O Índice de Preços ao Produtor (IPP), que calcula a variação de
preços dos produtos na porta de saída das fábricas, registrou deflação
(queda de preços) de 0,99% em julho. A deflação é ainda mais elevada do
que as registradas em junho deste ano (-0,20%) e em julho de 2016
(-0,57%). Essa é a maior queda mensal desde março de 2016 (-1,20%).
O
dado foi divulgado ontem (28), no Rio de Janeiro, pelo Instituto
Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O IPP acumula deflação de
1,27% no ano. Em 12 meses, no entanto, o índice acumula inflação (alta
de preços) de 1,11%.
Em julho, as indústrias extrativas tiveram
queda de preços de 1,81%. Também tiveram deflação 18 das 24 atividades
da indústria da transformação, com destaque para alimentos (-2%), refino
de petróleo e produtos de álcool (-1,38%), outros produtos químicos
(-1,42%) e metalurgia (-1,34%).
Seis atividades acusaram alta de
preços em julho, entre eleas, a fabricação de veículos automotores,
reboques e carrocerias (0,18%).
Entre as grandes categorias
econômicas, apenas os bens de consumo duráveis tiveram inflação (0,19%).
Os demais tiveram queda de preços: bens de consumo semi e não duráveis
(-1,36%), bens intermediários, isto é, os insumos industrializados do
setor produtivo (-1,05%), e os bens de capital (máquinas e equipamentos)
(-0,62%).
Fonte: Agência Brasil
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