
“A
reserva de emergência deveria ser, por excelência, o primeiro
investimento de qualquer pessoa”, afirma Police. Não adianta pensar na
aposentadoria ou investir em ações sem antes guardar uma reserva para as
necessidades imediatas – senão, o patrimônio formado para outros fins
pode ser ameaçado. “É como se fosse um auto seguro”.
Por onde começar
Para
o consultor financeiro André Massaro, o padrão de vida da pessoa é um
bom parâmetro para saber quanto poupar. Quanto maiores os gastos mensais
familiares (não os rendimentos), maior a reserva. Em caso de
desemprego, o mais confortável seria economizar o valor equivalente a 10
a 12 meses de despesas, recomenda ele. “Por exemplo, se a pessoa tem um
gasto mensal de R$ 2 mil, ela deve ter uma reserva de pelo menos R$ 20
mil”, diz.
Mas o tamanho da reserva pode variar conforme o
risco de ficar sem renda. Para um funcionário público, essa
possibilidade é baixa. “Ele pode destinar apenas três meses das despesas
para este fim”, recomenda Police. Já um funcionário da iniciativa
privada, com carteira assinada, tem um risco moderado de perder o
emprego, precisando poupar um pouco mais.
Pequenos
empresários e profissionais liberais, como dentistas e professores, são
os mais sujeitos a imprevistos. Para eles, portanto, o “colchão” de 12
meses de gastos é o mais indicado.
Pode levar
alguns meses para completar o investimento, ou até alguns anos. Vai
depender da capacidade de poupança de cada pessoa. “Uma dica válida é
destinar pelo menos 10% de sua renda mensal para constituir a reserva”,
acredita Massaro.
Fonte: Ig
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