quinta-feira, 31 de agosto de 2017

Ritmo de crescimento no número de matrículas no ensino superior diminui em 2016

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O número de matrículas em instituições de ensino superior subiu de 8,03 milhões em 2015 para 8,05 milhões em 2016, uma diminuição no ritmo de crescimento quando comparado aos últimos anos.
Em 2006, foram 4,94 milhões de matrículas. Em 2010, esse número subiu para 6,4 milhões e, em 2014, para 7,83 milhões. Os dados fazem parte do Censo da Educação Superior divulgado hoje (31) pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), do Ministério da Educação.
Essa diminuição no ritmo de crescimento se explica, em parte, pela queda do número de matrículas na rede privada em 2016. Em 2015, foram registradas 6,07 milhões de matrículas nessas entidades, número que caiu para 6,05 milhões em 2016 – uma queda de 0,2%. Já as matrículas nas públicas aumentaram de 1,95 milhão para 1,99 milhão – um crescimento de 1,9%.
Para o ministro da Educação, Mendonça Filho, a crise econômica é a responsável pela queda no número de matrículas na rede privada em 2016.
Iniciativa privada
Das 2.407 instituições de educação superior (IES) brasileiras, 87,7% (2.111) são privadas e 12,3% são públicas (4,45% federais; 5,11% estaduais, e 2,74% municipais).
No geral, há mais instituições de ensino superior privadas do que públicas no Brasil. No entanto, se o recorte abranger apenas universidades esse quadro inverte. São 108 universidades públicas (54,8%) e 89 privadas (45,8%). Além disso, se por um lado as 197 universidades correspondem a apenas 8,2% do total de IES no país, por outro elas representam 53,7% do total de matrículas em cursos de graduação.
A maior fatia de instituições privadas se deve em parte à disponibilização de crédito por meio do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies). De acordo com o diretor de Estatísticas Educacionais do Inep, Carlos Moreno, este programa “garante financiamento para 45% dos alunos das instituições privadas”.
Segundo o ministro da Educação, Mendonça Filho, “o Fies significa sustentabilidade, e não rombo [para os cofres públicos]. E teremos uma dotação específica para os mais pobres”, disse ao informar que trabalha com a possibilidade de beneficiar com financiamento 100 mil estudantes em 2018.
As instituições de educação superior (IES) podem ser universidades, centros universitários ou faculdades. Também são consideradas IES os institutos federais e centros federais de tecnologia (as antigas escolas técnicas).
Ingresso
Em 2016, quase 3 milhões de alunos ingressaram em cursos superiores de graduação. Desse total, 82,3% ingressaram em instituições privadas (2,45 milhões) e 17,7% nas públicas.
No que se refere à conclusão do curso, mais de 1,16 milhão de estudantes concluíram a educação superior em 2016. No caso das instituições públicas, houve aumento de 2,9% no número de concluintes de 2015 para 2016. Nas privadas, o aumento chegou a 1,36%.
De acordo com o Censo da Educação Superior, das 8 milhões de matrículas em cursos de graduação, 4,32 milhões são em universidades. Há, ainda, 2,14 milhões de matrículas em faculdades (26,7%) e 1,4 milhão em centros universitários. Institutos federais e centros federais de tecnologia (as antigas escolas técnicas) respondem por 154,6 mil matrículas (2% do total).
Em média, as IES oferecem 14 cursos de graduação. Apenas 2,4% dessas instituições oferecem 100 ou mais cursos, enquanto 28,3% oferece dois ou menos cursos.
Dos 34.366 cursos de graduação no Brasil, 58,7% são bacharelado.
Professores
A rede pública concentra a maior parte dos professores com título de doutor. Nas privadas, a maior parte dos docentes tem mestrado. Doutores são maioria nas universidades (54,6%). Nas faculdades, esse percentual cai para 17,9%.
No caso das instituições públicas, a maior parte dos docentes trabalha em tempo integral, enquanto nas privadas o regime de trabalho mais adotado é tempo parcial. De acordo com o levantamento, o número de docentes em tempo integral praticamente dobrou na última década.
Estrangeiros
O Censo da Educação Superior constatou também que 45% dos estudantes estrangeiros matriculados nas IES têm origem no continente americano. Outros 28% vêm da África; 14% da Europa; 11% da Ásia; e 2% da Oceania.
A nacionalidade angolana é a que mais frequenta as instituições de ensino superior brasileiras, com 1.928 estudantes. O número é quase o dobro da segunda nacionalidade que mais frequenta essas instituições (paraguaia, com 1.091 estudantes).
Guiné-Bissau está em terceiro lugar, com 1.017 estudantes, seguida de Japão (927), Argentina (905), Bolívia (855), Peru (795), Portugal (634), EUA (574), Cabo Verde (561), Uruguai (499), Colômbia (452), Chile (402) e Haiti (352).
Fonte: EBC

Crise econômica diminui geração de lixo pela primeira vez em 13 anos


Image result for Crise econômica diminui geração de lixo pela primeira vez em 13 anosA geração de lixo no Brasil reduziu 2,04% em 2016 na comparação com 2015, segundo panorama divulgado hoje (31) pela Associação Brasileira das Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais (Abrelpe). Foram gerados 78,3 milhões de toneladas de resíduos sólidos no ano passado.
Carlos Silva Filho, presidente da Abrelpe, não atribuiu a redução do lixo à conscientização ambiental da população, mas à crise. “É a primeira vez que temos decréscimo de resíduos sólidos no Brasil desde 2003, fruto da crise econômica, que afetou diretamente o poder de compra da população e trouxe, como consequência, o menor descarte de resíduos sólidos.”
Outro aspecto negativo atribuído à recessão econômica foi o aumento do uso de lixões, com 2.976 ainda presentes em todo o país. Tiveram destinação inadequada, em 2016, 81 mil toneladas de lixo. O uso de lixões a céu aberto cresceu de 17,2% em 2015 para 17,4% no ano passado.
Os aterros controlados, que ainda existem no país, são semelhantes a lixões, por vezes cercados, com cobertura de terra para esconder os resíduos, mas sem captação de gás e chorume. Houve ligeiro aumento, passando de 24,1% em 2015 para 24,2% no ano passado. O tratamento de lixo ideal, em aterro sanitário, feito em ambiente confinado para reduzir o volume de resíduos conforme os anos, caiu de 58,7% para 58,4%.
Sete municípios, não revelados pelo panorama, abandonaram o uso de aterros sanitários e passaram a usar lixões, em razão da redução de receitas municipais. O custo do uso de aterro gira em torno de R$ 90 a R$ 100 por tonelada. “É uma economia burra, pois deixa de pagar o aterro, mas, automaticamente, vai contaminar o meio ambiente e a pessoas, vai pagar mais no Sistema Único de Saúde”, disse o presidente da Abrelpe.
Segundo o panorama, 96 milhões de pessoas terão a saúde afetada por contaminação dos lixões. “São doenças como alergias, infecções estomacais, doenças causadas por vetores que se proliferam no lixo como dengue, zika, chikungunya, câncer, pressão arterial. Bastante preocupante.” 
A coleta seletiva no Brasil estava presente em 69,3% em 2015, e registrou ligeiro aumento em 2016, passando a 69,6%. Entre as regiões brasileiras, o Sul foi o que mais implementou coleta seletiva (89,8%), seguido pelo Sudeste (87,2%), Norte (58,4%), Nordeste (49,6%) e Centro-Oeste (43,3%).
Fonte: Agência Brasil

TCU vai investigar pagamento irregular de professores com recursos do Fundeb

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O Tribunal de Contas da União (TCU) vai fazer um levantamento para investigar e mapear a real dimensão da ocorrência de professores afastados do efetivo exercício na rede pública que têm recebido seus salários por meio de recursos do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb). A proposta, apresentada pelo ministro Walton Alencar, foi aprovada na sessão de hoje (30).
O Fundeb é a principal fonte de financiamento da educação básica pública no país, formado por percentuais de diversos tributos e transferências constitucionais. São exemplos, os impostos sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) e sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA). Ao menos 60% dos recursos devem ser usados na remuneração de profissionais do magistério em efetivo exercício, como professores, diretores e orientadores educacionais. O restante serve para despesas de manutenção e desenvolvimento do ensino, como a aquisição de equipamentos e a construção de escolas.
De acordo com os dados apurados em auditoria pelo TCU, somente no ensino médio, haveria quase 70 mil professores cedidos a órgãos governamentais. Em todo o ensino básico, a estimativa é de que o número de professores remunerados com recursos do Fundeb, servindo fora das salas de aula, pode chegar a 380 mil.
“Servidores que estejam nessa situação não podem ter seus salários suportados com recursos federais, advindos do percentual de 60% das verbas do Fundeb, destinados exclusivamente ao pagamento da remuneração dos profissionais do magistério da educação básica, em efetivo exercício na rede pública”, explicou o ministro.
Segundo o ministro, a fiscalização também vai contribuir para avaliar o cumprimento das metas do Plano Nacional de Educação (PNE), especialmente aos objetivos que tratam da valorização do professor, do plano de carreira docente e do financiamento da educação.
Fonte: EBC

Dois em cada três alimentos consumidos nas cantinas têm baixo valor nutricional


Image result for Dois em cada três alimentos consumidos nas cantinas têm baixo valor nutricionalDois de cada três alimentos consumidos por crianças e adolescentes nas cantinas de escolas privadas do país têm baixo valor nutricional. Essa é uma das conclusões da pesquisa Hábitos Alimentares de Crianças e Adolescentes em Cantinas de Escolas Privadas no Brasil em 2016, realizada pelo Center for Behavioral Research (CBR) da Escola Brasileira de Administração Pública e de Empresas da Fundação Getulio Vargas (FGV Ebape), em parceria com a empresa Nutrebem. A pesquisa foi divulgada ontem (30), no Rio de Janeiro.
Foram analisadas mais de 1,2 milhão de compras feitas no ano passado por mais de 19 mil estudantes em cantinas de 97 escolas localizadas em 25 cidades de sete estados brasileiros (Rio de Janeiro, São Paulo, Minas Gerais, Rio Grande do Sul, Pará, Santa Catarina e Bahia) e do Distrito Federal.
“Ficou claro com esses dados que a maioria do que é consumido é de baixo valor nutricional, tanto para doces, como para salgados e bebidas”, disse à Agência Brasil o professor da FGV Ebape e coordenador do CBR, Eduardo Andrade. “A gente observa isso Brasil afora”, completou.
As amostras permitiram constatar que os estados do Rio de Janeiro e de São Paulo lideram a lista de estados onde os adolescentes consomem mais produtos de baixo valor nutricional. Em torno de 76,9% do que é consumido pelas crianças e adolescentes nas escolas do Rio de Janeiro são de baixo valor nutricional. Esse índice atinge cerca de 60% em São Paulo.
Oferta
De acordo com a pesquisa, nas escolas em que a oferta de itens saudáveis é maior, a compra desses produtos também aumenta.  “Há uma luz no fim do túnel. Nossas crianças e adolescentes não estão fadadas a comer mal”, disse o coordenador do CBR.
Embora, na média, se observe um consumo elevado de produtos de baixo valor nutricional, há algumas escolas em que alimentos melhores estão disponíveis. “Existem poucas escolas em que é oferecido muito produto com médio e alto valor nutricional e também são consumidos muitos produtos saudáveis”.
Uma das razões para que a maior parte das escolas ofereça alimentos de baixo valor nutricional é de ordem econômica. Produtos industrializados de mais baixo valor nutritivo são mais convenientes e lucrativos para as cantinas. “Talvez estejam mais expostos que os produtos mais nutritivos”.
Gênero
O consumo pouco saudável é comum tanto para meninos quanto para meninas. A partir da adolescência, porém, as garotas começam a comer de maneira um pouco mais saudável que os garotos. Os pesquisadores da FGV acreditam que a pressão social e estética sobre as meninas seja maior a partir dessa fase, o que leva a um consumo mais consciente de alimentos.
A sondagem constatou ainda que entre os produtos mais saudáveis consumidos nas escolas estão frutas e salada de frutas, que também são mais associados com o gênero do estudante. “A gente vê mais meninas comendo salada de frutas do que meninos.”
Engajamento
Na avaliação de Eduardo Andrade, a mudança desse quadro exige o engajamento de três atores: pais, escolas e o próprio governo. Segundo ele, nem todas as escolas veem o consumo nas cantinas como uma responsabilidade também da instituição. “Não há preocupação tão grande com a educação alimentar”.
O especialista avalia, entretanto, que não há como colocar a culpa só nas escolas e que os pais têm papel preponderante nesse processo uma vez que a educação alimentar também passa pelo que a criança come em casa e pelo monitoramento dos responsáveis  em relação a essa questão. “O engajamento dos pais é importante até para salientar essa questão para as escolas”, lembrou.
O terceiro elemento, na avaliação do especialista, são os governos. Atualmente, no país, há diversos municípios e estados com leis específicas sobre o que pode ou não pode ser vendido nas cantinas, mas ainda não há um arcabouço federal que monitore esse processo. Segundo Andrade, dois projetos de lei sobre o tema tramitam na Câmara e no Senado, mas ainda não foram votados.
Andrade destacou a importância do debate sobre educação alimentar uma vez que diversos hábitos são formados na infância e na adolescência. “Se nós aprendermos a consumir de maneira pouco saudável, será mais difícil consumir de maneira saudável na vida adulta.”
Fonte: Agência Brasil

Desemprego volta a cair e vai a 12,8%, influenciado pela informalidade

camelô
Influenciada pelo aumento da informalidade no mercado de trabalho, a taxa de desemprego do país caiu 0,8 ponto percentual, em relação ao trimestre encerrado em abril e fechou o período maio a julho deste ano em 12,8%.
Os dados fazem parte da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua) divulgados hoje (31) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que indica ainda que o país tem 13,3 milhões de desempregados,
No trimestre imediatamente anterior, encerrado em abril, a taxa de desemprego havia sido de 13,6%. Na comparação com o mesmo trimestre móvel do ano anterior, houve alta de 1,2 ponto percentual na desocupação.
Os dados representam uma queda de 5,1% no desemprego frente ao trimestre anterior (menos 721 mil pessoas). Mas o desemprego cresceu 12,5% (mais 1,5 milhão de pessoas) no confronto com igual trimestre de 2016.
A população ocupada do país em julho era de 90,7 milhões de pessoas, aumento de 1,6% em relação ao trimestre encerrado em abril. O dado atual não apresenta alteração em relação ao mesmo trimestre de 2016.
Fonte: EBC

Índice de Confiança Empresarial cresce 1 ponto entre julho e agosto


Image result for Índice de Confiança Empresarial cresce 1 ponto entre julho e agostoO Índice de Confiança Empresarial, medido pela Fundação Getulio Vargas (FGV), cresceu 1 ponto entre julho e agosto deste ano. Com essa, que foi a segunda alta consecutiva, o indicador chegou a 85,8 pontos, em uma escala de 0 a 200, e recuperou 80% da perda de 2 pontos observada em junho.
O aumento foi provocado por altas no Índice da Situação Atual, que mede a confiança dos empresários no momento presente e que subiu 1 ponto (chegando a 81,3 pontos), e no Índice de Expectativas, que cresceu 0,5 ponto (chegando a 92,2 pontos).
Segundo a FGV, “depois do período de consistentes altas nos cinco primeiros meses do ano, a confiança empresarial sofreu um choque negativo em junho, após a crise política, e agora retorna ao nível de maio passado”.
Fonte: Agência Brasil

Diário Oficial traz prorrogação de prazo para regularização tributária

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O Diário Oficial da União traz hoje (31) a prorrogação do prazo de adesão ao programa de regularização tributária para pessoas físicas e empresas. Agora, os contribuintes com débitos com a Receita Federal e a Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional podem aderir ao programa até 29 de setembro. O prazo inicial de adesão ao Programa Especial de Regularização Tributária (Pert) - previsto na medida provisória enviada pelo governo ao Congresso Nacional – terminaria nesta quinta-feira.
Ontem, o presidente da República em exercício, Rodrigo Maia, editou medida provisória (MP) prorrogando o prazo de adesão ao novo refinanciamento de dívidas.
Os líderes na Câmara dos Deputados estão em busca de acordo para votar a proposta até a semana que vem. A ideia é encontrar um ponto de equilíbrio entre as mudanças feitas no programa durante a tramitação no Congresso, com forte redução de arrecadação, e a proposta inicial do governo.
Fonte: EBC

Petrobras anuncia reajuste de 0,5% na gasolina e de 2,5% no diesel em refinarias


Image result for Petrobras anuncia reajuste de 0,5% na gasolina e de 2,5% no diesel em refinariasO preço da gasolina nas refinarias terá aumento de 0,5% e o do diesel, de 2,5%. Os reajustes, que valem a partir de hoje (31), foram decididos pelo Grupo Executivo de Mercado e Preços da Petrobras.
Em nota, a estatal informou que ao longo do mês de agosto, a área técnica da companhia realizou ajustes acumulados com altas de 3,4% na gasolina e de 2,2% no diesel.
Segundo a Petrobras, os ajustes realizados dentro da nova política de preços, anunciada em junho, têm sido suficientes para garantir o equilíbrio dos valores praticados pela empresa com as volatilidades dos mercados de derivados e ao câmbio.
Fonte: Agência Brasil

quarta-feira, 30 de agosto de 2017

Eólicas respondem por 60% do abastecimento de energia do Nordeste, diz ONS

energia eólicaA estiagem que há mais de seis anos atinge a Região Nordeste, com forte impacto nas usinas da Bacia do São Francisco e afetando a geração de energia hidrelétrica, levou a fonte eólica a responder por mais de 50% da energia fornecida à região. No último dia 16 de julho, a energia eólica respondeu por 12,6% de toda a energia demandada ao Sistema Interligado Nacional (SIN). No Nordeste, um novo recorde: 64,2% da energia consumida na região, no último dia 30 de julho, foram provenientes dos ventos.
A afirmação foi feita hoje (30) pelo diretor-geral do Operador Nacional do Sistema (ONS), Luiz Eduardo Barata, ao participar da conferência e exposição Brazil Windpower 2017, que discute até amanhã (31), no Rio de Janeiro, os rumos e avanços da energia eólica. Energia eólica é aquela resultante da força dos ventos.
O diretor lembrou que até 2008 e 2009 todo o suprimento energético do Nordeste decorria de fontes hidrelétricas, provenientes das usinas da Bacia do São Francisco.
“Com a redução das chuvas e das afluências, tivemos que buscar nova fonte e foi aí que apareceu a fonte eólica. O resultado tem sido excepcional, até porque a região é acometida por ventos excepcionais e razoavelmente constantes, o que proporciona uma capacidade de geração que se situa entre as melhores do mundo”, explicou.
Para Luiz Eduardo, é exatamente em decorrência da forte estiagem na Bacia do São Francisco que hoje a energia eólica tem “importância capital para a Região Nordeste, situação que deverá continuar por muito tempo, uma vez que não vislumbramos, a curto prazo, uma mudança das característica atuais”.
Ele disse, ainda, que é possível imaginar que, no futuro, com a chegada de outras fontes de energia, como a térmica, por exemplo, o sistema poderá oferecer alternativas e responder mais rapidamente ao principal problema decorrente da forte dependência da geração eólica que, por depender dos ventos, e, portanto, ser intermitente, precisa de outras fontes que compensem as variações dos ventos.
“A geração termoelétrica de rápida resposta é uma fonte boa, assim como a hidroelétrica, só que a estiagem está travando a fonte hídrica em razão da falta de chuva na região. Com a recuperação da cascata do São Francisco, que só será possível no médio e no longo prazos, poderemos usá-la como mitigador da intermitência da fonte eólica”, afirmou.
Fornecimento de energia garantido para o Nordeste
Luiz Eduardo, no entanto, garantiu que o fornecimento da energia para o Nordeste está assegurado. Embora hoje a solução de maior garantia para a região passe pela energia eólica, há ainda, segundo disse, uma contribuição significativa da energia hidroelétrica importada do Norte e do Sudeste.
“Hoje podemos dizer que o abastecimento do Nordeste, na maior parte do tempo, está sendo garantido pelos mais de 50% da energia eólica produzida na região. Depois, entra aí nesta equação a fonte térmica, além da energia hídrica que vem do Norte e Sudeste. Mas é evidente que embora assegurado, a complexidade da operação para viabilizar o abastecimento aumentou bastante”, acentuou.
Crescimento
O diretor do ONS disse que a energia proveniente de fonte eólica já responde em torno de 6% da capacidade da matriz energética brasileira, percentual que tende a se expandir até chegar em torno de 10% a 12% em 2021. “Este percentual deverá expandir dos atuais 10 mil megawatss para algo em torno de 14 a 15 mil megawats em 2021, o que é um crescimento significativo”.
Fonte: EBC

Banco Central lança campanha para incentivar circulação de moedas


Moeda, dinheiroO Banco Central (BC) lançou hoje (30) campanha nacional para incentivar a circulação de moedas no país. Um vídeo que será veiculado nas mídias sociais vai mostrar à população a importância de retirar moedas de cofrinhos, gavetas e cinzeiros, por exemplo, para aumentar a oferta do numerário, facilitar o troco e reduzir o gasto público.
“É papel do Banco Central sensibilizar o público quanto à necessidade de promover a recirculação das moedas guardadas, pois o entesouramento, além de contribuir para a dificuldade de troco, motiva a necessidade de produção de novas moedas, cujos custos têm sido crescentes. A recirculação de moedas contribui para a redução do gasto público”, disse o presidente do Banco Central, Ilan Goldfajn, ao lançar a campanha.
De acordo com Goldfajn, o custo de suprimento de moedas alcançou cerca de R$ 243 milhões, no ano passado. “Além disso, colocar moedas para circular é bom para o setor real da economia e bom para o meio ambiente. Fabricar menos moedas implica, por exemplo, economia de energia e de minérios”, destacou.
Goldfajn disse também que o conjunto das moedas entesouradas representa cerca de 35% do total. Se foram consideradas quase 25 bilhões de moedas de Real, emitidas desde 1994, chega-se ao número estimado de 8,7 bilhões de moedas entesouradas, o que corresponde aproximadamente a R$ 1,4 bilhão.
“A quantidade de moedas hoje alcança R$ 6,3 bilhões em valor, o que corresponde a uma disponibilidade por pessoa de R$ 31 em moedas, equivalente a 123 unidades por habitante”, acrescentou Goldfajn.
O presidente do Banco Central  disse ainda que, no ano passado, foram postas em circulação 761 milhões de unidades de novas moedas, 11% acima do total disponibilizado eem 2015 (685 milhões). Neste ano, até o dia 31 de julho, já foram postas em circulação 434 milhões de novas moedas.
Antes do discurso de lançamento da campanha, Goldfajn depositou R$ 3,90 em moedas em uma máquina do BC. A máquina emite um recibo que serve para trocar por cédulas no Banco Central. O equipamento só está disponível para funcionários da instituição. No entanto, Goldfajn disse que a iniciativa poderá ser levada a outros órgãos.
Fonte: Agência Brasil

Calendário de saques do PIS/Pasep sairá dia 15


Image result for Calendário de saques do PIS/Pasep sairá dia 15O governo vai divulgar no próximo dia 15 o calendário de saque do PIS/Pasep (Programa de Integração Social e Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Público) para homens a partir de 65 anos e mulheres a partir dos 62 anos. Segundo o Ministério do Planejamento, a prioridade será dada a quem tem mais idade. O pagamento será iniciado em outubro.
Pelos cálculos do governo, a liberação deve injetar cerca de R$ 16 bilhões na economia brasileira, o que representa 0,25% do Produto Interno Bruto do País (PIB), a soma de todos os bens e serviços produzidos no Brasil. A medida vai atingir 8 milhões de pessoas, sendo que a maioria tem saldo na conta do PIS/Pasep em torno de R$ 750.
Segundo o ministério, a Medida Provisória 797/2017, que libera o saque, elevará o volume mensal de saques do Fundo PIS/Pasep em 26 vezes, de acordo com as projeções iniciais elaboradas com os dados dos agentes administradores, Banco do Brasil e Caixa Econômica Federal.
No último exercício financeiro do fundo (de julho de 16 ao mês passado), a média mensal de saques do fundo estava em R$ 104 milhões. Após a medida provisória, os bancos se preparam para receber solicitações que totalizam, pelo menos, R$ 2,6 bilhões por mês, informou o ministério.
Saques devem somar 1,3 milhão por mês
Em número de atendimentos, a expectativa é que os bancos recebam um volume de solicitação de saques da ordem de 1,3 milhão por mês: 23 vezes acima da média de 56 mil atendimentos por mês, realizados até junho passado, acrescentou o Ministério do Planejamento.
“Esse salto no volume de saques exige um planejamento apropriado para que seja garantido o atendimento de maneira adequada a todos os cotistas. A formulação do calendário de atendimento está sendo feita para que os recursos sejam disponibilizados o mais rápido possível, porém, de forma organizada para evitar transtornos aos beneficiados”, explicou o governo.
O ministério lembrou que os saques por falecimento, invalidez e doenças continuam sendo feitos imediatamente conforme os critérios vigentes, ou seja, independentemente do calendário.
O ministério destaca ainda que será possível fazer consulta eletrônica sobre existência de saldo, por meio de telefone ou internet, evitando visitas às agências; haverá depósito direto na conta do beneficiário ou crédito direto na folha de pagamentos; e será possível fazer transferência para outros bancos sem custo;
“Os sites eletrônicos dos bancos já estão se preparando e várias informações já podem ser encontradas em www.bb.com.br/pasep, para os cotistas do Pasep, e em www.caixa.gov.br/cotaspis, para os cotistas do PIS”, concluiu o ministério.
Fonte: Agência Brasil