sexta-feira, 30 de maio de 2014

8 dicas de como utilizar crédito consignado

8 dicas de como utilizar crédito consignado
O número de colaboradores de empresas, aposentados e pensionistas que pedem empréstimos com desconto em folha de pagamento é muito alto, o que faz com que essa se torne uma das principais formas de endividamento da população.
Segundo dados que consideram apenas os aposentados e pensionistas do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social), houve uma leve retração na obtenção dessa forma de crédito. Em março deste ano, as operações de crédito consignado totalizaram R$ 3,543 bilhões, um resultado 4,04% inferior ao mesmo período de 2013, quando foram liberados mais de R$ 3,6 bilhões.
Em número de contratos, a redução é ainda maior: em março de 2014, registrou 1.046.291 contra 1.147.337 contratos efetivados, em março de 2013, uma redução de 8,81%.
Segundo o educador financeiro, Reinaldo Domingos, essa redução se deve a vários fatores, dentre os quais estão as perspectivas econômicas negativas, que fez com que crescesse consideravelmente o medo da população em tomar créditos no mercado, não sabendo se conseguirão arcar com os compromissos.
“Contudo, em praticamente todas as empresas que realizo trabalho de educação financeira, observo a utilização dessa ferramenta de crédito de forma inadequada, o que leva a problemas como queda na produtividade e até mesmo demissões, por isso, esse é um tema que precisa ser alvo de esclarecimentos e cuidados”, explica.
Confira oito dicas para que as pessoas tenham consciência na hora de utilizar uma linha de crédito consignado:
1- Antes de tomar qualquer crédito é importante conhecer a sua real situação financeira, ou seja, fazer um diagnóstico financeiro.
2- É muito importante não deixar com que este empréstimo e que os problemas financeiros reflitam em seu desempenho profissional, pois, será muito mais complicado pagar qualquer prestação sem salário.
3- Antes de buscar pelo crédito consignado, é importante tomar consciência de que o custo de vida deverá ser reduzido em até 30% do ganho mensal, isto porque a prestação deste reduzirá o seu ganho mensal diretamente em seu salário ou benefício de aposentadoria.
4- É muito comum a utilização do crédito consignado para quitação de cheque especial, cartão de crédito e financeiras, porém a troca simplesmente de um credor por outro, sem descobrir a causa do verdadeiro problema, apenas alimentará o ciclo do endividamento.
5- A linha de crédito consignado, sem dúvida, se bem utilizada é importante, porém não pode fazer parte da rotina de um assalariado ou aposentado. Sua utilização deve ser pontual.
6- Tem sido comum o empréstimo do nome a terceiros por parte de aposentados e até mesmo funcionários, mas este procedimento é prejudicial a todos.
7- Caso encontre taxas de juros mais baixas, é válido fazer portabilidade deste crédito. Para os funcionários, o caminho será falar com a área de Recursos Humanos; para os Aposentados, as possibilidades são inúmeras, é preciso pesquisar.
8- Para quem quer tomar o crédito consignado, recomendo que, antes mesmo de assinar o contrato com a instituição financeira, se faça uma boa reflexão e analise se este valor que será descontado diretamente no salário ou benefício não fará falta para os compromissos essenciais mensais.
Fonte: MSN.com

Proteção aos superendividados pode virar lei

No projeto, a soma das parcelas reservadas para pagamento de dívidas não poderá ser superior a 30% da remuneração mensal líquida para preservar o “mínimo existencial”

A preocupação com o superendividamento dos brasileiros pode levar à criação de uma lei de proteção ao consumidor. O Projeto de Lei do Senado 283/12, que disciplina a oferta de crédito ao consumidor e previne o superendividamento, pode ser votado no plenário da Casa ainda este mês. O projeto faz parte da reforma do Código de Defesa do Consumidor, que também inclui proposta que regulamenta as compras pela internet.
O projeto prevê a garantia do crédito responsável, a educação financeira e a prevenção e tratamento das situações de superendividamento. Estabelece ainda o conceito do “mínimo existencial” de renda, que deve ser garantido por meio de revisão e repactuação de dívidas. De acordo com o projeto, a soma das parcelas reservadas para pagamento de dívidas não poderá ser superior a 30% da remuneração mensal líquida e, assim, será preservado o “mínimo existencial”.
O projeto também prevê que, a pedido do consumidor, o juiz poderá instaurar processo de repactuação de dívidas, com realização de audiência conciliatória. Nessa audiência, o consumidor apresentará uma proposta de plano de pagamento, com prazo máximo de cinco anos, sempre preservando o mínimo existencial.
A asssessora do Procon-SP Vera Remedi considera que o mais preocupante, atualmente, são os consumidores que pagam as contas todos os meses, mas têm endividamento acima da renda. Ela lembra que muitos usam o crédito caro, como rotativo do cartão de crédito e cheque especial para rolar suas dívidas.
“O que mais me preocupa são os superendividados adimplentes. Não existem muitas propostas para renegociar dívidas. As pessoas, às vezes, têm só 20% da renda para o pagamento de despesas básicas de alimentação, transporte e moradia, daí usam cartão de crédito e cheque especial e ficam sem saída. A pessoa assume muitos contratos que não são adequados à sua situação financeira”, explica.
Para Vera, há uma irresponsabilidade na concessão de crédito no País. “Os consumidores cobrem uma dívida com juros muito altos. Ainda contribui para isso a venda casada de seguro, o crédito com troco, as ofertas de crédito por telefone ou caixa eletrônico. Tudo o que é mais fácil, tem juros mais altos. Todas são contrações feitas na base da emoção do consumidor”, ressalta.
O Procon-SP tem um programa para ajudar os superendividados. É o Núcleo de Tratamento do Superendividamento, que atende consumidores insolventes e ajuda na tomada de medidas preventivas e corretivas. Segundo Vera, 2.822 consumidores já foram a palestras sobre o assunto e 1.142 superendividados receberam orientação individualmente.
Pela internet é possível encontrar algumas ferramentas de apoio aos superendividados. O Banco Central, por exemplo, oferece em seu site uma cartilha com orientações sobre como sair do superendividamento. E na página da Federação Brasileira de Bancos (Febraban), o consumidor encontra uma ferramenta para organizar as receitas e despesas, o Jimbo.
Segundo a superintendente de Serviços ao Consumidor da Serasa Experian, Maria Zanforlin, pode ser considerado como superendividado o consumidor que tem mais de quatro dívidas. “Ocorre quando a pessoa fez mais compras do que pode pagar e precisa de crédito”, explica.
“O consumo estimula a economia, mas é preciso haver um consumo consciente. Só comprar o que realmente precisa. A felicidade com uma compra é muito curta”, alerta Maria Zanforlin. Segundo ela, uma boa dica é anotar tudo o que se compra para saber quanto consumiu ao final de um dia.
“No Brasil, a questão do consumo é nova. São 20 anos do Plano Real. Não tivemos educação financeira necessária”, disse.
Fonte: Ig

Anvisa abre consulta pública sobre informação de alergênicos nos rótulos de alimentos


Mudança à vista nos rótulos dos alimentos
Foto: Divulgação
A diretoria colegiada da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou nesta quinta-feira a abertura de consulta pública sobre a inclusão nos rótulos de alimentos de informações de substâncias de possam causar alergia. 
A proposta da Anvisa é que os seguintes alimentos passem a constar nesses avisos: cerais com glúten, crustáceos, ovos, peixe, amendoim, soja, leite, castanhas do pará, castanhas de caju, nozes e sulfitos (dióxido de enxofre).
O prazo da consulta pública é de 60 dias. Depois disso, a Anvisa deverá determinar qual a mensagem específica a ser escrita nos rótulos e o tamanho e posição da mensagem.
Fonte: O Globo - Online

Conheça a diferença entre os sintomas da gripe e da dengue


Mais de 54 mil casos de dengue foram registrados em São Paulo nos primeiros quatro meses do ano, de acordo com dados da Secretaria Estadual de Saúde. Por ser uma doença que causa muito mal-estar, as pessoas tendem a associar dores no corpo e febre à dengue, mas, algumas vezes, esses sintomas podem ser apenas uma gripe.
Segundo especialistas, os sintomas da gripe e da dengue podem se confundir por se tratarem de uma doença viral. Febre alta, dores nas articulações e músculos e cansaço são comuns às duas doenças, mas outros sintomas podem diferenciá-las. 
A maior diferença entre as doenças é que na dengue não há tosse, dor de garganta ou espirros. O paciente infectado pelo vírus da dengue apresenta, além dos sintomas comuns às duas doenças, dor no fundo dos olhos e vermelhidão no peito. Enquanto o paciente infectado pelo vírus da gripe tem a traqueia e os pulmões como áreas mais atingidas. 
Segundo o infectologista Paulo Olzom, para evitar complicações nas duas doenças, é recomendado que a pessoa procure atendimento médico logo no início dos sintomas, já que o diagnóstico da dengue clássica na fase aguda é apenas clinico. 
― O organismo começa a produzir anticorpo contra o vírus e vai poder ser detectado após dez ou 14 dias do contágio. Por isso, o exame tem que ser refeito depois de duas semanas para confirmar o caso.
 O vírus da dengue é transmitido pela picada da fêmea do mosquito Aedes aegypti e só acontece durante o dia. Ainda não existem medicamentos específicos contra a doença, por isso, a saída para amenizar os sintomas é tomar muito líquido para evitar a desidratação e tomar medicamentos para amenizar a febre.
Fonte: R7

Falta de memória ou atenção? Saiba as diferenças e veja como melhorar

Maioria das queixas de jovens não é falta de memória, mas de atenção.
Muita gente costuma esquecer coisas simples, como onde guardou a chave do carro ou o que comeu no dia anterior. Mas como saber se esse esquecimento é apenas uma falta de atenção ou algo mais sério? No Bem Estar desta sexta-feira (30), o neurologista Tarso Adoni explicou que a maioria das queixas de memória em pessoas jovens tem mais relação com falta de atenção do que com qualquer problema de saúde.
Segundo o médico, isso acontece muito por causa do ritmo de vida das pessoas hoje em dia, que pode comprometer muito a atenção e, consequentemente, prejudicar a memória - há alguns testes, inclusive, que podem ajudar a detectar.
Nesses casos, algumas medidas simples já podem ajudar, como dormir bem, fazer atividade física e ainda se alimentar bem. A nutricionista Elaine Moreira explicou que alimentos com glicose são os que mais fazem bem para o cérebro, porque fornecem energia. Além disso, nutrientes como vitamina B12, ômega 3, zinco, ferro, fósforo e cafeína também são bons.
Arte Memória Bem Estar (Foto: Arte/G1)
 

Alimentos que podem causar alergia precisarão de rotulagem especial

As alergias alimentares são reações de algumas pessoas a alimentos inofensivos para a maioria delas. Sintomas como erupções cutâneas, diarreia e até mesmo choque anafilático podem ser causados por alguns alimentos em determinadas pessoas. 
Por isso ovos, castanhas, leite e trigo, alimentos que embora comuns à mesa dos brasileiros, são alguns dos maiores causadores de intoxicações em pessoas alérgicas, deverão ter uma rotulagem especial nos produtos que os contenham, segundo resolução da ANVISA.
A redação inicial levou em consideração referências internacionais e documentos científicos sobre o tema, além de dados e levantamentos obtidos em reuniões com diversos órgãos e setores da sociedade. “É preciso que as pessoas saibam o que estão comendo. Por isso, esperamos que a Anvisa consiga trazer a melhor forma de regulamentação, compulsando os dados científicos nacionais, internacionais e as demandas que serão postas na Consulta Pública”, explica o Diretor de Regulação Sanitária da Agência, Renato Porto.
A proposta de norma traz a lista com os principais alimentos alergênicos e define as regras para as embalagens dos alimentos industrializados e que contém essas substâncias, como tamanho de letra, posição e cor de fundo. O texto prevê um prazo de doze meses para adequação das indústrias às novas regras. A proposta é para que as indústrias cite nominalmente o uso de cereais com glúten, crustáceos, ovos, peixe, amendoim, soja, leite, castanhas e sulfitos quando utilizarem estes alimentos ou substâncias destes alimentos
O texto da Consulta Pública dispõe sobre rotulagem de alergênicos em alimentos. A proposta de norma ficará disponível para contribuições, sugestões e críticas por sessenta (60) dias após publicação no Diário Oficial da União. A participação na consulta pública é aberta a qualquer pessoa. A abertura do prazo para sugestões será feita nos próximos dias, após a publicação do Diário Oficial da União. As contribuições poderão ser feitas pela página da Anvisa onde também é possível acompanhar em tempo real as sugestões e críticas feitas pelos participantes da consulta.
O Brasil (ainda) não tem uma cultura muito disseminada em relação a esse tipo de problema, mas estima-se que cerca de 4% da população mundial tenha alergia alimentar, segundo a OMS.
Fonte: Consumidor Moderno

Cuidado cresceu devido ao custo do crédito


Os brasileiros estão mais cautelosos na hora de contratar ou renovar empréstimos e financiamentos, devido à alta do custo do crédito. Ainda assim, o número de famílias endividadas aumentou em maio, atingindo 62,7% dos brasileiros, segundo a Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (Peic). O percentual se refere às famílias que relataram ter dívidas com cheque pré-datado, cartão de crédito, cheque especial, carnê de loja, empréstimo pessoal, prestação de carro e seguro.

A pesquisa foi divulgada nesta quinta-feira pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) e constata que, embora o nível de endividamento em maio tenha sido maior que em abril, o resultado é inferior aos 64,3% registrados em maio de 2013.
Segundo a economista Marianne Hanson, a cautela maior se deve ao custo do crédito. “Juros mais altos e ganhos de renda mais modestos levam a condições menos favoráveis para o endividamento”, afirmou.
A CNC constatou que os níveis de inadimplência também apresentaram queda em maio, com percentual de famílias com dívidas atrasadas apresentando leve queda nas comparações mensal (-0,1%) e anual (-0,7%).
Também houve redução no número de famílias que não terão condições de pagar suas dívidas e que, portanto, permaneceriam inadimplentes. Segundo a pesquisa da CNC, este índice alcançou 6,8% em maio de 2014, contra 6,9% em abril de 2014 e 7,5% em maio de 2013.
Sobre a percepção das famílias acerca do seu nível de endividamento, a CNC apurou que apenas a proporção das famílias que se declararam muito endividadas aumentou entre os meses de abril e maio de 2014, passando de 11,8% para 12,2% do total. Na comparação anual, no entanto, houve redução no indicador.
A Peic é apurada mensalmente pela CNC desde 2010. Os dados são coletados em todas as capitais dos estados e no Distrito Federal com cerca de 18 mil consumidores.
O aspecto mais importante da pesquisa, na avaliação da CNC, é que, além de traçar um perfil do endividamento, ela permite o acompanhamento do nível de comprometimento do consumidor com dívidas e sua percepção em relação à capacidade de pagamento.
Fonte: O Dia - Online

Na Copa, torcedor que for ao estádio deve ficar atento a regras de propaganda da Fifa



Uso de camisas com logomarca de empresas não patrocinadoras é proibido pela Lei Geral da Copa
Foto: Agência O Globo / Ivo Gonzalez/31-5-2013
 Às vésperas da Copa do Mundo, o consumidor precisa ficar atento ao chamado marketing de emboscada, que acontece quando empresas que não são patrocinadoras oficiais distribuem a torcedores camisetas, bonés ou outros acessórios com alusão à marca, para que usem no estádio, tirando proveito publicitário no Mundial. Em alguns casos, esses grupos são contratados e sentam juntos nas arquibancadas, numa grande ação de marketing.
A Lei Geral da Copa proíbe essas ações no estádio e num raio de dois quilômetros no entorno, por considerá-las propaganda indevida e não autorizada. Para coibir iniciativas como essa, fiscais da Fifa, ao identificar esses grupos, solicitam que troquem de roupa ou, no caso de um acessório, que guardem o material. Caso não seja possível trocar de vestimenta, a entidade cola um adesivo sobre a inscrição da marca, para que não seja veiculada na transmissão do jogo.

No entanto, a Fifa afirma que nenhum torcedor é impedido de entrar no estádio com roupas de outras empresas não patrocinadoras do evento, como a camiseta oficial da seleção brasileira, que é da Nike. A restrição vale apenas quando é identificada uma ação de má-fé.
Além da penalidade criminal, a Lei Geral da Copa prevê a proteção dos símbolos e marcas da Fifa em todas as classes de produtos e serviços, bem como resguarda a possibilidade de obter indenização cível por marketing de emboscada.
A expressão marketing de emboscada foi cunhada pelo publicitário americano Jerry Welsh. O advogado do escritório Di Blasi, Parente & Associados, especialista em propriedade industrial, Paulo Parente, diz que é uma prática recorrente nos grandes eventos, em especial agora, na Copa do Mundo.
Segundo ele, esse tipo de estratégia representa uma concorrência desleal entre empresas que desembolsaram altas somas para patrocinar ou co-patrocinar um espetáculo e outras, que nada investiram, e que buscam tirar partido da situação.
Para o consumidor, além do risco de constrangimento no estádio, o marketing de emboscada pode representar também prejuízo material, na medida que o preço cobrado por um produto ou serviço associados ao 'padrão Fifa" pode ser elevado, sem a consequente qualidade esperada.
— O consumidor normalmente associa qualidade a empresas que patrocinam grandes eventos. No caso dos jogos da Copa, por exemplo, o consumidor pode receber um brinde de uma empresa nas proximidades do estádio e ser impedido de entrar com ela porque aquela logomarca representa propaganda não autorizada. O inconveniente será ele ter que se desfazer do "presente" e perder tempo para ingressar na arena.
Um bom exemplo disso ocorreu durante as Olimpíadas de 2012 em Pequim, quando uma grande cadeia de fast food fez uma promoção no Brasil oferecendo uma porção dupla de batatas fritas no dia seguinte, caso algum atleta ou equipe brasileira ganhasse medalha. Nesse caso, pelo contrário, não houve prejuízo para o consumidor, apenas para as empresas concorrentes.
Segundo Parente, fora da Lei Geral da Copa, é possível invocar violação a direitos autorais, violação a marcas e concorrência desleal, além de enriquecimento ilícito, dependendo do caso.
Para se ter uma ideia dos valores envolvidos nos grandes eventos, estima-se que os investimentos em publicidade realizados pelos 12 maiores patrocinadores nas Olimpíadas de Pequim, em 2008, tenham atingido US$ 866 milhões. A Coca-Cola gastou entre US$ 75 milhões e US$ 90 milhões e a Adidas, cerca de US$ 250 milhões. Além disso, do orçamento de US$ 19,2 bilhões levantado para as Olimpíadas, cerca de US$ 2,35 bilhões vieram dos patrocinadores oficiais.
Nas Olimpíadas de 2012, em Londres, foram 25 patrocinadores oficiais e cerca de 30 fornecedores credenciados, que desembolsaram US$ 1,6 bilhão para realização do evento. O Brasil deve seguir a mesma rigidez de Londres nos Jogos Olímpicos de 2016, tendo em vista que o comitê organizador comprou todos os espaços de outdoors do Rio de Janeiro entre os dias 5 de julho a 29 de setembro de 2016.
Fonte: O Globo - Online

quinta-feira, 29 de maio de 2014

Anatel deve aprovar regulamento de qualidade do serviço de TV por assinatura


Funcionário da GVT instala a antena em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense, onde começou a atuar com serviços de internet, telefone fixo e TV por assinatura
Foto: Carlos Ivan
Novos regras reduzem indicadores de qualidade da TV paga e um deles estabelece limite de reparos por problemas de sinal que a empresa terá de cumprir.
O novo Regulamento de Qualidade de TV por Assinatura deverá atender mais as exigências do consumidor, além de simplesmente cobrar padrões técnicos das empresas. Esta proposta deverá ser aprovada nesta quarta-feira durante a reunião do conselho diretor da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel). O novo regulamento reduz de dez para oito os indicadores de qualidade da TV paga. Um deles, por exemplo, estabelece índice mínimo de solicitações de reparos por problemas de sinal que a empresa terá que solucionar.
Neste caso, não importa se a empresa vai resolver remotamente o problema ou se terá que mandar um técnico na casa do usuário. Também foi estabelecido que a empresa, em 95% dos casos, precisa resolver os problemas em até 24 horas.
Um técnico explicou que até agora a empresa tinha que cumprir um índice mínimo de interrupções de sinal que deveriam ser solucionados. O novo índice prevê um percentual de falhas a serem resolvidas, o que beneficia o usuário. Neste caso, estão incluídos, por exemplo, problemas de chuvisco na imagem ou falta de som na TV.
Outros dois indicadores estabelecem números máximos de reclamações dos consumidores na central de atendimento das empresas e no call center da Anatel. No caso de atendimento pessoal, está previsto que o consumidor não poderá ficar esperando nas lojas das operadoras mais de 30 minutos. Este indicador, explica o técnico, uniformiza o regulamento com os outros já existentes, como o de telefonia móvel.
A Anatel vai realizar uma vez por ano pesquisa com os assinantes para avaliar a qualidade da TV paga. O levantamento já é realizado com os usuários de telefonia fixa e móvel. A agência pretende estender a pesquisa para todos os serviços de telecomunicações.
O aumento de 46% no número de reclamações dos usuários de TV paga no call center da agência, entre 2012 e o ano passado, muito acima do aumento da base de assinantes, acendeu o sinal de alerta. No mesmo período, a base de assinantes cresceu 11%, e até o fim de abril deste ano, o país contava com 18,58 milhões de assinantes de TV paga.
Os principais grupos que atuam no setor são a Net, Claro, Embratel, Sky/DirecTV, Oi, GVT, Telefonica, Big Brasil, CTBC e NossaTV. As empresas que terão que seguir o novo regulamento são as médias e grandes, com mais de 50 mil assinantes.
Fonte: O Globo - Online

Inscrições para o Sisu do meio do ano começam na segunda-feira

Inscrições para a 2ª edição do Sisu começam dia 2 de junho e terminam dia 4
Candidatos podem usar nota do Enem 2013 para concorrer a vagas em universidades públicas. Prazo termina no dia 4 de junho, às 23h59.
Inscrições para a 2ª edição do Sisu começam dia 2 de junho e terminam dia 4
As inscrições para a segunda edição do Sistema de Seleção Unificada (Sisu) 2014 começam na próxima segunda-feira. O programa oferece vagas em universidades públicas para estudantes que fizeram o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2013 e não tiraram nota zero na redação. As inscrições devem ser feitas exclusivamente na página do Sisu. 
Como nas edições anteriores, o candidato poderá indicar duas opções de cursos de graduação. Elas podem ser alteradas até o fechamento das inscrições, às 23h59 da próxima quarta-feira.
A consulta à oferta de vagas pode ser feita a partir desta quarta-feira, também na página do Sisu. A partir da abertura das inscrições, o sistema vai divulgar diariamente atualizações sobre as notas de corte dos cursos. 
A primeira chamada será divulgada em 6 de junho, com matrículas nos dias 9, 10, 11 e 13. A segunda chamada, prevista para 24, terá matrículas nos dias 27 e 30 de junho, 1º e 2 de julho. 
Na primeira edição do Sisu deste ano, o número de candidatos inscritos no sistema bateu recorde, superando a marca de 2,4 milhões e ultrapassando o total de 2013 — 1.949.958.
Fonte: Veja - online

Quase um terço da população mundial está obesa ou acima do peso


Obesidade: 40% das crianças obesas atendidas por ambulatório em SP não dão continuidade ao tratamento
Em todo o mundo, há 2,1 bilhões de pessoas obesas ou com sobrepeso, o que representa quase 30% da população. Em 1980, esse número era de 857 milhões. O aumento da obesidade nas últimas três décadas ocorreu em todas as regiões do mundo, representando um problema de saúde pública em países ricos e pobres. 
As informações são da pesquisa Global Burden of Disease, considerada a análise mais abrangente feita sobre o assunto, publicada nesta quinta-feira na revista The Lancet. Conduzido pelo Instituto de Métrica e Avaliação em Saúde (IHME, sigla em inglês), da Universidade de Washington, nos Estados Unidos, o estudo analisou informações de crianças, adolescentes e adultos de 188 países. Reunindo dados de pesquisas, censos estatísticos e artigos científicos em todas as regiões do planeta, entre 1980 e 2013, o trabalho aponta para a necessidade de uma ação global conjunta para combater a epidemia crescente de obesidade. 
"A obesidade afeta pessoas de todas as idades e renda", diz Christopher Murray, diretor do IHME. "Nas últimas três décadas, nenhum país teve sucesso na redução de suas taxas. O problema deve crescer nos países pobres, se medidas urgentes não forem tomadas para combater essa crise de saúde pública." 
Os países mais gordos — Há 671 milhões de obesos no mundo. Mais da metade deles vive em apenas dez países: Estados Unidos (acima de 13%), China e Índia (15%), seguidos por Rússia, Brasil, México, Egito, Alemanha, Paquistão e Indonésia. 
Em todo o planeta, a obesidade e sobrepeso aumentaram de 29% para 37% entre os homens e, entre as mulheres, de 30% para 38%. Os homens lideram o ranking nos países ricos e as mulheres, nos pobres.
"No caso feminino, quanto menor a instrução e a renda, maior é o peso. Para os homens, esses fatores não são tão importantes", diz Paulo Lotufo, diretor da Divisão de Clínica Médica do Hospital Universitário da USP, e um dos três autores brasileiros do estudo. "Com menos acesso à informação, a mulher deixa de ter alimentação variada. Além disso, o preço dos alimentos altamente calóricos é baixo."
Ricos e pobres — Entre os países ricos, o aumento de peso foi maior nos Estados Unidos (onde quase um terço da população adulta é obesa), Austrália (28% dos homens e 30% das mulheres) e Grã-Bretanha (um quarto dos adultos).
Nas nações de maior renda, o aumento da obesidade acelerou-se entre 1992 e 2002 e diminuiu após 2006. Nas pobres, onde vivem quase dois terços dos obesos do mundo, o número não para de crescer. 
Crianças e adolescentes — Um dos dados mais alarmantes da pesquisa é o aumento da obesidade e sobrepeso em crianças e adolescentes. Nos últimos 33 anos, essas condições cresceram 47% nessa faixa, enquanto nos adultos o crescimento foi de 28%. Nos países pobres, quase 13% dos meninos e 13% das meninas são obesos ou têm sobrepeso. Entre os ricos, o número é de 24% para os garotos e 22% para as garotas. 
Brasil — Parte das informações brasileiras veio da pesquisa Vigitel (Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico). "Usamos os dados e trabalhamos as estatísticas, corrigindo-as para conseguirmos comparar de maneira confiável com outros países", explica Lotufo. 
No país, 52,5% dos homens e 58% das mulheres estão acima do peso. Os obesos do sexo masculino são 12%, enquanto as obesas somam um quinto da população. Entre as crianças e adolescentes, 22% dos garotos e 24% das garotas estão acima do peso. 
"A obesidade aumentou rapidamente nas últimas décadas", diz Lotufo. "Para explicar essa epidemia crescente, em todo o planeta, os motivos clássicos como o consumo calórico elevado ou a falta de exercício tornaram-se insuficientes. Precisamos procurar outras razões para esse problema associado a tantas doenças, como as cardiovasculares e o diabetes."
Fonte: Veja - online

Energia pré-paga


No dia 23 de maio, a Fundação Procon-SP, órgão vinculado a Secretaria da Justiça e da Defesa da Cidadania, em conjunto com a Frente de Defesa dos Consumidores de Energia Elétrica, apresentou recurso administrativo (veja aqui) na Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) pedindo a suspensão da Resolução Normativa nº 610/2014 que regulamenta as modalidades de pré-pagamento e pós-pagamento eletrônico de energia elétrica. O objetivo é impedir a implantação da nova modalidade de cobrança que potencializa a vulnerabilidade do consumidor por permitir a desconexão automática do serviço, descaracterizando sua essencialidade e permitindo práticas de comercialização que poderão gerar abusividades no mercado de consumo, quando os consumidores aderirem a esse tipo de pagamento.

A Frente de Energia argumenta que o projeto piloto autorizado pela Aneel ocorreu em quatro comunidades isoladas no município de Maués-AM, localidades essas não integradas ao sistema de produção e transmissão elétrica do país e, portanto, não retratam a realidade brasileira na prestação de serviços de energia elétrica. Além do mais, não foi feito um estudo do impacto regulatório e social que demonstrasse a viabilidade do sistema no país inteiro.
Também é preocupante o fato da resolução nº 610/2014 não observar a Norma Organizacional Aneel nº 40/2013, que estabelece a obrigatoriedade da realização de Análise de Impacto Regulatório (AIR), ferramenta indispensável para exame e avaliação dos prováveis benefícios, custos e efeitos das regulações novas ou alteradas. 
Outro problema da resolução está na possibilidade de gerar tratamento diferenciado aos consumidores, além de abrir espaço à possíveis práticas abusivas por parte das concessionárias de energia, já que ela pode implantar o novo sistema de pagamento nas localidades de sua escolha, sem critérios previamente definidos. A Frente de Energia defende a necessidade de se estabelecer critérios objetivos e previamente definidos antes para que ocorra a implantação do novo sistema. 
A Frente de Defesa do Consumidor de Energia Elétrica foi criada em março de 2011, composta pela Fundação Procon-SP, Idec, Proteste e Federação Nacional dos Engenheiros (FNE), com o objetivo de identificar os problemas do setor e contribuir de forma mais eficiente nos processos regulatórios, de fiscalização e no âmbito legislativo, visando a melhoria do mercado de consumo.
Fonte: Procon SP

Taxa de juros é mantida em 11% ao ano e salva a rentabilidade das poupanças

O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC) decidiu, nesta quarta-feira, manter a taxa básica de juros (Selic) em 11% ao ano. Com isso, foi interrompido o ciclo de alta, iniciado em abril do ano passado. Já esperada pelo mercado, a decisão foi unânime e preservou, em parte, os rendimentos das cadernetas de poupança, que vem perdendo espaço para os fundos de investimento DI. 
Esses fundos compram títulos pós-fixados, baseados na taxa de juros aplicada nos empréstimos interbancários, e estão mais atraentes do que a poupança, mesmo para o pequeno investidor, que tem entre mil reais e R$ 10 mil para investir. 
Com essas quantias, é possível encontrar fundos com taxa de administração de até 2% ao ano. Nesse cenário, as rentabilidades superam os ganhos da caderneta, independentemente do prazo da aplicação. 
Segundo simulações feitas pela Associação Nacional dos Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade (Anefac), mesmo os fundos com taxa de administração de 2,5% ao ano rendem mais do que a poupança, desde que o investidor mantenha o dinheiro investido por mais de um ano. 
Os fundos têm taxas de administração anuais que variam de 0,5% a 3,5%, cobradas pelos bancos para gerir os recursos investidos. Além disso, o pequeno poupador deve prestar atenção à incidência de Imposto de Renda (IR) no saque desse tipo de investimento, que, ao contrário da caderneta, não é isento de tributação. 
A decisão de manter a Selic decorreu do fato de a alta dos juros não ter controlado a inflação nos níveis em que se pretendia, além do ritmo fraco da atividade econômica e do câmbio na casa R$ 2,20, sem gerar pressões inflacionárias.

Fonte: Extra - Online

Projeto que obrigava planos de saúde a substituírem profissional descredenciado é derrubado


A articulação política das entidades médicas no Congresso Nacional conseguiu derrubar requerimento que, na prática, retardava a aprovação de um projeto obrigando os planos de saúde a substituírem o profissional descredenciado por outro equivalente, e determinando que o consumidor seja avisado da mudança com 30 dias de antecedência. Segundo o deputado André Figueiredo (PDT-CE), 47 dos 74 deputados que assinaram o requerimento voltaram atrás e apresentaram um novo recurso para derrubá-lo. Com isso, o projeto está livre para ir à sanção da presidente Dilma Rousseff.

- Nós conseguimos a retirada de 47 assinaturas. Desde ontem que vínhamos trabalhando. Já protocolamos o recurso contra a tramitação do recurso, que prevê que pelo menos 50% das assinaturas tivessem sido retiradas. Nós conseguimos ir além, retiramos 47 e agora o projeto vai para sanção presidencial. Agora, está com Dilma. Foi uma articulação. O Conselho Federal de Medicina e Colégio Brasileiro de Radiologia entraram em contato conosco - disse Figueiredo 
Atualmente, a lei fala apenas do compromisso de trocar entidades hospitalares descredenciadas. O projeto cita "qualquer prestador de serviço de saúde".
O pedido do requerimento foi feito pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) - responsável pela regulamentação dos planos de saúde no país - por meio da liderança do governo na Câmara. Parlamentares da bancada da saúde reclamam da manobra e destacam um outro ponto do projeto que entendem ser importante para regular as relações entre médicos e planos de saúde.
O projeto determina a obrigatoriedade de um contrato por escrito entre as duas partes, tratando, entre outros pontos, da forma como se dará o reajuste dos serviços prestados pelo profissional e pagos pelo plano. É justamente a forma do reajuste que enfrenta oposição da ANS. Já os deputados favoráveis ao projeto, e também o Conselho Federal de Medicina (CFM), dizem que, na verdade, está havendo lobby dos planos de saúde, que negam qualquer manobra. 
O projeto, estabelece que o contrato deve trazer a descrição de todos os serviços contratados, além de definir os valores, prazos e procedimentos para faturamento e pagamento dos serviços prestados. Outro ponto é a forma e a periodicidade do reajuste, que deve ser feito anualmente, em até 90 dias após o início de cada ano-calendário. Passado esse prazo, o projeto estipula que cabe à ANS, "quando for o caso" definir o índice de reajuste. Para a agência, isso seria uma interferência indevida no mercado.
Fonte: O Globo - Online