segunda-feira, 31 de agosto de 2015

Vendas sobem 4,97% no setor de supermercados

Supermercados
As vendas do setor de supermercados subiram 4,97% em valores reais em julho na comparação com junho e caíram 1,32% na comparação com julho do ano passado. No acumulado do ano, houve queda de 0,20%, de acordo com o Índice Nacional de Vendas da Associação Brasileira de Supermercados (Abras), divulgado hoje (31), na capital paulista.

A cesta de 35 produtos de largo uso analisada pela Abras registrou elevação de 0,82%, com o preço passando de R$ 411,03 em junho para R$ 414,40 em julho. Os itens que apresentaram maiores elevações nos preços foram queijo muçarela (5,22%), massa sêmola espaguete (4,84%) e farinha de mandioca (4,72%). No sentido contrário, aparecem tomate (-4,62%), arroz (-2,45%) e margarina cremosa (-2,07%).
Apresentaram elevação no valor da cesta as regiões Nordeste, com mais 1,53% e valor de R$ 357,91; Sudeste, mais 1,30% e custo de R$ 398,01; Centro-Oeste, com aumento de 0,80% e valor de R$ 393,23; e Sul, com alta de 0,79% e preço de R$ 452,23. Na Região Norte, houve queda de 0,15% e o preço ficou em R$ 462,63.
Fonte: Agência Brasil

Anvisa suspende venda e uso de remédio para tratar síndrome parkinsoniana

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Resolução da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicada hoje (31) no Diário Oficial da União suspendeu a distribuição, a comercialização e o uso de alguns lotes dos medicamentos Akineton 2 miligramas (mg) – cloridrato de biperiden – e Akineton 4 mg Retard – cloridrato de biperideno.

Estão proibidos os lotes 1006257 (validade 03/08/2018), 1006305 (validade 15/08/2018), 1006596 (validade 15/08/2018), 1006597 (validade 01/09/2018) e 1006674 (validade 01/09/2018), de 80 comprimidos, do Akineton 2 mg e dos lotes 1006180 (validade 25/07/2018) e 1006304 (validade 25/07/2018), de 30 comprimidos revestidos, do Akineton 4 mg Retard. Ambos são fabricados pela empresa Abbott Laboratórios do Brasil Ltda.
De acordo com o texto, o próprio fabricante enviou comunicado de recolhimento voluntário à Anvisa após constatar que as apresentações de 2 mg e 4 mg do medicamento Akineton tiveram as bulas trocadas entre si. O remédio é indicado para o tratamento da síndrome parkinsoniana, especialmente para controlar sintomas de rigidez e tremor. O quadro clínico dessa síndrome, que não envolve apenas pessoas com doença de Parkinson, é formado por sinais como tremores, acinesia ou bradicinesia (lentidão e diminuição dos movimentos voluntários), rigidez (enrijecimento dos músculos, principalmente no nível das articulações) e instabilidade postural (dificuldades relacionadas ao equilíbrio, com quedas freqüentes).
A agência determinou ainda que a empresa promova o recolhimento do estoque existente no mercado. A resolução entra em vigor hoje.
Por meio de comunicado, a Abbott Laboratórios do Brasil Ltda. solicitou que os pacientes que possuam algum dos lotes mencionados entrem em contato imediatamente com a Central de Atendimento ao Consumidor por meio do telefone 0800 703 1050, das 8h às 20h, em dias úteis, ou pelo e-mail abbottcenter@abbott.com, para que sejam feitos o recolhimento do produto e o consequente ressarcimento.
A empresa ressaltou que a qualidade e a eficácia dos medicamentos não foram afetadas pelo desvio detectado. “Isso significa que, se o paciente já consumiu os produtos desses lotes, seguindo as orientações médicas de posologia, não sofrerá qualquer impacto em seu tratamento”, informou. A orientação do fabricante é que os pacientes consultem seus médicos sobre a continuidade do tratamento.
Fonte: EBC

Educadores dão dicas para candidatos que querem se preparar para o Enem

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Simulados na internet, videoaulas gratuitas e grupos de estudos em redes sociais são alternativas cada vez mais acessíveis para quem quer se preparar para o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) e não tem dinheiro para pagar um cursinho e comprar material. As provas do Enem estão marcadas para os dias 24 e 25 de outubro.

Assistir a aulas gratuitas na internet é uma as dicas do coordenador-geral do cursinho gratuito Pró Universidade, de Santa Catarina, Otávio Auler. A oferta desse tipo de conteúdo tem crescido, e o estudante pode encontrar aulas sobre diversas disciplinas, de atualidades e com dicas de como fazer uma boa redação. Entre os canais sugeridos pelo coordenador estão o de educação do Youtube, a Khan Academy, o site Aula ao Vivo e o Aulalivre.net.
Outra opção que o estudante tem para se preparar sem gastos é fazer provas de edições anteriores do Enem. “Fazer as provas anteriores é importante para organizar o tempo, identificar as dificuldades, os pontos fortes e fracos. As provas estão no site do Inep e o estudante pode imprimir ou fazer na própria tela do computador, em smartphones, usando o computador de uma lan house”, disse Otávio Auler.
Além de ser fonte de distração, as redes sociais podem se tornar uma ferramenta de estudo. O coordenador do ProUniversidade conta que alunos têm criado grupos de estudos no WhatsApp e no Facebook, em que os participantes trocam exercícios, formam grupos para estudar matérias específicas e compartilham experiências de estudo.
Outra alternativa para quem quer estudar e está com o orçamento apertado são os simulados na internet, que, com a proximidade da data do Enem, são disponibilizados em sites de cursinhos, de escolas e de grupos de comunicação. “Os simulados não só permitem aos alunos se posicionar na escala de notas como orientam sobre as lacunas de informação, o que eles não conhecem. Os simulados podem ajudar também a orientar um programa de estudo”, disse o mestre e doutor em educação pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) Álvaro Chrispino.
Vice-presidente do cursinho gratuito Galt Vertibulares, do Distrito Federal, Rubenilson Cerqueira conta que a percepção é que, em geral, o acesso à internet não é um problema para os alunos. Mas, se isso acontecer, ele sugere que os estudantes procurem locais públicos como bibliotecas e aproveitem o tempo que passam em rodoviárias e estações de metrô que dão acesso à internet. “Vejo que, quando o aluno tem o interesse, ele consegue esses mecanismos para estudar e se preparar para o processo seletivo.”
Muitos cursinhos fazem aulões gratuitos abertos para o público em geral que também são uma oportunidade para aprender e revisar conteúdos já estudados.
Há ainda os cursinhos populares que oferecem aulas gratuitas para alunos de escolas públicas – uma forma de preparar grande número de estudantes que não teriam acesso a esse serviço em função dos altos preços cobrados pelos preparatórios. “Muitos que não têm condições de pagar um cursinho tem dificuldade para ter acesso a material de qualidade e para organizar uma grade de estudo. Isso fica mais fácil quando se tem acompanhamento”, destacou Rubenilson Cerqueira.
Álvaro Chrispino recomenda que o candidato não deve desistir mesmo se, depois de todo o estudo, não obtiver sucesso no exame. “A pessoa que não tiver sucesso na primeira vez no Enem precisa tentar de novo. Ele vai ter questões com uma nova versão sobre os mesmos conteúdos e vai ter um novo grupo disputando novas vagas”, disse
Fonte: Agência Brasil

Redução na bandeira vermelha nas contas de luz começa a valer em setembro

Lâmpadas incandescentes devem ser retiradas do mercado brasileiro até 2016 (Marcello Casal Jr/Agência Brasil)
A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) manteve a cor vermelha para a bandeira tarifária de setembro. Os valores extras a serem cobrados a partir de 1º de setembro foram publicados no Diário Oficial da União  de hoje (31). No caso da bandeira vermelha, o acréscimo na conta de luz será R$ 4,50 para cada 100 quilowatts-hora (kWh) consumidos - valor abaixo dos R$ 5,50 cobrados anteriormente.

Os novos valores foram definidos no dia 28 de agosto pela Aneel. Eles representam uma redução de 18% no valor da bandeira – o que corresponde a uma queda de 2 pontos percentuais no custo final da conta de luz. A diminuição nos valores cobrados foi em decorrência da redução no custo de produção de energia, a partir do desligamento de 21 termelétricas.
O valor adicional indicado pelas bandeiras verde, amarela e vermelha é um mecanismo adotado nas contas de luz para informar ao consumidor se ele está pagando mais caro pela energia. A bandeira verde indica condições favoráveis de geração de energia, situação que não resulta em acréscimos na tarifa. A bandeira amarela indica condições de geração menos favoráveis. Nesse caso, a tarifa sofreria acréscimo de R$ 2,50 para cada 100 kWh consumidos.
Fonte: Agência Brasil

domingo, 30 de agosto de 2015

Escolas já podem escolher livros didáticos para 2016

livros didáticos
Começou 28/08 o prazo para a escolha dos livros didáticos que serão utilizados pelos alunos do 1º ao 5º ano do ensino fundamental a partir do ano que vem. Professores, diretores e coordenadores educacionais das redes públicas de ensino têm até o dia 8 de setembro para indicar as obras mais adequadas ao projeto pedagógico de cada escola no sistema eletrônicodo Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE).

Para auxiliar na escolha, o FNDE disponibilizou o Guia de Livros Didáticos 2016, com resenhas e informações de cada uma das obras aprovadas para o Programa Nacional do Livro Didático (PNLD).
De acordo com o FNDE, o PNLD 2016 apresenta duas novidades em relação a edições anteriores. Esta será a primeira vez que estudantes dos anos iniciais do ensino fundamental receberão livros de arte – no PNLD 2015, alunos do ensino médio já foram contemplados. Além disso, os professores terão duas opções em relação aos componentes de ciências, história e geografia. Podem optar por obras específicas de cada uma dessas disciplinas ou escolher a coleção integrada de ciências humanas e da natureza.
Como regra básica, devem ser selecionadas duas opções de cada disciplina, de editoras diferentes. Caso não seja possível a aquisição dos livros da editora da primeira opção, o FNDE negociará as obras da segunda. Caso o colégio não acesse o sistema ou não registre opção em nenhum momento, será encaminhado, compulsoriamente, um dos títulos aprovados para o PNLD 2016 de cada componente curricular.
O PNBL tem por objetivo prover as escolas públicas de ensino fundamental e médio de livros didáticos e acervos de obras literárias, obras complementares e dicionários. A cada ano, o FNDE adquire e distribui livros para todos os alunos de determinada etapa de ensino, repõe e complementa os livros reutilizáveis para outras etapas. Um mesmo período recebe todos os livros novos a cada três anos.
Nesta edição do PNLD, serão selecionadas obras didáticas de todos os componentes curriculares do 1º ao 5º ano do ensino fundamental. O FNDE negocia a aquisição das obras com as editoras e, em função da escala da compra, consegue preços bem abaixo dos praticados no mercado. A previsão é de comprar cerca de 50 milhões de exemplares, em benefício de 10,4 milhões de alunos dos anos iniciais do ensino fundamental.
Fonte: Agência Brasil

Cobrança de chamadas em aplicativos viola Marco Civil da Internet, diz entidade

Brasil atinge 273 milhões de celulares
A Proteste Associação de Consumidores pediu abertura de inquérito contra empresas de telefonia por eventuais bloqueios nos serviços de chamada de voz em aplicativos como WhatsApp e Viber. A representação foi feita junto à 3ª Câmara de Consumidor e Ordem Econômica da Procuradoria-geral da República (PGR) esta semana. Cinco entidades se uniram à Proteste na representação.

“As empresas não têm direito de interferir nos aplicativos de voz. Não se pode bloquear o acesso a um determinado aplicativo. Essa representação é para que o consumidor não seja prejudicado”, explicou a coordenadora institucional da Proteste, Maria Inês Dolci. Segundo ela, as empresas de telefonia já se movimentam contra aplicativos de chamada de voz que não usam a linha telefônica tradicional, e sim conexão à internet.As entidades de defesa do consumidor alegam que a prática fere o Marco Civil da Internet ao desrespeitar as garantias de neutralidade e prestação adequada do serviço. “Estamos pedindo providências, estamos levando em conta o Marco Civil, que fala que a habilitação do terminal é mediante o endereço IP [identificação de um dispositivo na rede]. Não se pode restringir acesso ao IP”, analisou Maria Inês.
Além da representação junto à PGR, a Proteste criou uma petição online (http://www.proteste.org.br/nao-calem-whatsapp) contra o bloqueio de aplicativos como WhatsApp,  Viber e Messenger, vinculado ao Facebook. Segundo Maria Inês, as assinaturas também serão entregues ao Ministério Público Federal.
Procurado pela Agência Brasil, o Sindicato Nacional das Empresas de Telefonia e de Serviço Móvel Celular e Pessoal (Sinditelebrasil) não quis comentar o assunto, assim como as operadoras Claro, Vivo e Oi. A Tim não respondeu até o fechamento da matéria.
A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) explicou que os chamados serviços “Over The Top”, aplicativos que requerem conexão com a internet, não são regulados por ela. “O presidente da Anatel, João Rezende, esteve na Câmara dos Deputados semana passada e, após audiência pública, explicou aos jornalistas que, numa análise preliminar, os serviços 'Over The Top' não são reguláveis pela agência porque não são, nos termos da lei, serviços de telecomunicações, mas serviços de valor adicionado”, informou, por meio de nota.
Audiência Pública 
Na última quarta-feira (26), a Comissão de Defesa do Consumidor da Câmara dos Deputados aprovou a realização de três audiências públicas para debater a regulamentação e taxação de serviços como WhatsApp, Netflix e GlobosatPlay. Ministério das Comunicações, representantes das empresas de telefonia e entidades de defesa do consumidor serão convidados a contribuir com o debate.

O requerimento foi apresentado pela deputada Eliziane Gama (PPS-MA) após o ministro das Comunicações, Ricardo Berzoini, ter dito em audiência na Câmara que é preciso regular algumas atividades que “atuam à margem da lei, por exemplo, aplicativos que fornecem chamadas de voz sem serem operadoras”.
“É preciso encontrar uma maneira – que não é fácil, porque são serviços que se apoiam na rede mundial de computadores – para regular algumas atividades que atuam à margem da lei, por exemplo, aplicativos que fornecem chamadas de voz sem serem operadoras”, disse o ministro durante audiência pública no dia 19 de agosto.
Para Eliziane, a avaliação de Berzoini é preocupante, pois pode significar a taxação de um serviço pelo qual o consumidor já paga, por meio do pacote de internet contratado com a operadora. “A gente paga por isso, não se transmite mensagem de graça. E isso se aplica pra tudo, não só WhatsApp. A telefonia é muito cara e metade do que se paga é imposto”, disse a deputada à Agência Brasil.

sábado, 29 de agosto de 2015

Dia Nacional de Combate ao Fumo: campanha alerta para malefícios do narguilé

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No Dia Nacional de Combate ao Fumo, lembrado hoje (29), governo e entidades da sociedade civil alertam para os malefícios provocados pelo uso do narguilé, uma espécie de cachimbo comumente usado em países orientais. O slogan da campanha promovida este ano pelo Ministério da Saúde é “Parece inofensivo, mas fumar narguilé é como fumar 100 cigarros”.

De acordo com a psicóloga e consultora técnica de Prevenção e Promoção da Saúde da Fundação do Câncer, Cristina Perez, uma sessão de narguilé dura, em média, de 60 a 80 minutos e, durante esse período, a pessoa fica exposta aos mesmos componentes tóxicos presentes na fumaça de uma centena de cigarros – inclusive o tabaco e a nicotina.
Os riscos são os mesmos associados ao fumo e incluem as doenças cardiovasculares, respiratórias e alguns tipos de câncer, segundo Cristina. Há ainda, no caso específico da narguilé, o agravante da socialização, já que a proposta é que o mesmo cachimbo seja utilizado por um grupo de pessoas. O uso coletivo aumenta a exposição a doenças como herpes, hepatite C e tuberculose.
“Algumas pessoas acreditam que porque o narguilé contem água, não faz mal. Mas, na verdade, ele também contém fumo do tabaco e causa os mesmos malefícios”, disse a especialista. “A indústria do tabaco sabe que as pessoas entendem que o cigarro faz mal, causa doenças e provoca mortes e tenta diversificar suas vendas para manter o mercado. As alternativas são, por exemplo, o narguilé e o cigarro eletrônico, mas ambos usam tabaco, contêm nicotina e causam dependência”.
Dados da Pesquisa Especial de Tabagismo, promovida pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) em parceria com o Instituto Nacional de Câncer (Inca) em 2008 indicam que havia 300 mil consumidores de narguilé no Brasil naquela época.
Já a pesquisa Perfil do Tabagismo entre Estudantes Universitários no Brasil, do Ministério da Saúde, também destacou a alta proporção de usuários de narguilé entre estudantes universitários de alguns cursos selecionados da área da saúde no ano de 2011. Em Brasília e São Paulo, dos estudantes que declararam consumir com frequência algum outro tipo de produto derivado do tabaco, de 60% a 80%, respectivamente, fizeram uso do narguilé.
De acordo com o Inca, cerca de 200 mil pessoas morrem todos os anos no país em decorrência de doenças provocadas pelo fumo. O câncer de pulmão é um dos maiores indicadores do impacto do tabagismo sobre a saúde, já que 90% dos casos são registrados entre fumantes ou ex-fumantes. No Brasil, este é o tipo de câncer que mais mata homens e o segundo que mais mata mulheres. 
Fonte: EBC

Tarifa da bandeira vermelha na conta de luz cai 18%

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A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) aprovou hoje (28) a redução de 18% no valor da tarifa da bandeira vermelha, o indicador que engloba os usuários que pagam o custo mais alto de energia. Com a decisão, o valor adicional para cada 100 kWh consumidos cai de R$ 5,50 para R$ 4,50. Para os consumidores, o novo valor corresponderá a uma redução de 2 pontos percentuais no custo da conta de luz. A mudança entra em vigor em 1º de setembro e vai até 31 de dezembro.

A decisão foi adotada em razão da redução no custo de produção de energia decorrente do desligamento de 21 termelétricas, com custo variável unitário maior que R$ 600 MWh, aprovada no início deste mês.
Apesar do pedido das distribuidoras para que o valor seja mantido, devido ao aumento dos custos de geração, a diretoria da Aneel entendeu que o uso das bandeiras deve refletir o cenário de disponibilidade da geração e não os problemas de caixa das distribuidoras.
“Não podemos confundir o conceito do fundamento das bandeiras com o alívio de caixa. O valor arrecadado com as bandeiras deve cobrir o valor da geração termelétrica. Para outras razões de [alta de] custo existem outros mecanismos de compensação”, disse o diretor da Aneel Reive Barros dos Santos, relator do caso.
Para o diretor Tiago Correia, os consumidores responderam ao instrumento das bandeiras, reduzindo o consumo e fazendo investimentos, como a substituição de lâmpadas incandescentes pelas de led, o que justifica a redução do valor da bandeira.
O diretor-geral da Aneel, Romeu Rufino, ressaltou que a redução não representa melhora no quadro de geração de energia do país. “O cenário não é favorável à mudança da bandeira. Não é um cenário provável. Não estamos dando nenhuma sinalização de que o consumidor possa relaxar na sua prática de uso da energia. A sinalização ainda é de cuidado com o consumo e de uma situação adversa”, alertou Rufino.
O parque gerador de energia elétrica no Brasil é composto predominantemente por usinas hidrelétricas. Para funcionar, essas usinas dependem da chuva e do nível de água nos reservatórios. Quando há pouca água armazenada, usinas termelétricas precisam ser ligadas para não interromper o fornecimento de energia. Com isso, o custo de geração aumenta, pois essas usinas são movidas a combustíveis como gás natural, carvão, óleo combustível e diesel.
Fonte: Agência Brasil

Mais de 4 milhões de crianças ainda não foram vacinadas contra poliomielite

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Dados do Ministério da Saúde mostram que mais de 4 milhões de crianças ainda não receberam a vacina contra a poliomielite. A campanha de imunização, que termina na próxima segunda-feira (31), pretende alcançar 12 milhões de crianças entre 6 meses e 5 anos incompletos, o que representa 95% do grupo dessa faixa etária.
O levantamento, divulgado hoje (28), foi feito até a última quinta-feira, quando 7,8 milhões de crianças tinham sido imunizadas. Os dados também mostram que os estados com maior cobertura vacinal são Santa Catarina, São Paulo, Paraíba e Paraná, todos com índice acima de 70%. Segundo o Ministério da Saúde, o Distrito Federal está com a menor cobertura (36%), seguido dos estados de Roraima (43,9%), Rondônia (44,7%) e Pará (44,8%).
O Ministério da Saúde alerta que a vacina é a única forma de prevenção contra a paralisia infantil. Embora o Brasil não tenha casos da doença há 26 anos, a Organização Mundial da Saúde recomenda a imunização, já que nove países registraram casos da doença nos últimos dois anos. 
Além de imunizar contra a doença, a 36ª Campanha Nacional contra a Poliomielite, que começou no dia 15, tem o objetivo de atualizar o calendário vacinal das crianças de até 5 anos que não tomaram alguma outra vacina na rede pública. Para que o profissional de saúde acompanhe as vacinas que a criança ainda não tomou, é importante que os responsáveis levem a caderneta ao posto de vacinação.
Fonte: Agência Brasil