Verão é tempo de muito sol, praia e piscina. Mas é bom ficar atento,
pois a exposição excessiva aos raios solares é prejudicial à saúde.
Nesse período existem dois cuidados fundamentais: uma boa hidratação e o
uso correto de um protetor solar.
A pele contém um pigmento natural denominado melanina. Quando
expostas ao sol, o organismo reage produzindo esse pigmento, reduzindo a
penetração dos raios solares. Os filtros solares contidos nos
bronzeadores e protetores agem sobre a pele filtrando os raios do sol de
forma similar à melanina, daí a importância de usá-los.
Queimaduras, sensações de ardor e inchaços são comuns quando ocorre
exposição indevida ao sol. A escolha adequada do FPS, para cada tipo de
pele, é de fundamental importância. Peles mais sensíveis necessitam de
um fator de proteção maior. Contudo, isto não significa dizer que o
usuário estará livre de queimaduras, pois, se houver exposição
excessiva, a pele sofrerá danos, como se nenhum produto tivesse sido
utilizado. Além de queimaduras a frequente exposição ao o sol a longo
pode causar câncer de pele. A melhor forma de se proteger é usando
filtro solar, roupas (e chapéus) e evitar pegar sol depois das 10h da
manhã e antes das 16h.
Como escolher um protetor solar?
O Procon-SP orienta que a embalagem deve conter informações do
fabricante e/ou importador; composição; data de validade;
contra-indicação; nível de proteção; tipo de pele; instruções de uso;
período de exposição ao sol; resistência à água e número de registro no
Ministério da Saúde. Os produtos importados devem trazer estas
informações em português, com linguagem clara e precisa.
Escolha o produto com FPS (Fator de Proteção Solar) adequado ao seu
tipo de pele. Pessoas com pele oleosa devem dar preferência a filtros em
gel e sem óleo; para peles secas as loções cremosas e os cremes são
mais indicados, enquanto os sprays são ideais para esportistas.Passe o
protetor solar abundantemente por todo o corpo 30 (trinta) minutos antes
da exposição solar e reaplique a cada hora, se nadar, se usar toalha
ou transpirar excessivamente.
Use o protetor mesmo embaixo do guarda-sol ou em dias nublados e ao
menor sinal de manchas, bolhas, queimaduras ou alergias, procure auxílio
médico.
Os olhos merecem proteção especial:
O sol também pode afetar os seus olhos, por isso é essencial o uso de
óculos escuros de qualidade em época de sol forte. A incidência direta
dos raios ultravioleta, um dos componentes dos raios solares, no olho
humano ocasiona lesões oculares graduais que podem culminar na perda
total da visão. A catarata, por exemplo, é uma das lesões oculares mais
conhecidas do mundo e sua ocorrência pode estar relacionada à exposição
da retina à radiação ultravioleta.
A utilização dos óculos de sol, além de motivos ligados à
estética, tem a função de impedir a penetração desses raios através da
“filtração” dos raios solares. Entretanto, a utilização de um óculos de sol que as lentes não oferecem proteção adequada é considerado mais perigoso do que simplesmente não usá-los.
O olho humano possui mecanismos de defesa naturais que são inibidos
pela escuridão proporcionada pelas lentes. A pupila, que automaticamente
se fecharia diante da luminosidade, mantém-se dilatada quando se
utiliza lentes escuras. A reação natural do ser humano de fechar os
olhos é comprometida pela utilização dos óculos de sol. Portanto,
se as lentes não protegem, os raios ultravioletas passam e afetam a
retina mais severamente do que se não fosse usado nenhum tipo de lente.
Sendo assim,evite comprar óculos em camelô, em praias, lojas
desconhecidas para evitar danos na visão.
Hidratação no verão:
No verão na praia, na piscina ou na rua o risco de desidratação é
muito grande, algumas pessoas acabam se distraindo e esquecendo-se de
se hidratar. O ideal é beber muita água mineral. Vejas algumas
recomendações do Procon-SP.
· Ao adquirir água mineral é necessário prestar atenção ao local
onde as embalagens estão colocadas e recusar aquelas que estiverem
próximas a lugares aquecidos como: chapas, fornos elétricos, ou expostas
ao sol, pois o calor propicia o crescimento de algas que modificam a
coloração da água tornando-a imprópria ao consumo;
· Embalagens que estiverem perto de produtos que exalam cheiro
forte, também não devem ser aceitas pelo consumidor, pois o plástico
absorve odores que podem contaminar a água. Certifique-se de que o lacre
não esteja rompido ou mesmo ausente;
· A compra de água de ambulantes em semáforos, ruas, parques e
pedágios deve ser evitada, pois além de estar sob os raios solares, a
maioria não possui rótulo e lacre, levando a crer que não passou por
análise e inspeção do órgão fiscalizador competente;
· No rótulo devem constar informações claras, precisas e em língua
portuguesa, sobre: a quantidade; composição; preço; data de fabricação e
validade; origem e identificação do fabricante ou importador.
A embalagem deve trazer ainda dados do distribuidor, assim como
identificação da fonte, número de registro no Ministério da Saúde e data
de envasamento.
Siga as dicas e, curta bastante a praia e aproveite o verão.
Fonte: Procon -SP
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