terça-feira, 28 de janeiro de 2014

Tentativas de fraudes ocorreram a cada 14,5 segundos em 2013

Foto: ThinkStockUm levantamento realizado pela Serasa Experian revelou que no ano passado foram registradas 2.204.158 tentativas de fraude conhecida como roubo de identidade, em que dados pessoais são usados por criminosos para firmar negócios sob falsidade ideológica ou mesmo obter crédito com a intenção de não honrar os pagamentos.
Isso significa que ocorreu uma tentativa de fraude a cada 14,5 segundos no País. Trata-se de recorde histórico registrado pelo indicador, apresentado alta de 3,04% em comparação a 2012, em que foram registrados 2,1 milhões de tentativas.
SetoresEntre os setores, os dados indicam que Telefonia respondeu pelo maior número de registros em 2013, com 951.360, 43,16% do total de tentativas de fraude registradas no ano.
Já o setor de serviços, que inclui construtoras, imobiliárias, seguradoras e serviços em geral (salões de beleza, pacotes turísticos etc.), teve 55.535 registros, equivalente a 29,85% do total. Em relação a 2012, houve queda de 11,85%.
O setor bancário é o terceiro do ranking de registros em 2013, com 399.393 tentativas, 18,12% do total. O setor observou alta de 1,89% em relação aos registros de 2012. Já o segmento varejo registrou 160.698 tentativas de fraude contra o consumidor, 7,29% das investidas contra o consumidor em 2013.
Principais tentativas de golpesA Serasa Experian explica ainda que é comum que as pessoas forneçam seus dados pessoais em cadastros na internet sem verificar a idoneidade e a segurança dos sites. Além disso, os golpistas costumam comprar telefone para ter um endereço e comprovar residência, por meio de correspondência, e, assim, abrir contas em bancos para pegar talões de cheque, pedir cartões de crédito e fazer empréstimos bancários em nome de outras pessoas.
Entre as principais tentativas de golpe apontadas pelo indicador da Serasa Experian estão:
  • Emissão de cartões de crédito: o golpista solicita um cartão de crédito usando uma identificação falsa ou roubada, deixando a “conta” para a vítima e o prejuízo para o emissor do cartão.
  • Financiamento de eletrônicos (Varejo) – o golpista compra um bem eletrônico (TV, aparelho de som, celular.) usando uma identificação falsa ou roubada, deixando a conta para a vítima.
  • Compra de celulares com documentos falsos ou roubados.
  • Abertura de conta: golpista abre conta em um banco usando uma identificação falsa ou roubada, deixando a “conta” para a vítima. Neste caso, toda a “cadeia” de produtos oferecidos (cartões, cheques, empréstimos pré-aprovados) potencializa possível prejuízo às vítimas, aos bancos e ao comércio.
  • Compra de automóveis: golpista compra o automóvel usando uma identificação falsa ou roubada, deixando a “conta” para a vítima.
  • Abertura de empresas: dados roubados também podem ser usados na abertura de empresas, que serviriam de ‘fachada’ para a aplicação de golpes no mercado.

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