sábado, 30 de setembro de 2017

Quase 50% dos fumantes querem deixar o cigarro nos próximos meses, indica estudo


CigarroNos próximos seis meses, 49% dos fumantes do país planejam deixar o cigarro, o maior índice registrado entre todos os países que compõem o Projeto ITC Brasil – pesquisa que mede o impacto psicossocial e comportamental de políticas para o controle do tabaco. Os resultados foram divulgados ontem (29) durante o Congresso Instituto Nacional do Câncer (Inca) 80 anos, realizado no Rio de Janeiro.
Os dados do Projeto Internacional de Avaliação das Políticas de Controle do Tabaco (Projeto ITC Brasil) englobam informações relativas a 24 países. Entre os principais motivos apontados pelos fumantes para deixar o hábito estão a preocupação com a própria saúde, com os danos que possam vir a causar em outras pessoas pelo tabagismo passivo e com a possibilidade de dar mau exemplo a crianças. A pesquisa indica, entre outros aspectos, que os fumantes brasileiros estão altamente motivados para deixarem de fumar e apoiam novas ações governamentais de combate ao tabagismo.
Para a diretora-geral do Inca, Ana Cristina Pinho, os dados significam um “pedido de socorro” por parte dos fumantes do país, que querem deixar o vício mas não conseguem. “Os números mostram com muita clareza o que significa a dependência física e psíquica de uma droga. O fumante tem a consciência de que o tabaco é danoso à sua saúde, mas não consegue se libertar da dependência”.
Para a diretora-geral do instituto, “o fumante tem a consciência de que fumar é nocivo à sua saúde  e à de sua família, e todo o impacto social envolvido. Os números constituem sim em um pedido de socorro por parte dos que querem deixar o vício”, enfatiza.
De acordo com a pesquisa, os resultados relativos aos que planejam deixar o vício nos próximos seis meses no Brasil  indicam “um índice bastante elevado, principalmente se comparado ao de países desenvolvidos com programas estruturados de controle ao tabaco como Estados Unidos (índice de 37%), França (34%), Inglaterra (33%) e Alemanha (apenas 10%)”.
Além de registrar o maior percentual de entrevistados que planejam deixar o cigarro nos próximos seis meses, o estudo revela que fumantes e não fumantes apoiam a criação de novas ações governamentais para o combate ao tabagismo.
A secretária-executiva da Comissão Nacional para Implementação da Convenção-Quadro para o Controle do Tabaco (CONICQ), Tânia Cavalcante, destaca que a mudança de visão da sociedade brasileira em relação ao cigarro é fruto do trabalho de diversos atores ao longo dos anos. “Essa mudança na postura em relação ao hábito de fumar, que era bem visto e amplamente estimulado no Brasil entre as décadas de 70 a 90, é fruto de um longo trabalho desenvolvido pelo Inca e pelo Ministério da Saúde, em parceria com secretarias de saúde e a sociedade civil", aponta.
Proibição e regulamentação
Outra constatação da pesquisa é a de que existe um forte apoio até mesmo para a proibição total da comercialização dos produtos de tabaco. O Projeto ITC perguntou a todos os 1.358 entrevistados, entre setembro de 2016 e março de 2017, se eles apoiam ou se opõem a uma proibição total de produtos de tabaco nos próximos 10 anos caso o governo forneça tratamento para ajudar fumantes a deixarem o vício. Os resultados mostram que 68% dos fumantes e 77% dos não fumantes pesquisados “apoiam” ou “apoiam fortemente” essa proibição.
Vera Luiza da Costa e Silva, chefe do secretariado da Convenção do Controle de Tabaco da Organização Mundial de Saúde (OMS), ressaltou durante o congresso que a proibição do tabaco não está em pauta.
“Os dados do ITC não propõem essa proibição, eles simplesmente utilizam este indicador como medida da não aceitação social do produto por parte do fumante e do não fumante. E quando você vê que uma parte grande da população acha até que proibir seria uma solução, é porque a situação está chegando a um ponto em que o produto não está sendo bem aceito”, disse.
Para ela, os resultados da pesquisa são um estímulo para se discutir como avançar na regulamentação do uso de outras substâncias, como o álcool e alguns produtos alimentícios. "[Pensar] em como se avançar dentro da mesma lógica de regulamentar. Não é proibir, é regulamentar. E ter um olhar, dentro desta regulamentação, voltado principalmente para os adolescentes e para a população de baixa renda”, disse.
A importância da regulamentação também foi defendida pela diretora-geral do Inca, Ana Cristina Pinho. Para ela, ao contrário das drogas ilícitas, no caso do cigarro o que se pretende é reduzir o consumo via estrangulamento do acesso ao produto.
“É o caso de dificultar o consumo via estrangulamento, dificultando o início do hábito, daí a importância de uma política educativa tendo como meta dificultar o vício do hábito de fumar: e aí o público-alvo é a criança e o adolescente, porque 90% dos fumantes adquirem o hábito nesta fase da vida”, destaca.
No entendimento de Ana Cristina, “é necessário primeiro desmistificar, tirar o glamour do hábito pelo tabaco". Esse trabalho passa por medidas relacionadas à indústria tabagista, como a padronização das embalagens e a questão dos aditivos que adicionam sabores aos cigarros. No entanto, ações desse tipo envolvem a formulação de legislação específica.
“Já existem muitos projetos que contemplam algumas dessas medidas, mas o lobby no Congresso Nacional é muito forte por conta de parlamentares ligados diretamente à indústria tabagista. E eles [projetos] estão lá parados e são de difícil aprovação. Mas é um desafio que precisa ser encardo porque o custo para o país é muito alto”, argumenta.
Fonte: Agência Brasil

Internet fixa registra 19.485 novos clientes em agosto


Receita amplia uso da internet para tornar mais rápido o atendimento dos contribuintes
O serviço de internet banda larga fixa registrou nos últimos 12 meses um aumento de 5,51%, o que representa 1.461.075 usuários. Em agosto, houve um aumento de 19.485 usuários, 0,07% quando comparado ao mês de julho. Os dados foram divulgados hoje (29) pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel).
Nos estados, nós últimos 12 meses, os maiores aumentos foram registrados no Rio Grande do Norte, com 51.200 novos clientes, um aumento de 19,08% ; em seguida vem o Amapá, com 7.968 novos usuários, um incremento de 15%, e o Ceará, com um aumento de 14,34%, somando 86.581 novos clientes.
Em comparação com agosto do ano passado, a Claro Brasil apresentou aumento de 345.627 (4,13%) na sua base de assinantes. A operadora também lidera na comparação de agosto com julho, foram mais 68.934 assinantes (0,80%).
Em seguida aparece a Vivo, que registrou, nos últimos 12 meses, um aumento de 1,92%, com 143.346 novos clientes, e a TIM com mais 68.836 usuários (21,54%). Na comparação de agosto com julho, a Vivo apresentou um aumento de 0,26%, com 19.707 novos clientes, e a e TIM, de 2,61%, com 9.894 novos clientes.
A Oi apresentou um recuo de 0,17% nos últimos 12 meses, com sua base de assinantes passando de 6.396.934 para 6.386.326. O mesmo cenário se repete na comparação entre agosto e julho, quando houve uma diminuição de 0,7% no número de clientes, o que representa menos 45.176.
A empresa, que está entre as maiores prestadoras de serviços de telefonia fixa e móvel, banda larga, TV por assinatura e uma das maiores provedoras de infraestrutura do setor de telecomunicações, passa por um processo de recuperação judicial. A tele acumula dívidas de R$ 65,4 bilhões em bônus, dívidas bancárias e responsabilidades operacionais.
Na quinta-feira (28), a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) decidiu adiar a reunião marcada para analisar a abertura de processo para cassar as concessões e autorizações da Oi para operar os serviços de telefonia fixa, celular, banda larga e TV por assinatura.
A decisão da agência reguladora foi comunicada por meio de nota e ocorre após a Justiça autorizar o adiamento da assembleia geral de credores, que avaliará o plano de recuperação da empresa. A Justiça acatou o pedido da Oi e postergou para o dia 23 de outubro a assembleia, inicialmente marcada para o dia 9.
Acesso
Apesar do aumento na base de assinantes, os dados mostram ainda que o acesso à banda larga fixa ainda está distante para a maioria da população. Dados de pesquisa elaborada pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) mostram que, no país, pouco mais da metade dos brasileiros têm acesso à banda larga. A velocidade média é de 6,8 Mbps (megabits por segundo), abaixo da média mundial, que é de 7,2 Mbps.
Números do Ministério da Ciência Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC) mostram que 60% das residências brasileiras não têm internet com mais de 30 Mbps. Com mais de 10 Mbps, suficiente para assistir a vídeos, são 45% das casas brasileiras.
Fonte: Agência Brasil

Cartão de confirmação do Enem estará disponível no dia 20 de outubro


Image result for Cartão de confirmação do Enem estará disponível no dia 20 de outubroO cartão de confirmação do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) deste ano estará disponível na página eletrônica do exame a partir do dia 20 de outubro. O cartão informa o local onde cada estudante fará as provas, além do número de inscrição e dos horários das provas.
Para ter acesso ao cartão de confirmação, o aluno deve informar seu CPF e a senha cadastrada no momento da inscrição. No cartão, informa-se também se o estudante pediu atendimento especializado e ou específico e qual a opção de língua estrangeira – inglês ou espanhol.
Neste ano, o Enem será realizado em dois domingos, nos dias 5 e 12 de novembro. A abertura dos portões será às 12h e o fechamento às 13h. O início dos testes será às 13h30, sempre tendo como referência o horário de Brasília.
No primeiro domingo, os estudantes farão testes de ciências humanas, linguagens e redação e terão cinco horas e meia para fazer o exame. No segundo domingo, as provas serão de matemática e ciências da natureza, com prazo de quatro horas e meia.
Segurança
Neste ano, a prova do Enem será personalizada, ou seja, os participantes receberão cadernos de questões identificados com nome e número de inscrição, informações que também passam a constar nos cartões de resposta encartados. Até o ano passado, os participantes recebiam o cartão de resposta separado e faziam a identificação com a cor de sua prova.
Outra medida de segurança que será adotada neste ano são os detectores de ponto eletrônico, que serão usados para identificar participantes que tentarem usá-lo, assim como aparelhos de transmissão, que, eventualmente, possam ter burlado a inspeção por meio de detectores de metal. O novo recurso é um receptor avançado de detecção de campo próximo, capaz de acusar a emissão de sinais em radiofrequência de wi-fi, bluetooth, celulares e em transmissões ilegais.
Fonte: Agência Brasil

Brasil entra com recurso na OMC contra decisão sobre subsídios à indústria

Image result for Brasil entra com recurso na OMC contra decisão sobre subsídios à indústriaA Organização Mundial do Comércio (OMC) informou ontem (29) que o Brasil entrou com recurso contra decisão do organismo internacional questionando subsídios à indústria nacional, entre eles os estímulos ao programa Inovar-Auto. O relatório da OMC sobre a decisão foi divulgado no dia 30 de agosto.
O processo contra os subsídios brasileiros foi iniciado pela União Europeia e Japão. Segundo comunicado no site da OMC, os recursos à entidade devem ter base na lei, trazendo, por exemplo, interpretação de dispositivos legais, e não podem rediscutir questões já estabelecidas pelo painel que analisou o caso.
Cada recurso é avaliado por três membros de uma comissão permanente de análise de apelações. Geralmente, essa comissão tem até três meses para concluir seu relatório. A OMC divulgará nos próximos dias os detalhes dos argumentos apresentados pelo Brasil.
O governo brasileiro trabalha em uma nova política automotiva para substituir o Inovar-Auto, batizada de Rota 2030. O novo programa, que entra em vigor em janeiro de 2018, deverá conceder estímulos iguais à indústria nacional e a importadores, a fim de não suscitar questionamentos na OMC.
Fonte: EBC

Inadimplência das empresas cresce, mas aumento é o menor em sete anos, diz SPC


Image result for Confiança do consumidor continua volátil e volta a cair em setembro, revela CNIA inadimplência das empresas cresceu 3,42% no último mês de agosto na comparação com o mesmo período do ano passado. Apesar da alta, o Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil), autor da pesquisa, divulgou que se trata do aumento mais comedido para os meses de agosto em sete anos de série histórica. Em períodos anteriores, as altas foram de 7,61% em 2016; 9,90% em 2015; 7,64% em 2014; 8,32% em 2013; 11,67% em 2012, e 13,79% em 2011.
De acordo com a economista-chefe do SPC Brasil, Marcela Kawauti, mesmo em meio à crise econômica que o país atravessa, essa desaceleração do aumento da inadimplência entre as empresas ocorre em virtude da maior restrição ao crédito e menor inclinação ao investimento por parte dos empresários.
“Se, por um lado, o recuo da atividade econômica provoca queda no faturamento das empresas e na capacidade desses empresários honrarem seus compromissos, por outro, os índices de inadimplência vêm crescendo em um ritmo menor, em decorrência da maior restrição ao crédito e da menor propensão a investir. Com menos custos e menos tomada de crédito, há também menos endividamento”, explicou a economista.
Na comparação mensal – entre julho e agosto deste ano – houve uma leve queda de 0,29% no volume de empresas inadimplentes. Nos meses anteriores, o SPC havia registrado alta no índice de 0,42% em junho e 0,08% em julho.
“Para os próximos meses, espera-se que atividade econômica siga uma lenta recuperação e que os empresários permaneçam cautelosos devido ao cenário de grande incerteza política e econômica, o que deve manter o crescimento da inadimplência das empresas em patamares discretos frente à série histórica como um todo”, afirma o presidente da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL), Honório Pinheiro.
Setores
Entre os segmentos de empresas devedoras, as altas mais expressivas ficaram com os ramos de serviço (5,60%) e indústria (2,29%), seguidos pelas empresas que atuam no setor de comércio (2%) e no ramo da agricultura (0,77%).
Já do lado credor – empresas que deixaram de receber de outras empresas – o destaque foi a indústria, que registrou alta de 6,27% na quantidade de pagamentos que deixou de receber. No comércio, a alta observada chegou a 4,83% em agosto de 2017, em relação a agosto do ano passado. Os atrasos com empresas do setor de agricultura caíram 21,12% no período analisado e 0,64% entre as empresas do ramo de serviços, que englobam bancos e financeiras.
Dados regionais
Os dados regionais mostraram que a Região Sudeste liderou o crescimento da inadimplência entre as empresas. Na comparação com o mesmo mês do ano passado, o número de pessoas jurídicas com contas pendentes na região cresceu 3,64%. Em seguida, aparecem as regiões Nordeste, que registrou alta de 2,88% na mesma base de comparação; Norte (2,73%); Centro-Oeste (2,38%), e Sul (2,35%).
Outro indicador mensurado pelo SPC Brasil e pela CNDL é o de dívidas em atraso. Nesse caso, o crescimento também foi o menor já observado para os meses de agosto, desde o ano de 2011: alta de 0,8% na comparação anual. Na comparação mensal, ou seja, na passagem de julho para agosto, o índice caiu 0,46%.
Fonte: Agência Brasil

Conta de luz de outubro terá bandeira vermelha, com cobrança extra mais alta

Conta de luz (Arquivo/Agência Brasil)A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) anunciou ontem (29) que a bandeira tarifária das contas de luz em outubro será a vermelha patamar 2. A tarifa é a mais cara do modelo e representa a cobrança de taxa extra de R$ 3,50 a cada 100 Quilowatt-hora (kWh) consumidos. Em setembro, a bandeira tarifária das contas de luz foi a amarela, com taxa extra de R$ 2 para cada 100 kWh de energia consumidos.
Segundo o diretor-presidente da Aneel, Romeu Rufino, a decisão foi tomada devido à baixa vazão das hidrelétricas, porque as chuvas em setembro ficaram abaixo da média. “Em função do regime hidrológico muito crítico, este setembro foi o pior mês de setembro, do ponto de vista da vazão, da série histórica do setor elétrico”.  Apesar do alerta, Rufino disse que não há risco para o abastecimento de eletricidade.
Desde que a bandeira vermelha passou a ter dois patamares, 1 e 2, em janeiro de 2016, esta é a primeira vez que o nível mais alto é acionado. A tarifa extra mais alta se deve à necessidade de operar mais usinas térmicas, cujo custo de produção da energia é mais alto que a da produzida nas hidrelétricas.
Na semana passada, o Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico (CMSE), ligado ao Ministério de Minas e Energia, havia decidido não acionar as usinas termelétricas mais caras, o chamado “despacho fora da ordem de mérito” mas aprovou, se necessário, o aumento da importação de energia elétrica da Argentina e do Uruguai “na medida em que for possível”.
Na reunião, o CMSE também decidiu retomar a operação de três usinas termelétricas que estão paradas. Segundo o comitê, as usinas de Araucária, Cuiabá e Termonorte II “são capazes de produzir energia a preços mais competitivos se comparados com os de outras usinas térmicas.”
Economia de energia
Além disso, a Aneel também realizará uma campanha de conscientização do uso da energia elétrica. Entre as recomendações que a agência fará, estão a de usar a temperatura morna do chuveiro e tomar banhos mais curtos, de até cinco minutos; diminuir ao máximo a utilização de ar-condicionado e não deixar portas e janelas abertas em ambientes com o equipamento; não colocar alimentos quentes e deixar a porta da geladeira aberta apenas o tempo que for necessário; e utilizar iluminação natural ou lâmpadas econômicas, além de apagar a luz ao sair de um cômodo.
Fonte: EBC

Confiança do consumidor continua volátil e volta a cair em setembro, revela CNI


Image result for Confiança do consumidor continua volátil e volta a cair em setembro, revela CNIDepois de subir em agosto, a confiança do consumidor caiu 3,1% em setembro, revelou ontem (29) a Confederação Nacional da Indústria (CNI). O Índice Nacional de Expectativa do Consumidor (Inec) fechou o mês no menor nível em um ano e meio, mostrando pessimismo em relação à inflação, ao emprego e à renda.
O indicador atingiu 98,5 pontos em setembro. Este é o menor valor desde abril de 2016, quando o índice tinha registrado 97,5 pontos. Segundo a CNI, a confiança do consumidor continua volátil e, desde junho do ano passado, o indicador tem oscilado abaixo da média histórica de 108,2 pontos, alternando descidas e subidas.
Neste mês, os consumidores estão mais pessimistas em cinco dos seis componentes do Inec: piora do desemprego (-7,6%), aumento da inflação (-3,4%), queda da renda pessoal (-3,7%), aumento do endividamento das famílias (-5,8%) e agravamento da situação financeira (-3,7%). Apenas as expectativas em relação às compras de bens de maior valor agregado aumentaram, tendo subido 2,1% em setembro na comparação com agosto.
Calculado pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) em parceria com o Ibope, o Inec representa o sentimento dos brasileiros em relação à situação e às expectativas econômicas das famílias e do país. Quanto maior o índice, mais otimistas estão os consumidores. Nesta pesquisa, foram entrevistadas 2 mil pessoas em 126 municípios entre 15 e 20 de setembro.
Fonte: Agência Brasil

Adesão ao programa de regularização tributária e Refis Rural é prorrogada

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O prazo de adesão ao Programa Especial de Regularização Tributária (Pert), que terminaria ontem (29), foi prorrogado até o dia 31 de outubro. Uma medida provisória prorrogando o prazo foi publicada em edição extra do Diário Oficial da União desta sexta-feira (29).
De acordo com a MP, as empresas e pessoas físicas que aderirem ao programa em outubro, terão que pagar acumuladamente três parcelas.
Na última terça-feira (26), o plenário da Câmara dos Deputados aprovou a medida provisória que cria o Pert. O texto foi aprovado em votação simbólica. Antes de seguir para apreciação do Senado, deputados ainda precisam analisar as sugestões de destaques à MP. Para não perder a validade, a medida precisa ser analisada nas duas Casas até o dia 11 de outubro.
Na quinta-feira (28), a secretária do Tesouro Nacional, Ana Paula Vescovi, disse que as perdas com as mudanças no Pert chegam a R$ 5 bilhões. De acordo com a secretária do Tesouro, a versão atual do texto aprovado reduz a estimativa de arrecadação com o Pert, também conhecido como novo Refis, de R$ 8,8 bilhões para R$ 3,8 bilhões.
Ao editar a medida provisória, no fim de maio, a equipe econômica previa arrecadar R$ 13 bilhões com a renegociação das dívidas. No entanto, as alterações na Câmara, que incluiu descontos nas multas e nos juros não previstos no texto original, reduziram a arrecadação esperada.
Refis rural
A edição extra do Diário Oficial também altera medida provisória que institui o Programa de Regularização Tributária Rural. A adesão ao programa também terminaria hoje e foi estendido até o dia 30 de novembro.
Fonte: EBC

sexta-feira, 29 de setembro de 2017

Censo Agropecuário começa neste domingo e visitará 5 milhões de estabelecimentos


lavoura agricultura familiarO Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) vai a campo para identificar e conhecer as características e a produção dos estabelecimentos agropecuários do Brasil. A pesquisa para o Censo Agropecuário, Florestal e Aquícola 2017 começa neste domingo (1º de outubro) e visitará mais de cinco milhões de estabelecimentos até fevereiro de 2018, de acordo com informações da Secretaria Especial de Agricultura Familiar e do Desenvolvimento Agrário (Sead).
De acordo com a secretaria, serão cerca de 19 mil recenseadores percorrendo todo o território brasileiro para coleta de dados nos 5.570 municípios. A pesquisa trará informações sobre a produção, equipamentos usados, localização, entre outros pontos.
A coleta de dados será realizada nos estabelecimentos agropecuários no território nacional, o que abrange unidades de produção ou exploração dedicada, total ou parcialmente, atividades agropecuárias, florestais e aquícolas, independentemente do tamanho e forma jurídica.
O IBGE incentiva que os agricultores recebam as equipes do Censo. "Eles precisam se fazer visíveis. A gente sabe que os agricultores familiares são responsáveis por uma parcela muito significativa da produção de alimentos e o Censo é uma forma de afirmar isso",  diz o coordenador técnico do Censo Agro no Distrito Federal, João Carlos de Lima.
A secretaria informou ainda que os recenseadores estarão devidamente uniformizados, portando crachá e o Dispositivo Móvel de Coleta (DMC).
*Matéria atualizada para correção às 11h03. Diferentemente do informado anteriormente, a fala sobre a importância de participar do censo é do coordenador técnico, e não da nota do IBGE.
Fonte: Agência Brasil

A cada 40 segundos, uma pessoa morre vítima de doença cardiovascular no Brasil

pressão arterial, hipertensão arterial
Em todo o mundo, cerca de 17,5 milhões de pessoas morrem vítimas de doenças cardiovasculares, a cada ano, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS). No Brasil, a situação não é diferente. A média anual chega a 350 mil, o que corresponde a uma vida perdida a cada 40 segundos; a duas vezes mais que todas as mortes decorrentes de câncer e seis vezes mais que as provocadas por todas as infecções no país.
Apenas entre janeiro e setembro deste ano, foram 240 mil mortes por problemas cardíacos.Para alertar a sociedade, a Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC) promove nesta sexta-feira, 29, Dia Mundial do Coração, a campanha Movidos pelo coração.
O objetivo da campanha é convencer a população a adotar medidas preventivas. Atividades em algumas cidades e ações na Internet promoverão essa sensibilização, que pode ser definitiva na vida de muitas pessoas. Isso porque, segundo o presidente da SBC, Marcus Bolivar Malachias, “a metade dessas mortes poderia ser evitada ou postergada por muitos anos com prevenção e cuidado”.
Praticar atividades físicas; ter uma alimentação balanceada; controlar o colesterol, a pressão arterial e o diabetes; evitar fumar; consumir moderadamente álcool e sal e usar corretamente a medicação indicada pelo médico, quando for o caso, são exemplos do que deve ser feito para evitar doenças arteriais coronárias, acidentes vasculares cerebrais (AVC) e outros problemas.
Embora as doenças e também as formas de combatê-las sejam conhecidas da comunidade médica e mesmo da população em geral, o Brasil tem vivenciado a ocorrência precoce desses problemas. Metade dos infartos fatais, que deveriam atingir sobretudo idosos, ocorre, atualmente, em pessoas com menos de 60 anos.
O número de atingidos com menos de 40 também tem crescido, segundo a SBC. Uma das explicações para esses fatores é que “o brasileiro não se trata”, sentencia Marcus Bolivar Malachias. Ele aponta que 80% dos hipertensos sabem que devem se cuidar, mas não adotam reeducação alimentar ou atividades físicas. Muitos também não tomam os remédios indicados para o tratamento, inclusive porque esse tipo de doença não costuma ser sintomática. Caso tudo isso fosse feito, a pessoa hipertensa poderia ter mais 16,5 anos de expectativa de vida.
“Nosso maior desafio é diminuir o hiato entre a ciência, os conhecimentos e as tecnologias e a sua aplicatividade, por isso é importante fazer com que as pessoas se conscientizem, porque a saúde começa com o autocuidado”.
De acordo com Malachias, o Brasil possui um número alto de cardiologistas, 14 mil, ficando atrás apenas dos Estados Unidos. O sistema de saúde do país também possibilita o cuidado, apesar das dificuldades que podem ser encontradas para se obter assistência médica especializada. “Hoje, nós demandamos muita consulta com pouca resolutividade, porque após a consulta o tratamento deve continuar”, explica.
Além disso, o estresse tem se tornado um fator de risco recorrente, inclusive entre os jovens. A alta liberação de hormônios como a adrenalina e cortisol provocam instabilidade e elevam a pressão sanguínea e os batimentos cardíacos, podendo provocar infarto ou AVC. Para combatê-lo, a SBC indica algumas pequenas práticas, como se alimentar melhor, praticar atividades físicas, dormir melhor e até rir mais. Em caso desse estado de tensão ocorrer com frequência, é importante buscar ajuda para saber se pessoa está sofrendo de algum distúrbio de ansiedade.
Alimentação equilibrada
A obesidade é outro fator de risco que pode ser enfrentado. Hoje, cerca de 50% da população brasileira tem sobrepeso. O crescimento do problema tem acompanhado as mudanças nos hábitos alimentares, como a proliferação de fast foods. De acordo com o Guia Alimentar para a População Brasileira, os pratos tradicionais das diferentes regiões do país são aliados no combate à obesidade e outras doenças, pois são baseados em alimentos frescos produzidos nas proximidades dos locais de consumo, e diversificados, o que garante o necessário balanceamento alimentar.
Por isso, o presidente da SBC defende que é preciso estimular e garantir condições para que as pessoas possam comer alimentos in natura de forma mais barata e que elas tenham informações, como a procedência dos produtos. Ele também alerta a população para que não mude seus hábitos para seguir qualquer informação disponibilizada, por exemplo, em redes sociais. Nelas é possível encontrar notícias diversas que propõem, por exemplo, consumo excessivo de ovo ou gordura como supostas descobertas do mundo científico. “O melhor a fazer é seguir a natureza, que é equilibrada. Não existe alimento bom ou ruim A moderação é o que faz bem”, conclui.
Fonte: EBC

Confira quais são os temas que podem ser abordados na redação do Enem


Estudantes observam prova do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) AGUARDAR RETORNO!!!
Para quem vai fazer o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), a preparação para a redação é fundamental. Isso porque essa prova vale 1000 pontos, enquanto nas outras áreas de conhecimento, o valor varia por conta da Teoria de Resposta ao Ítem (TRI), método que dá pesos diferentes para as questões de acordo com o número de erros e acertos.
A exemplo dos últimos anos, a redação do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) deste ano deve continuar tratando de temas sociais. “A gente especula que a prova continue tratando de algum tema de grande abrangência e polêmica social, como tem sido nos últimos anos”, avalia o professor de sociologia e filosofia de uma escola particular do Rio de Janeiro Leandro Vieira, que também dá aula de atualidades para alunos que se preparam para a prova.
Entre as apostas do professor estão a questão ambiental e a mobilidade urbana, com foco no transporte público nas grandes cidades. “Esse tem sido um grande tema, desde os grandes eventos como a Copa e as Olimpíadas, e costuma ser cobrado na redação do Enem”, diz. Ele também lembra do assunto liberdade de expressão. “Nos últimos anos tem havido um grande debate sobre o que pode ou não ser dito, os limites para a liberdade de expressão”, diz.
A professora do laboratório de redação de um colégio particular de São Paulo Maria Aparecida Custódio elaborou uma lista com cerca de 30 temas possíveis para a prova deste ano. Entre os destaques estão os caminhos para combater a homofobia no Brasil, a gravidez na adolescência, os hábitos alimentares relacionados à obesidade infantil, o bullying e a violência nas escolas. Entre os temas ambientais, a professora destaca como possíveis assuntos a serem abordados na prova as crises hídrica e energética, o marco da biodiversidade, a produção de lixo e o consumo sustentável. “São assuntos da atualidade, que mobilizam a opinião pública e que são de interesse de todos nós”, diz.
Maria Aparecida lembra que os temas do Enem são predominantemente nacionais e sempre temas sociais, ambientais e relativos a direitos humanos. “São assuntos que de alguma maneira representam um problema que exige uma possível intervenção”, diz. Segundo a professora, o Enem sempre propõe temas que envolvem tanto a participação do Estado como da sociedade.
A coordenadora de redação de uma escola de Brasília Carolina Darolt também aposta que a redação do Enem deve continuar abordando a temática social e comportamental, como nos últimos cinco anos. Ela também cita a questão ambiental, com foco na escassez da água e na Floresta Amazônica. Mobilidade urbana e bullying também são possíveis temas, segundo a professora.
No entanto, para Carolina, o aluno não deve perder tempo tentando adivinhar um possível tema da redação. “Estar preparado para receber qualquer tema é mais importante que acertar o tema. Ele deve pensar em referências textuais que poderiam permear muitos temas”, diz.
Saiba quais são os aspectos avaliados na prova de redação
Estratégia de estudos
Faltando pouco mais de um mês para a prova de redação do Enem, a sugestão dos professores é analisar as provas passadas e trabalhar a compreensão dos temas que já foram propostos. A professora Carolina Darolt sugere que os alunos façam exercícios para entender o tema como um todo, não só escrever o texto.
“Às vésperas da prova, montar uma boa estrutura em relação a temas passados seria mais produtivo do que só produzir redações excessivamente. Refletir sobre os temas agora talvez seja tão importante quanto produzir textos”, diz.
Segundo ela, um bom exercício é pegar as cinco últimas provas e ler o tema e a coletânea de textos que acompanham a proposta. Depois da leitura, é importante montar uma estrutura de argumentação, ou seja, analisar qual seria a tese apresentada diante do tema e quais seriam os argumentos.
O texto da redação do Enem deve ser dissertativo e o candidato deve apresentar uma proposta de solução para o problema proposto, a chamada intervenção. Também deve ser apresentada uma referência textual sobre o tema. “Não precisa ser filósofo ou fato histórico, pode ser uma música, uma leitura, um documentário. Pensar em referências que poderiam valorizar a argumentação”, diz Carolina.
Os professores também destacam a importância de o aluno estar atualizado com os noticiários. “Isso demonstra que ele é um candidato inserido no mundo, fortalece e dá credibilidade para a argumentação”, explica Carolina. Já o professor Vieira alerta que é preciso ter cuidado com a fonte das informações, especialmente na internet, onde há muitas notícias falsas.
Maria Aparecida Custódio diz que, nessa reta final não adianta tentar recuperar o tempo perdido, fazendo uma redação por dia, pois isso vai fazer com que a qualidade dos textos não seja boa. O que o aluno deve fazer, segundo ela, é observar as redações que tiveram uma nota boa no ano passado, pois os critérios estão sendo mantidos.
Neste ano, a prova do Enem será realizada em dois domingos. Em 5 de novembro, serão aplicadas as provas de linguagens, códigos, redação e ciências humanas. No dia 12 de novembro será a vez das provas de ciências da natureza e matemática. O exame será aplicado em 1.724 municípios, para 6.731.203 inscritos.
Temas da redação do Enem nos últimos cinco anos

 Fonte: Agência Brasil





















Profissionais com cursos técnicos têm em média 18% de acréscimo na renda

Construção civil
Pesquisa encomendada pelo Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai) revela que profissionais que fizeram cursos técnicos têm, em média, um acréscimo na renda de 18% na comparação com pessoas com perfis socioeconômicos semelhantes que concluíram apenas o ensino médio regular. Na Região Nordeste, a diferença na renda é ainda maior, chegando a quase 22% para os trabalhadores com formação técnica.
O estudo, elaborado com base na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) 2014, divulgado em março pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), comparou os rendimentos de trabalhadores que fizeram cursos de educação profissional com aqueles sem esse tipo de formação. Também foram abordados aspectos como gênero, idade, cor, escolaridade, região de moradia, setor de atividade e renda per capita familiar.
De acordo com a pesquisa, divulgada hoje (29) pelo Senai, o acréscimo na renda dos profissionais com curso técnico chega, em média, a 21,4% nas regiões Norte e Centro-Oeste e a 15,1% no Sul e Sudeste.
Segundo a pesquisa, o universo dos trabalhadores que concluíram um curso técnico está dividido quase igualmente entre homens e mulheres, com os profissionais do sexo masculino representando 50,4%. A maioria declarou-se branca (55,9%) e vive em cidades (95,8%), principalmente em regiões metropolitanas (39,8%).
A maioria tem entre 25 e 44 anos (50,3%) e a maior fatia (75%) se situa nas faixas médias de renda (de um a dois salários mínimos, chegando a ganhar R$ 1.874). Essa renda corresponde a 44,48% entre aqueles que nunca frequentaram cursos de educação profissional, segundo o Senai.
Cursos técnicos têm carga horária média de 1.200 horas (cerca de 1 ano e 6 meses) e são destinados a alunos matriculados ou que já concluíram o ensino médio. Têm a finalidade de ensinar uma profissão ao estudante que, ao término, recebe um diploma.
“Um aumento de renda de quase 20% não é trivial. Trata-se de um diferencial relevante e uma prova de que vale a pena investir nessa modalidade de formação profissional”, avaliou o diretor-geral do Senai, Rafael Lucchesi, na nota divulgada pelo Senai. Ele ressalta que o curso técnico é “o caminho mais rápido” para a inserção qualificada do jovem no mundo do trabalho.
Já entre as pessoas que fizeram cursos de graduação tecnológica, os homens representam 56,5% do total. A maioria, 64,9%, se autodeclara branca e 97,7% moradora de áreas urbanas, especialmente de regiões metropolitanas. A maior parte tem entre 25 e 34 anos (38,4%) e 50,6% está nas faixas de renda de um a três salários mínimos. Os cursos de graduação tecnológica são de nível superior (como o bacharelado e a licenciatura) e têm duração entre dois e três anos.
Fonte: EBC

Receita consulta base de dados para atualizar CPF de pessoas falecidas


Image result for Receita consulta base de dados para atualizar CPF de pessoas falecidasA Receita Federal passará a consultar diariamente a base de óbitos da Associação Nacional dos Registradores de Pessoas Naturais do Brasil para atualizar o Cadastro de Pessoas Físicas (CPF) falecidas. O Diário Oficial da União de hoje (29) publicou a instrução normativa que dispõe sobre o CPF.
De acordo com a Receita, os CPFs que estiverem com ano de óbito informado na base de dados e em situação cadastral regular, pendente de regularização e suspensa passarão à situação cadastral “Titular Falecido”.
“A nova sistemática aumenta a transparência para a sociedade em geral sobre a real situação do contribuinte, bem como amplia a segurança jurídica, uma vez que haverá tratamento padrão para os casos de CPFs de falecidos. Além disso, a implementação inibe a fraude com CPF de pessoas falecidas”, diz a Receita.
Fonte: Agência Brasil