sexta-feira, 29 de julho de 2016

Os cuidados ao abastecer o carro nos postos de gasolina

  • De olho na bomba
    Relator do Orçamento vai propor aumento de 40 centavos no litro da gasolina Foto: Gabriel de Paiva / Agência O Globo
    Consumidores têm reclamado que, ao pedir gasolina, frentistas abastecem com gasolina aditivada, que é mais cara que a comum, proporcionando um número de litros menor do que o pretendido. Em geral, isso acontece quando o consumidor não observa qual tipo de combustível foi utilizado, quantos litros foram abastecidos, se o valor devido é o cobrado.

  • Origem, preço, validade e quantidade
    Preço dos combustíveis subiu 1,87% segundo o IPCA-15 de fevereiro Foto: Márcia Foletto / Agência O Globo
    Os postos de combustíveis devem informar na entrada do estabelecimento, através de placas, faixas ou totens, os valores que são praticados, segundo regra da Agência Nacional do Petróleo (ANP). É importante o consumidor verificar se os preços das bombas são os mesmos que os anunciados e se há restrição de horário, forma de pagamento ou bomba.

  • Rendimento do combustível
    No Rio, preço médio do litro da gasolina saltou de R$ 3,477 para R$ 3,692, e o do etanol, de R$ 2,579 para R$ 2,86Foto: Leo Martins / Agência O Globo
    Abasteça em posto de confiança e verifique o rendimento do combustível: além da qualidade, a quantidade também é adulterada. Há bombas que chegam a abastecer até 20% menos por litro. A bomba deve ter selo do Inmetro e lacre para evitar uso de dispositivos fraudulentos. Quando o posto tiver bandeira, só pode vender combustível da mesma marca.

  • Etanol
    Boa parte dos economistas acredita em novo reajuste dos combustíveis no ano que vem Foto: Fabio Rossi / Agência O Globo
    Nas bombas, verifique o nível do densímetro, o tubo transparente onde passa o combustível, e é possível perceber a quantidade de água. O máximo permitido pela Agência Nacional do Petróleo (ANP) é de 5% ou há adulteração. O etanol deve ser límpido, isento de impurezas a cor alaranjada significa adulteração.
  • Gasolina
      Foto: Domingos Peixoto / O Globo
    Caso suspeite da qualidade da gasolina, o consumidor pode pedir ao funcionário do posto que realize na hora o “teste da proveta”, que mede a porcentagem de etanol misturado. Veja o tipo de gasolina que está sendo utilizado. A gasolina tem validade: são até três meses no depósito do posto. Por isso, muitos empurram o tipo mais caro com menos saída.

  • Lubrificante e aditivos
    Atenção ao trocar lubrificantes e fluídos, que têm prazo de validade a ser respeitado, como também conferir se o preço está na prateleira. O consumidor deve estar atento às afirmações de frentistas de que ‘o óleo está baixo’. Salvo vazamento, não é comum isso ocorrer. Consulte o manual e veja quando realizar a troca. É comum postos comissionarem frentistas para realizar a venda.

  • Fluídos de freio
    O fluído de freio tem validade. Após o seu vencimento, o produto absorve umidade, especialmente no litoral e localidades mais úmidas. Com isso, perde eficiência quando forma bolhas de ar e uma espécie de borra que dificulta a frenagem, podendo causar sérios acidentes.

  • Atenção ao pagar
    Vendas de gasolina C (na bomba, já com a adição de etanol anidro) caíram 11,2% em agosto em relação ao mesmo mês do ano passado e já acumulam recuo de 5,9% nos primeiros oito meses do anoFoto: Gustavo Stephan / Agência O Globo
    Peça a nota ou cupom fiscal. Ao pagar com cartão, confira se os valores cobrados estão corretos. Para denunciar irregularidades, o consumidor pode procurar o Procon-SP (pelo 151 ou no site www.procon.sp.gov.br); IPEM (pelo (11) 3581-2000 ou no www.ipem.sp.gov.br); e ANP (www.anp.gov.br), pelo 0800 970 0267.
Fonte: O Globo

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