sexta-feira, 31 de janeiro de 2014

Remédio adia químio em câncer de próstata avançado


Um remédio para câncer de próstata atualmente indicado apenas a pacientes que passaram por quimioterapia se mostrou eficaz também no adiamento da necessidade do procedimento e na ampliação do tempo de sobrevida de homens com casos avançados da doença. Os resultados são de um estudo apresentado nesta quinta-feira, 30, no Simpósio de Cânceres Geniturinários, em São Francisco (Estados Unidos).

Na pesquisa, realizada pela Universidade de Saúde e Ciência de Oregon, 1.717 homens com tumor avançado de próstata foram divididos em dois grupos e acompanhados por 20 meses. Entre os que tomaram o medicamento enzalutamida, o risco de morte foi 29% inferior ao do grupo que usou um placebo. O tempo de sobrevida entre os que tomaram o remédio foi de 32,4 meses contra 30,2 meses dos pacientes que receberam o placebo.
De acordo com o estudo, o remédio ainda adiou em 17 meses o tempo médio de início da quimioterapia. De acordo com o chefe da equipe de urologia do Instituto do Câncer do Estado de São Paulo (Icesp), Rafael Coelho, participante do simpósio, o remédio será importante para prolongar a qualidade de vida dos pacientes com tumores avançados. “Ao retardar a necessidade de quimioterapia, o remédio adia também os efeitos colaterais da mesma”, diz.
Coelho lamenta que a enzalutamida não esteja aprovada para uso no Brasil. “Sei que o processo de aprovação já foi aberto, mas por questões burocráticas, ainda não foi finalizado”, diz. Nos EUA, a substância tem o aval desde 2012, mas apenas para uso depois da quimioterapia. Agora, após a apresentação do novo estudo, o fabricante pedirá à Administração de Alimentos e Medicamentos (FDA-Food and Drugs Administration), que a droga seja liberada também para uso antes da quimioterapia. O processo deve durar alguns meses.
Procurada pela reportagem, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) afirmou que o processo de aprovação da droga está em análise desde fevereiro e que, atualmente, aguarda informações pedidas ao fabricante para que sejam avaliadas a segurança e a eficácia do produto. Não há previsão para o término do processo. O tumor de próstata é o mais comum entre homens no Brasil, atrás apenas do câncer de pele não melanoma. De acordo com estimativas do Ministério da Saúde, 68,8 mil novos casos deverão ser registrados no País em 2014.

Anotar gastos do dia a dia ajuda a economizar dinheiro

Bom dia! Você sabe quais são os seus gastos? Quanto você pagou nas refeições fora de casa neste mês? E com o lazer? As preocupações financeiras tiram o sono de muitas pessoas neste início de ano de tantas contas, mas para acabar com o problema, basta ter disciplina.
Ao colocar as contas na ponta do lápis, a maioria se surpreende com os números. Para ter noção de como o seu salário some — ou de como poderia render mais — a primeira dica é: anotar todos os gastos, por mais banais que sejam.
O especialista em finanças pessoais e sócio da Praxis Business, Maurício Galhardo, afirma que quem quiser ficar no azul e até economizar um dinheirinho tem que criar uma rotina de anotar as despesas do dia a dia.
—Seja em um caderno, agenda, em um documento de texto no computador, em uma planilha ou até mesmo em um aplicativo de celular, o que importa é anotar os pagamentos.
Quem usa cartão de crédito ou de débito pode guardar os papeizinhos de comprovante de pagamento para facilitar esse acompanhamento.
Pequenos gastos acumulados
A coordenadora do Investmania, Aline Rabelo, chama a atenção para as pequenas despesas, que podem sabotar o orçamento mensal sem chamar a atenção.
— Aquele cafezinho após o almoço, o lanchinho no meio da tarde ou aquele chopinho no fim do dia podem estar minando as suas finanças pessoais.
Mas tenha calma. Não é preciso abrir mão completamente destes prazeres. Saber onde se gasta também permite que você planeje como vai gastar o dinheiro.
— Por exemplo, se todos os dias você compra algo para comer no meio da tarde, por que não levar uma fruta de casa e guardar o dinheiro usado para essa despesa? É mais saudável e barato. Se o lanchinho da tarde custar R$ 4, em cinco dias será um gasto de R$ 20. Em um mês, R$ 80. Em um ano, R$ 960.
Com as anotações diárias, no fim de um mês, é possível fazer um raio X das contas e, com os dados, você pode tomar o remédio certo para a doença. Seja cortar gastos desnecessários para sair do vermelho ou começar uma poupança para as próximas férias.
Fonte: R7

Sisu: Selecionados na segunda chamada já podem fazer matrícula


Começa nesta sexta-feira (31) e vai até 4 de fevereiro o prazo para a matrícula dos selecionados na segunda chamada do Sistema de Seleção Unificada (Sisu). O candidato deve verificar, na instituição de ensino em que foi aprovado, o local, horário e os procedimentos para se matricular. O estudante selecionado na primeira opção de curso que não fizer a matrícula estará automaticamente fora do processo.

Quem não foi selecionado em nenhuma das chamadas do Sisu ou foi selecionado na segunda opção de curso, independentemente de ter feito a matrícula, poderá participar da lista de espera. A participação pode ocorrer apenas na primeira opção de vaga do candidato. A adesão à lista pode ser feita até 7 de fevereiro, no site do Sisu. Os estudantes serão convocados a partir do dia 11 de fevereiro

O sistema seleciona estudantes com base nas notas obtidas no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). A primeira edição do Sisu de 2014 registrou cerca de 2,5 milhões de inscritos. Foram ofertadas 171.401 vagas em 4.723 cursos de 115 instituições públicas de educação superior. O número de vagas é 31% maior do que o registrado na edição do primeiro semestre de 2013. Os cursos mais procurados foram administração, direito, pedagogia e medicina.

Inscrições para o Programa Inglês sem Fronteiras começam hoje

As inscrições para concorrer às 9.225 vagas do Programa Inglês sem Fronteiras serão abertas a partir das 12h de hoje (31) na internet. O prazo termina às 23h59 do dia 13 de fevereiro. Os cursos presenciais de língua inglesa serão ministrados em universidades federais e terão prioridade os estudantes que podem participar do Programa Ciência sem Fronteiras.
A inscrição será confirmada por e-mail até 17 de fevereiro. As aulas começam no dia 20 de fevereiro e os cursos terão a duração mínima de 30 dias e máxima de 120 dias. A carga horária presencial é quatro aulas de uma hora, distribuídas em pelo menos dois encontros semanais, em locais e horários definidos pela universidade credenciada.
De acordo com edital publicado no Diário Oficial da União do último dia 24, podem se inscrever no processo seletivo estudantes que atendam cumulativamente aos seguintes critérios: ser aluno de graduação, mestrado ou doutorado, com matrículas ativas nas universidades federais credenciadas como Núcleo de Línguas (NucLi); participantes e ativos no curso My English Online, cujas inscrições tenham sido validadas com até 48 horas de antecedência à inscrição junto ao NucLi; e alunos que tenham concluído até 90% do total de créditos da carga horária de seu curso.
Para efeito de classificação, terão prioridade os candidatos que sejam alunos de graduação de cursos pertencentes às áreas do Programa Ciência sem Fronteiras, que tenham feito a prova do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) a partir de 2010 com média superior a 600 pontos, incluindo a redação, e que tenham concluído até 80% da carga horária do curso. Outros critérios de prioridade são o maior índice de rendimento acadêmico e ser bolsista ou ex-bolsista do Programa Jovens Talentos para a Ciência de qualquer curso de graduação.
Fonte: Agência Brasil

Caixa facilita a emissão da guia do FGTS dos empregados domésticos

A Caixa Econômica Federal decidiu facilitar os procedimentos para recolhimento do Fundo de Garantia Tempo de Serviço (FGTS) dos trabalhadores domésticos. Agora, o recolhimento poderá ser feito pela internet, gratuitamente, no serviço chamado GRF Web Doméstico.
O patrão informa o Cadastro Específico do INSS (CEI) e os dados cadastrais dos trabalhadores pelo site. O documento já sai com código de barras, e pode ser pago em qualquer da rede bancária. O acesso ao novo serviço pode ser realizado pelo endereço www.esocial.gov.br, clicando na opção “Guia FGTS”, no lado esquerda da página.
Segundo o gerente nacional de FGTS da CAIXA, Henrique José Santana, essa é mais uma opção para o empregador. “A ferramenta foi elaborada atendendo sugestões recebidas dos usuários. Ela tem um preenchimento simplificado e intuitivo, de modo a obter facilmente a emissão de guia de recolhimento do FGTS”, explica.
Site calcula o valor de recolhimento, inclusive em atraso
Segundo a Caixa, o portal calcula o valor do depósito, inclusive para recolhimento em atraso, e gera a guia do FGTS com código de barras. Outra facilidade do novo serviço é que, após o primeiro recolhimento, as informações serão armazenadas no sistema, o que possibilitará a geração das próxima guias mensais com a simples inclusão da inscrição CEI do empregador doméstico e a validação dos dados.
Atualmente, mais de 170 mil empregados domésticos recebem depósitos mensais em suas contas do FGTS, por liberalidade dos seus empregadores. No ano de 2013, foram registrados aproximadamente R$ 145 milhões em recolhimentos do FGTS a trabalhadores domésticos.
Cartilha orienta o preenchimento do FGTS de empregos domésticos
Para orientar os empregadores domésticos, a CAIXA elaborou uma cartilha eletrônica no site www.caixa.gov.br , opção Downloads (FGTS – Empregador Doméstico). Nessa cartilha (tutorial), foram inseridas, inclusive, informações de como o empregador doméstico pode obter uma inscrição CEI.

Fonte: Extra - Online

Dinheiro na mão de brasileiro é vendaval?

Escaldado do consumo excessivo dos últimos anos, o que levou à escala da inadimplência crescer no País, o brasileiro segurou mais a carteira. Pela primeira vez o principal destino da segunda parcela do 13° salário foi a poupança. É o que revela uma pesquisa da Associação Comercial de São Paulo (ACSP) em parceria com o Instituto Ipsos.
A enquete ouviu mil pessoas em 70 cidades entre 19 de novembro e 1° de dezembro, e revela que um quarto dos brasileiros (24,5%) usou os recursos da primeira parcela para quitar as dívidas - em 2012, a parcela foi de 32,6%. Esse é o menor balanço registrado em cinco anos para o destino do salário extra.
“O resultado nos surpreendeu. Desde 2009, quando a pesquisa começou a ser realizada pela associação, o principal uso da primeira parcela do 13° era quitar as dívidas, houve forte retração na intenção este ano”, afirma o economista da ACSP, Emílio Alfieri, ao comentar a pesquisa encomendada pela entidade. De 2010 a 2012, 32,6% dos entrevistados declararam que quitariam as dívidas com esse dinheiro, o gasto com presentes também ocupou espaço no pódio.
O economista diz ainda que há muitas incertezas em relação à economia em 2014, e isso pode ter afetado a confiança do consumidor e ampliado o “desconfiometro”.
“Se essa intenção se confirmar, a poupança poderá bater novo recorde de captação. Em novembro, isso já ocorreu.”
O recuo do 13° para o pagamento de dívidas é mais uma forte evidência, segundo Alfieri, de que a inadimplência está em queda. Em outubro do ano passado, a inadimplência líquida apurada pela associação comercial fechou em 5,1%, em comparação a 5,5% em outubro de 2012. O indicador considera o saldo entre as dívidas não pagas e renegociadas do mês em relação às vendas de três meses anteriores.
A queda do calote é atribuída ao grande número de campanhas de renegociação de dívidas que circulou no fim de 2013. No passado recente, os feirões para o consumidor limpar o nome ocorriam a partir do segundo semestre.  
Consumo chocho
O mar não está para peixe, ou melhor, para as compras. O consumo não aparece com perspectivas de crescimento. Depois de consumir além da conta e ficar no vermelho, os dados mostram uma maior cautela por parte do brasileiro que deve afetar as vendas. Projeções da ACSP sinalizam que o ritmo de volume de vendas será menos da metade do registrado em 2012.
“Isso explica pelo menor crescimento do crédito ao consumo, da renda e do emprego e pelas recentes quedas dos índices de confiança”, afirma Rogério Amato, presidente da ACSP.
Apesar da cautela do consumidor representar um breque no consumo no período mais aguardado pelos lojistas, Alfieri aponta um lado positivo para o varejo este ano. Com os recursos poupados o risco de calote nas vendas a prazo é menor.  “Se o consumidor tiver o equivalente a uma ou duas prestações guardadas, o risco de inadimplência diminui”, conta.
Número de famílias endividadas cresce em janeiro
Em janeiro o número de famílias endividadas aumentou. É o que aponta a PEIC (Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor), realizada pela CNC, o percentual de famílias no vermelho passou de 62,2% em dezembro de 2013 para 63,4% em janeiro deste ano. Já as famílias que declararam não ter condições de pagar suas contas em atraso apresentaram estabilidade em relação a dezembro e ligeira queda em relação ao mesmo período de 2013.
Devo, não nego, pago quando puder
A pesquisa ainda ressaltou que entre as famílias com contas ou dívidas pendentes, o tempo médio de atraso é de 63,3 dias em janeiro de 2014. Já o tempo médio de comprometimento com dívidas entre famílias endividadas é de 6,8 meses, 26% estão comprometidas com dívidas de até três meses e 30,4%, por mais de um ano.
Outro indicativo mostra que entre as famílias no vermelho, a parcela média da renda comprometida com dívidas aumentou na comparação anual, passando de 29,4% para 29,8%, e 19,8% delas afirmam ter mais da metade de sua renda mensal comprometida com pagamento de dívidas. E o grande vilão é o cartão de crédito, com 75,9% das dívidas, seguido pelos carnês, com 16%, e pelos financiamentos de veículos, com 13,4%.
Fonte: Uol - Consumidor Moderno

Crianças sofrem com clima seco, amenize os sintomas

O clima seco ocasionado pela falta de chuvas e altas temperaturas triplicou o número de atendimentos de crianças e adolescentes com problemas respiratórios.
Segundo a pediatra e alergista Fátima Rodrigues Fernandes, a secura do ambiente agrava alergias (rinite, sinusite, asma, bronquite etc) e pode causar ressecamento nasal, dor de cabeça e de garganta.
“Se a criança já é alérgica pode sentir ainda dificuldade para respirar, coriza e tosse. Como os poluentes estão concentrados no ar, as crianças menores de cinco anos, cujo sistema imunológico ainda está em formação, são as principais vítimas da estação”, alerta a médica.
Ainda de acordo com a especialista, o nariz entupido faz as pessoas respirarem pela boca, surgem então infecções oportunistas. “O nariz funciona como um filtro de ar, quando se respira pela boca, todas as impurezas, como vírus, bactérias e demais substâncias irritantes penetram mais facilmente no nosso organismo”, esclarece.
O ideal é que os pais ofereçam líquidos às crianças para evitar a desidratação. “É interessante lavar o nariz com soro fisiológico para umidificá-lo. Manter o ambiente arejado e colocar bacias com água ou toalhas úmidas nos quartos na hora de dormir também ajuda a combater esses problemas respiratórios”, afirma.
Evite ainda:
  •  brincadeiras ao ar livre no Sol;
  •  uso de protetor solar a partir dos seis meses;
  •  roupas pesadas;
  •  aglomerações;
  •  consumo de alimentos vendidos nas ruas com maioneses e/ou frituras que podem causar intoxicações;
  •  dê mais de um banho nas crianças para refrescar.
 Mas lembre-se se a criança estiver próstata e com febre, procure um pediatra para avaliar o quadro. Evite a automedicação, que pode causar danos à saúde da criança e gerar quadros clínicos ainda mais graves.
Fonte: Uol - Consumidor Moderno

Devo, não nego, pago quando puder? Mude o ditado e seus hábitos

Infelizmente, a velha frase “Devo e não nego, mas pago quando puder” ainda faz parte da vida de muitas pessoas. O desconhecimento sobre como lidar com o planejamento e um pouco de preguiça levam muitos a uma experiência nada agradável: a restrição ao crédito. Se você passou ou passa por esse problema, acredito que a leitura desse artigo pode ser um incentivo importantíssimo para mudar essa situação.
Organização
Você sabe a data em que suas contas vencem? Por incrível que pareça, poucos sabem e controlam essa informação. O simples fato de deixar uma conta vencer acarreta taxas e juros, elevando o valor do pagamento. Organize-se e tenha tudo por escrito. Alguns vão além e acabam perdendo e esquecendo-se de pagar contas; esse erro é comum. Mas tenha certeza que a cobrança mais cedo ou mais tarde chegará, e muito mais cara!  
Não deixe para amanhã
Não deixar para fazer amanhã é fundamental quando falamos de educação financeira: comece nesse momento a olhar seu dinheiro como seu de verdade e elimine tudo o que não for necessário para que o orçamento não fique no vermelho.

As dívidas antigas merecem destaque. Antes de partir para uma negociação, faça um levantamento completo de suas despesas, estude em seu orçamento qual valor poderia arcar nesse momento e não tenha medo de expor sua situação ao credor – ele tem total interesse em receber e facilitará ao máximo o pagamento. Faça sua proposta, mas com argumentos sólidos e reais.

Anote e registre sua proposta por meio de um documento. Proponha valores, parcelas e prazos para o pagamento e apresente o material ao gerente de forma sincera, de cabeça erguida. Mostre que você realmente está interessado em resolver sua pendência.
Seu padrão de vida é o limite
Muitas vezes, quitar dívidas significa abrir mão de um conforto momentâneo. É assim que devemos proceder, afinal assim funciona o crédito. Para poder usá-lo, é preciso da contrapartida do pagamento. É preciso estar em dia para ter opções. Mantenha um controle rígido e não dê passos maiores do que pode suportar – assim você ganha e pode continuar comprando, sem que isso seja o inicio de uma grande dor de cabeça.
Fonte: Uol - Consumidor Moderno

quinta-feira, 30 de janeiro de 2014

Inflação afeta setor de serviços, diz consultor


O cenário macroeconômico incerto é o principal fator por trás das recentes oscilações na confiança do empresário do setor de serviços, na avaliação do economista Silvio Sales, consultor do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (Ibre/FGV). O instituto informou nesta quinta-feira, 30 que o Índice de Confiança de Serviços (ICS) recuou 0,9% na passagem de dezembro para janeiro, na série com ajuste sazonal, após um avanço de 1,7% em dezembro, na mesma base de comparação.

"Essa oscilação tem a ver com o cenário macroeconômico mais geral. Está havendo o aperto da taxa de juros, a inflação ainda está causando preocupação e, principalmente em serviços, temos um consumidor mais moderado", resumiu Sales.
Segundo o consultor, no caso do setor de serviços, a turbulência nos mercados emergentes mundo afora, com impactos diretos no câmbio, tem efeito limitado na confiança dos empresários. O principal ponto de incerteza é a demanda do consumidor.
Nesse caso, a inflação pressionada e um mercado de trabalho chegando ao limite em termos de expansão do emprego e da renda dificultam apostas em crescimento da demanda. "Entramos 2014 com o mesmo quadro de 2013, com uma tendência declinante e com um desenvolvimento (do índice de confiança) abaixo da média histórica", afirmou Sales.
Quando a série histórica do ICS é olhada pela média móvel trimestral, as oscilações recentes mês a mês resultam em estagnação. A média do trimestre encerrado em janeiro aponta alta de 0,1%, enquanto, nos três meses terminados em dezembro, foi registrado avanço de 0,3%.
O ICS de janeiro registrou 117,2 pontos, enquanto a média histórica é de 124,0. Desde a virada de 2012 para 2013, o indicador vem se mantendo abaixo dessa média.
Sobre o fato de o Índice de Expectativas (IE-S), com queda de 2,0%, ter puxado o recuo no ICS, apesar da alta de 0,6% no Índice de Situação Atual (ISA-S), Sales chamou atenção para as incertezas na economia. Esse nível de incertezas impactam a confiança no futuro.
No entanto, o economista ainda acha cedo vislumbrar nesse comportamento das respostas à sondagem quaisquer receios em relação a manifestações de rua ao longo de 2014 ou aos impactos da Copa do Mundo nos negócios.

Ociosidade de vagas no Brasil é causada por falta de profissionais especializados

Foto: ThinkStockA escassez de mão de obra para as funções mais qualificadas em certos setores, como o de petróleo e gás, e até em carreiras tradicionais como administração e arquitetura, é um problema apontado pelos especialistas e pode ser um bom indicador do caminho a seguir na pós-graduação. Uma das justificativas para a não ocupação de todas as vagas estaria relacionada a um mercado mais favorável, beneficiado pelas quedas consecutivas, ainda que discretas, da taxa de desemprego.
A pós-graduação é um diferencial aponta o pesquisador Rodrigo Leandro de Moura, do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas. ”A pós é uma maneira de compensar e complementar os estudos, bem como de aumentar os salários, já que nesse nível da carreira se ganha mais do que em relação a quem tem apenas o ensino superior”, completou Moura. 
De acordo com a Revista Guia de Pós-Graduação e MBA, da Editora Segmento, o Brasil é o segundo lugar com mais dificuldade para encontrar talentos, num ranking de 41 países. O levantamento foi realizado pelo grupo de recursos humanos Manpower e divulgado no final de 2012. Foram ouvidos cerca de 38 mil empregadores. Na América, 71% dos entrevistados relataram a dificuldade do Brasil em preencher as vagas com o perfil desejado. No Japão, o primeiro lugar no ranking, 81% dos empregadores apontaram a mesma dificuldade. 
A pesquisa revelou que profissionais de engenharia, técnicos e representantes de vendas estão entre os mais procurados pelas companhias.
Engenharia
O fato de muitos engenheiros migrarem para outros setores, como o mercado financeiro, pode ser mais um motivo para a falta de bons profissionais na área. “É comum isso ocorrer, pois eles têm uma formação muito forte em ciências exatas, em disciplinas como lógica, matemática e finanças”, relata Thalita Doering, gerente da Page Personnel, empresa de recrutamento e seleção. Recentemente, também tem sido observada a presença desses 
profissionais no marketing on-line, muito devido aos conhecimentos de cálculo e estatística, assim como conceitos que os ajudam, por exemplo, a analisar os números de ações publicitárias na web.
A formação de engenheiro é a que mais se destacou no estudo da Asap, consultoria especializada em recrutamento de executivos, e isso pode ser explicado pela sua abrangência de atuação. Todavia, durante muitos anos, essa não era uma profissão atraente, devido ao período de estagnação industrial pelo qual o país passou. Com a retomada do crescimento econômico nos últimos dez anos, a carreira foi valorizada. “Um bom engenheiro pode até não trabalhar na área em que se formou, mas não fica sem emprego”, relata o pesquisador Paulo Meyer, do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea).

Sem dinheiro para uma emergência? Aprenda a montar sua reserva

Surpresas acontecem. Uma cirurgia que o plano de saúde não cobre, os honorários daquele advogado, um vazamento em casa ou a perda do emprego. Pouca gente se prepara para imprevistos que exigem o desembolso de uma grande quantia de dinheiro, e nem todo seguro cobre certas emergências. É aí que surgem as dívidas impagáveis. Formar um “colchão" financeiro para eventualidades deve ser uma atitude prioritária, na opinião do planejador financeiro Valter Police Junior.
“A reserva de emergência deveria ser, por excelência, o primeiro investimento de qualquer pessoa”, afirma Police. Não adianta pensar na aposentadoria ou investir em ações sem antes guardar uma reserva para as necessidades imediatas – senão, o patrimônio formado para outros fins pode ser ameaçado. “É como se fosse um auto seguro”.
Por onde começar
Para o consultor financeiro André Massaro, o padrão de vida da pessoa é um bom parâmetro para saber quanto poupar. Quanto maiores os gastos mensais familiares (não os rendimentos), maior a reserva. Em caso de desemprego, o mais confortável seria economizar o valor equivalente a 10 a 12 meses de despesas, recomenda ele. “Por exemplo, se a pessoa tem um gasto mensal de R$ 2 mil, ela deve ter uma reserva de pelo menos R$ 20 mil”, diz.
Mas o tamanho da reserva pode variar conforme o risco de ficar sem renda. Para um funcionário público, essa possibilidade é baixa. “Ele pode destinar apenas três meses das despesas para este fim”, recomenda Police. Já um funcionário da iniciativa privada, com carteira assinada, tem um risco moderado de perder o emprego, precisando poupar um pouco mais.
Pequenos empresários e profissionais liberais, como dentistas e professores, são os mais sujeitos a imprevistos. Para eles, portanto, o “colchão” de 12 meses de gastos é o mais indicado.
Pode levar alguns meses para completar o investimento, ou até alguns anos. Vai depender da capacidade de poupança de cada pessoa. “Uma dica válida é destinar pelo menos 10% de sua renda mensal para constituir a reserva”, acredita Massaro.
 Fonte: Ig

Procon Orienta consumidores sobre demora de atendimento em Bancos

Diante da decisão do Tribunal de Justiça de Goiás (TJ-GO) que ordenou que o Banco do Brasil indenize um cliente que ficou cerca de duas horas na fila, o Procon Goiás esclarece que o consumidor precisa ser atendido dentro do prazo máximo estipulado por Lei, ou seja, 20 minutos.

No ano de 2012, o Procon Goiás recebeu 1.199 consumidores que tiveram problemas com tempo de espera nas filas de bancos do Estado. Já nos primeiros meses de 2013, 319 consumidores foram atendidos pelo órgão com o mesmo problema. Os dados fazem referência à denúncias feitas por meio do telefone 151 ou de consumidores que se dirigem ao órgão com a senha do banco autenticada.
No mês de fevereiro, a equipe de fiscalização do Procon Goiás autuou 27 agências bancárias por demorarem mais de 20 para atenderem os consumidores. Em todos os casos, os fiscais vão conferir de perto e, caso seja constatada a irregularidade, é lavrado o auto de infração.
O Procon Goiás disponibiliza o telefone de denúncias 151 para os consumidores que se sentirem prejudicados em relação ao tempo de espera na fila e comemora a decisão do TJ-GO, por entender que a mesma fortalece as ações administrativas do órgão de defesa do consumidor.
Entenda o caso
A 6ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Estado de Goiás (TJGO) reformou sentença de primeiro grau para determinar que o Banco do Brasil indenize Valdivino Weber de Menezes em R$ 5 mil por danos morais. No dia 22 de fevereiro de 2010, ele ficou por 1h44 na fila do banco.
Para o relator do processo, juiz substituto em segundo grau Marcus da Costa Ferreira, é ilícita a extrapolação do prazo razoável para a prestação do serviço, sem justificativa plausível. Além disso, ele observou, o cansaço físico e o desgaste emocional que sofre uma pessoa é obrigada a esperar por mais de uma hora numa fila é uma afronta à dignidade do consumidor.
Fonte: Procon Goias