Dados divulgados hoje (17) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e
Estatística (IBGE) indicam que a taxa composta de subutilização da força
de trabalho caiu de 24,1% para 23,8%, do primeiro para o segundo
trimestre do ano. O país ainda tinha, em junho, 26,3 milhões de
trabalhadores subutilizados. No trimestre encerrado em março o
contingente era de 26,5 milhões de pessoas.
Os dados fazem parte
da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua)
relativa ao segundo trimestre do ano. A taxa de subutilização engloba os
desocupados, aqueles que trabalharam menos horas do que gostariam e os
trabalhadores em potencial.
Na avaliação do coordenador de
Trabalho e Rendimento do IBGE, Cimar Azeredo, ao reduzir em apenas 200
mil trabalhadores, entre o primeiro e o segundo trimestres do ano, a
taxa de desocupação fechou “indicando estabilidade” entre os dois
períodos, uma vez que a retração foi de apenas 0,3 ponto percentual.
Segundo
a Pnad, a maior taxa de subutilização no fechamento do segundo
trimestre do ano foi verificada na Região Nordeste, onde a taxa de
subutilização era de 34,9%. Já a menor foi registrada na Região Sul
(14,7 %) . Por estado, o Piauí (38,6 %), a Bahia (37,9 %) e o Maranhão
(37,7 %) foram as unidades da federação que apresentam as maiores taxas
compostas de subutilização da força de trabalho.
Já as menores taxas foram observadas em Santa Catarina (10,7 %) , Mato Grosso (13,5 %) e Paraná (15,9 %) .
As
taxas de desocupação dos grupos de pessoas que apresentaram patamar
superior ao estimado para a taxa média total foram a dos trabalhadores
com idade entre 14 a 17 anos (43 %) e de 18 a 24 anos (27,3 %).
Fonte: EBC
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