O WhatsApp continua sendo o aplicativo de mensagens
instantâneas mais popular do mundo. Em uma conferência na Alemanha, o
presidente da empresa, Jan Koum, disse que o app agora tem 430 milhões
de usuários no mundo todo - um aumento de 30 milhões desde os últimos
números revelados, em dezembro de 2013. Segundo Koum, o serviço hoje
processa 50 bilhões de mensagens por dia.
Koum disse que,
apesar da chegada de novos competidores, como Line, WeChat e Snapchat, o
WhatsApp vai continuar a ser o líder no segmento. "Sem anúncios, sem
jogos, sem truques baratos", reiterou.
A frase faz referência a um post-it escrito pelo cofundador Brian Acton e que virou um lema para o WhatsApp.
Koum
descartou adotar jogos ou vender publicidade no aplicativo. "Queremos
focar apenas em mensagens. Se as pessoas querem jogar, elas têm outros
sites para fazer isso, e existem grandes empresas fazendo serviços com
anúncios", declarou ele, que garantiu à plateia de um evento em Munique
que o WhatsApp dá lucro - boa parte dele, dizem analistas, graças à
anuidade paga pelos usuários: a partir de um ano de uso, o WhatsApp
custa US$ 0,99.
"Ganhamos
dinheiro, mas a parte importante agora não é monetizar. Por enquanto
queremos ser um serviço que funciona", completou, fazendo menção ainda
que não pretende vender sua empresa, seguindo o exemplo de Facebook,
Google ou Twitter, que resistiram às pressões do mercado e se tornaram
gigantes da tecnologia.
Apesar do crescimento, a empresa
tentar manter a agilidade dos tempos de startup. Atualmente são 50
funcionários, dos quais 25 são engenheiros e 20 trabalham no atendimento
ao cliente em várias línguas. "Somos extremamente pequenos", brincou o
executivo.
Android
O
empresário ainda declarou sua preferência pelo sistema operacional
Android. "Ele é mais aberto, o que nos permite criar novas funções mais
rapidamente, sem mencionar o fato de que temos mais usuários nesse
sistema."
Mesmo assim, o que a empresa quer, segundo Koum, é
estar presente em todas as plataformas. O executivo citou uma projeção
de que no futuro o mundo terá 5 bilhões de smartphones. "Nosso objetivo é
estar presente em cada um deles", disse o presidente do WhatsApp. As
informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
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