
Isso significa
que ocorreu uma tentativa de fraude a cada 14,5 segundos no País.
Trata-se de recorde histórico registrado pelo indicador, apresentado
alta de 3,04% em comparação a 2012, em que foram registrados 2,1 milhões
de tentativas.
SetoresEntre
os setores, os dados indicam que Telefonia respondeu pelo maior número
de registros em 2013, com 951.360, 43,16% do total de tentativas de
fraude registradas no ano.
Já
o setor de serviços, que inclui construtoras, imobiliárias, seguradoras
e serviços em geral (salões de beleza, pacotes turísticos etc.), teve
55.535 registros, equivalente a 29,85% do total. Em relação a 2012,
houve queda de 11,85%.
O
setor bancário é o terceiro do ranking de registros em 2013, com 399.393
tentativas, 18,12% do total. O setor observou alta de 1,89% em relação
aos registros de 2012. Já o
segmento varejo registrou 160.698 tentativas de fraude contra o
consumidor, 7,29% das investidas contra o consumidor em 2013.
Principais tentativas de golpesA
Serasa Experian explica ainda que é comum que as pessoas forneçam seus
dados pessoais em cadastros na internet sem verificar a idoneidade e a
segurança dos sites. Além disso, os
golpistas costumam comprar telefone para ter um endereço e comprovar
residência, por meio de correspondência, e, assim, abrir contas em
bancos para pegar talões de cheque, pedir cartões de crédito e fazer
empréstimos bancários em nome de outras pessoas.
Entre as principais tentativas de golpe apontadas pelo indicador da Serasa Experian estão:
- Emissão de cartões de crédito: o golpista solicita um cartão de crédito usando uma identificação falsa ou roubada, deixando a “conta” para a vítima e o prejuízo para o emissor do cartão.
- Financiamento de eletrônicos (Varejo) – o golpista compra um bem eletrônico (TV, aparelho de som, celular.) usando uma identificação falsa ou roubada, deixando a conta para a vítima.
- Compra de celulares com documentos falsos ou roubados.
- Abertura de conta: golpista abre conta em um banco usando uma identificação falsa ou roubada, deixando a “conta” para a vítima. Neste caso, toda a “cadeia” de produtos oferecidos (cartões, cheques, empréstimos pré-aprovados) potencializa possível prejuízo às vítimas, aos bancos e ao comércio.
- Compra de automóveis: golpista compra o automóvel usando uma identificação falsa ou roubada, deixando a “conta” para a vítima.
- Abertura de empresas: dados roubados também podem ser usados na abertura de empresas, que serviriam de ‘fachada’ para a aplicação de golpes no mercado.
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