar foi expedida sexta-feira (29) pelo Tribunal Regional Federal da 1ª Região, em Brasília.

O bloqueio foi solicitado pelo Ministério Público Federal do Amazonas porque a empresa descumpriu uma determinação judicial que a obrigava a fornecer dados de cadastros e a quebrar o sigilo de mensagens do aplicativo WhatsApp para uma investigação que corre em segredo de justiça.
“Ao conferir proteção absoluta à intimidade, a empresa ultrapassa o limite do razoável, criando um ambiente propício para a comunicação entre criminosos, favorecendo aqueles que cometem crimes graves, como terrorismo, sequestro, tráfico de drogas etc”, declarou o procurador da República Alexandre Jabur, autor do pedido, em nota publicada no site do MPF-AM.
Segundo o procurador, o Facebook argumentou que os conteúdos relacionados aos usuários estão sob responsabilidade dos operadores da empresa nos Estados Unidos e na Irlanda, o que exigiria um procedimento de cooperação internacional para cumprir a decisão.
Quando aceitou o pedido do MPF, a Justiça alegou que a decisão reforçava a previsão do Marco Civil da Internet (Lei 12.965/14) de aplicar a legislação brasileira mesmo em relação a empresas sediadas no exterior.
O Ministério Público Federal do Amazonas declarou que o bloqueio de recursos do Facebook era uma primeira alternativa para tentar conseguir as informações solicitadas antes de pedir a suspensão do funcionamento do aplicativo, como ocorreu recentemente.
No dia 19 deste mês, os usuários do WhatsApp ficaram quatro horas sem acesso à rede social, por determinação da justiça do Rio de Janeiro, porque a empresa se recusou a repassar dados de usuários do aplicativo para uma investigação.
A reportagem não conseguiu contato com representantes do Facebook no Brasil.
Fonte: Agência Brasil

Documentário da Fiocruz debate o combate ao uso do crack

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A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) lançou esta semana o documentário Crack Repensar, no qual aborda a atual política de combate às drogas e lança luz sobre outras formas de enfrentar o problema.

O documentário, de 25 minutos, tem depoimentos de especialistas, juristas, cientistas sociais, defensores públicos e usuários de droga e aborda questões como dependência, redução de danos, encarceramento e internação compulsória. Entre os esclarecimentos, o vídeo mostra que o crack é a única forma fumável da cocaína e que um em cada quatro usuários fica dependente da droga.
Em depoimento, o cientista político e delegado da Polícia Civil do Rio de Janeiro Orlando Zaccone critica a política de combate às drogas, que, de acordo com ele, combate apenas um determinado perfil de pessoas, possibilitada pela legislação. “A construção no ambiente social é cruel, porque quem tem condições de provar que tem condições de comprar a droga é usuário e quem não tem é considerado traficante”, denuncia.
Na visão do cientista político, a guerra às drogas mata mais do que o consumo, e por isso ele defende a regulamentação para o uso de drogas. “Se for regulamentada, a guerra acaba”, acredita Zaccone.
O documentário crítica a política de internação compulsória, e mostra pessoas que utilizam o crack e trabalham, quebrando o estereótipo de dependentes químicos mostrados como zumbis. “Ela [a droga] me ajuda na minha solidão”, diz um usuário.
Para o presidente da Fiocruz, Paulo Gadelha, o documentário se apresenta como um instrumento para aprofundar o debate sobre o consumo e venda de drogas, no momento em que o Brasil está paralisado para o tema. “Essas teses [do filme], em articulações com os movimentos sociais, com o Congresso e com a área jurídica, tentam romper as condições das conjunturas e guiar adiante”.
Redução de danos e descriminalização
O vice-presidente da Fiocruz, Vancler Rangel, responsável pelo programa institucional sobre álcool, crack e outras drogas, explica que a postura da instituição é antiproibicionista e de tratar as drogas como uma questão de saúde pública. “Então esse tipo de produção [o documentário] vem no sentido de esclarecer a sociedade, trabalhar, fustigar o tema, a partir dessa lógica. Contrariamente à perspectiva de guerra às drogas, de isolamento dos usuários. É uma perspectiva de integração e de olhar sobre o problema como um olhar de saúde pública”.
De acordo com ele, a saúde trabalha com terapias substitutivas e uso controlado e consciência do usuário sobre esse uso, o que é chamado de redução de danos. “Quando você tem uma situação onde o usuário tem uso problemático de qualquer droga, você tem que trabalhar com ele na perspectiva de reduzir aquele dano que essa droga está causando para ele por esse uso. É muito difícil você eliminar o uso, a questão da dependência, desse uso, faz parte da relação do humano com as substâncias que tem efeitos psicoativos e inclui também as drogas legais”.
Para ele, houve avanços na política de drogas no país, apesar de pequenos. “As pesquisas de opinião mostram que apesar de ainda termos uma percepção das drogas como um problema insolúvel, que tem que ser tratado como crime, pela lógica penal, temos crescido a compreensão de que essa visão não leva a nada. Então nós temos ganho parlamentares, o que é importante; o mundo jurídico avançou muito nesse sentido, não só no Brasil, mas no mundo, o sistema único de saúde está aberto para isso, com uma série de programas”.
Rangel defende que a política de drogas deve ser discutida com os juristas, mas que passa como primeiro passo pela total descriminalização do uso e abolição de qualquer preconceito. “Nós temos discutido muito a regulação, é preciso que o Estado, de algum modo, entre de maneira mais incisiva, e as experiências internacionais têm demostrado isso para a gente, que o caminho da regulação é um caminho mais razoável. É um caminho que empodera a sociedade, que retira da mão do tráfico, do crime, a situação das drogas, e é um caminho que faz com que a saúde pública, a pesquisa, possa tratar desse assunto de uma maneira mais direta, sem preconceito”.
Crianças, adolescentes e crack
De acordo com a pesquisadora Simone Gonçalves de Assis, organizadora do livro Crianças, Adolescentes e Crack - Desafios para o Cuidado, que reúne pesquisas da Fiocruz sobre o tema, o levantamento nas casas de acolhimento mostram que o principal motivo que leva crianças e adolescentes a essas casas de apoio é o uso de drogas, em especial pelos pais.
Os dados mostram que o Brasil tinha, em 2014, quando a pesquisa foi feita, mais de 300 mil usuários de crack com mais de 18 anos nas capitais e 50 mil crianças e adolescentes, o que corresponde a 0,8% das crianças nessas cidades. Para Simone, o problema é grave pela fragilidade dos envolvidos e a incapacidade do sistema de acolhimento atender a demanda de maneira adequada.
“É um caso de saúde pública pela relevância da substância, das consequências que ela traz. Tem sido tentadas políticas de saúde, mas na área de criança e adolescente é muito frágil ainda. Você recolhe mas não traz o atendimento em saúde.
Ela também defende a política de redução de danos e é contra o proibicionismo que, segundo ela, impera na política de drogas do país. “Eu acho que isso é muito mais uma visão ideológica da sociedade do que uma reação coerente com os estudos científicos que se mostram. Eu acredito piamente que essa política de combate que a gente tem está gerando esse mundo de mortes, de tráfico, de arma. Se a gente pesar o que é mais importante, e com essas respostas científicas da área da saúde, eu tenho total confiança de que a gente tem que tratar usuário de droga como uma pessoa que tem um problema de saúde”.
Fonte: Agência Brasil

Apostador do Rio Grande do Sul ganha R$ 27 milhões na Mega-Sena


dinheiro
O concurso 1842 da Mega-Sena sorteou neste sábado (30) os seguintes números: 16, 18, 22, 24, 34, 43.

O prêmio de R$ 27.801.637,78 saiu para um apostador de Alegrete, no Rio Grande do Sul, que acertou os seis números.  As informações são do site da Caixa Econômica.
Fonte: EBC

sábado, 30 de julho de 2016

5 coisas que a cor da sua urina diz sobre a sua saúde

Será que a cor da sua urina está lhe enviando “alertas” sobre o seu estilo de vida ou mesmo sobre uma possível doença? 

A urina das pessoas varia amplamente de cor. De manhã, ela tende a ser muito mais escura do que no final do dia.
Mas há alguns alertas na cor da sua urina que você não deve ignorar, dizem os especialistas.
A professora Clare Collins, da University of Newcastle, disse que a urina deve ter cor de palha. Se a sua urina é tão incolor quanto a água, é porque você provavelmente tomou mais líquido do que precisava.
Uma urina cor de melaço ou muito escura é um alerta de que você deve se consultar com um médico.
Embora possa ser devido à desidratação extrema, também pode ser um sinal de doenças hepáticas, como hepatite e cirrose, onde há um acúmulo de bilirrubina na urina.
Urina “marrom”
Se a sua urina está marrom escura, isso pode ser um sinal de desidratação severa ou um aviso sobre uma possível doença no fígado.
Cleveland Clinic sugere que você beba muita água e continue verificando a cor da urina para ver se ela muda.
Caso ela continue marrom, entre em contato com um médico.
Urina vermelha
Na maioria dos casos, esta coloração alarmante é apenas o efeito colateral da ingestão de alimentos como beterraba - mas pode ser algo bem pior.
É preciso apenas uma pequena quantidade de sangue para deixar a urina rosada, o que pode acontecer por conta de esportes de alto impacto, que podem causar um efeito sobre a bexiga.
Mas também pode ser um sinal de uma doença mais grave, como pedra nos rins ou até mesmo câncer.
Se o problema persistir, consulte um médico.
Urina clara
Na maior parte das vezes, não é necessário se preocupar, mas em casos raros, os fãs de esportes tomam tanta água que seus corpos não conseguem se livrar dela.
Precisamos frisar novamente que isso é muito, muito raro, mas se você estiver preocupado sobre estar tomando água demais, basta passar a tomar apenas quando estiver com sede, em vez de beber água apenas para melhorar o desempenho.
Amarelo brilhante
Muitas pessoas ficam alarmadas quando percebem que sua urina está ficando amarelo brilhante, mas isso é geralmente causado por suplementos vitamínicos, e o corpo costuma se livrar rapidamente dos nutrientes que não consegue absorver.
Em outras palavras, não se preocupe.
Fonte: Yahoo Notícias

Aleitamento nas primeiras horas de vida pode salvar 800 mil bebês, diz Unicef


Cerca de 77 milhões de bebês, um de cada dois, não tomam leite materno nas primeiras horas de vida, o que lhes priva de nutrientes, anticorpos e contato com a pele da mãe que são essenciais para protegê-los das doenças e da morte, segundo denunciou nesta sexta-feira o Unicef.

"Fazer com que os bebês esperem tempo demais para ter o primeiro contato fundamental com sua mãe fora do útero diminui as possibilidades do recém-nascido de sobreviver e limita a produção de leite da mãe", afirmou em comunicado a assessora superior de nutrição da organização, Francia Bégin.
Além disso, segundo explicou o porta-voz do Unicef em Genebra, Christophe Boulierac, se todos os bebês fossem alimentados só com leite materno desde o momento em que nascem até os seis meses, "mais de 800 mil vidas seria salvas a cada ano, por isso que é uma questão de vida ou morte".
Segundo os especialistas, quanto mais o aleitamento é atrasado, maior é o risco de o bebê morrer no primeiro mês de vida.
Atrasar o aleitamento materno de 2 a 23 horas depois do nascimento aumenta o risco de morrer nos primeiros 28 dias de vida em 40% e atrasá-la por 24 horas ou mais aumenta o risco de morte em 80%.
Os bebês que não tomam leite materno têm 14 vezes mais probabilidades de morrer do que aqueles que se alimentam só com leite materno.
"O leite materno é a primeira vacina do bebê, a primeira e melhor proteção que tem contra a doença e os transtornos. Quase metade das mortes de crianças menores de cinco anos são de recém-nascidos, a aleitamento antecipado pode fazer a diferença entre a vida e a morte", asseverou Begin.
Em muitos países é costume alimentar o bebê com fórmula para lactantes, leite de vaca ou água com açúcar nos três primeiros dias de vida, o que atrasa a lactação.
Os progressos nestas zonas para aumentar a prática do aleitamento foram lentos nos últimos anos.
Na África Oriental e Meridional as taxas de aleitamento precoce aumentaram 10% desde o ano 2000 e nas partes Ocidental e Central do continente não houve mudanças.
E isso apesar de as taxas de mortalidade entre os menores de cinco anos serem as mais altas do mundo.
Na Ásia meridional a taxa de aleitamento precoce experimentou uma melhora (de 16% no ano 2000 a 45% em 2015), mas o Unicef alerta que ainda há 21 milhões de recém-nascidos que não são amamentados em seus primeiros dias.
Em nível mundial, só 43% dos bebês menores de seis meses são amamentados de maneira exclusiva.
Fonte: Uol

Trabalhadores podem consultar informações sobre abono salarial pela internet

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O Ministério do Trabalho lançou ontem (29) uma ferramenta que permite que trabalhadores façam consultas online sobre o abono salarial do PIS/Pasep ano-base 2014. Para fazer a consulta, basta informar o número do CPF ou do PIS/Pasep e a data de nascimento.

sistema está disponível no site do ministério e permite que os trabalhadores consultem se têm direito ao benefício e como fazer para sacá-lo. De acordo com o ministério, cerca de 1,2 milhão de pessoas com direito ao abono este ano ainda não retiraram o benefício, no valor de um salário-mínimo (R$ 880).
Quem tem direito ao PIS deve fazer o saque na Caixa Econômica Federal, e quem tem direito ao Pasep, no Banco do Brasil. Link:
O prazo final para o saque é dia 31 de agosto de 2016. Depois dessa data, o recurso volta para o Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT).
Abono salarial
O benefício do abono salarial assegura o valor de um salário-mínimo anual aos trabalhadores brasileiros que recebem em média até dois salários-mínimos mensais de empregadores que contribuem para o PIS/Pasep.
Fonte: Agência Brasil

Campanha alerta para risco de doenças cardiovasculares nas mulheres

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As doenças cardiovasculares representam 30% das causas de morte entre mulheres com mais de 40 anos, mais que as mortes por câncer ginecológico. Em todo o mundo, as cardiopatias matam por dia 23 mil mulheres, e por ano 8,5 milhões. Diante disso, a Sociedade Brasileira de Clínica Médica (SBCM) lançou hoje (29), na capital paulista, a campanha Mulher Coração, para alertar e orientar as brasileiras sobre a prevenção e o diagnóstico precoce.

O presidente da SBCM, Antonio Carlos Lopes, ressaltou que entre os fatores de risco estão o uso de pílulas anticoncepcionais (que podem aumentar as chances de trombose), má alimentação, falta de atividade física regular e o hábito de fumar. Além disso, mulheres com diabetes, hipertensão e alteração nas taxas de colesterol têm maior predisposição para desenvolver cardiopatias. A chegada da menopausa e as terapias de reposição hormonal também são fatores que aumentam os riscos.
“Esta campanha é muito importante e visa esclarecer a população sobre os problemas que atingem o coração da mulher e que durante muito tempo passaram despercebidos. Essas doenças aumentaram a incidência em decorrência de que hoje a mulher é uma profissional, trabalha sob pressão, tem sua família para cuidar, muitas vezes passa necessidade problemas familiares, fumam, usam pílula, além do fator genético”, listou.
Lopes destacou a necessidade do alerta para os sintomas, porque com o diagnóstico precoce, inclusive para mulheres jovens, é possível evitar a doença ou maiores consequências. O especialista recomendou que as mulheres consultem um médico para fazer uma avaliação adequada antes de começar a fazer exercícios físicos. “É necessário que haja avaliação médica para que o profissional estabeleça a cronologia para essas avaliações. Isso é baseado no biotipo, nos exames clínicos, fatores bioquímicos”.
Informação 
A campanha foi aberta pela madrinha da iniciativa, Viviane Senna, presidente do Instituto Airton Senna. Para ela, a redução de riscos depende do conhecimento, educação, acesso à informação e a saúde da mulher está diretamente vinculada ao conhecimento de como o corpo funciona para tentar evitar os danos.
“Sabemos que as mulheres são muito sujeitas às doenças cardiovasculares, diferente do que se pensava antes. As mulheres são até mais [que os homens]. Eu aceitei estar disponível para a campanha porque sou mulher, sou um alvo típico dessa situação de risco pela idade, pela situação de vida de muito estresse, como grande parte das mulheres. E quero contribuir com essa causa para que tenhamos conhecimento, informação e consciência suficiente para não ser vítima do problema, mas mas para agir sobre ele”, disse.
A campanha está disponível no site www.mulhercoracao.com.br  em outras plataformas, como Facebook e Instagram. 
Fonte: EBC