sexta-feira, 30 de agosto de 2013

Seguro obrigatório em imóvel financiado também pode ser acionado para consertos


Ao financiar um imóvel, o consumidor é obrigado a escolher uma seguradora para fazer a apólice e contratar o Seguro Habitacional. O que muitos não sabem é que ele também dá ao consumidor o direito de acioná-lo quando há infiltração, rachaduras ou outros problemas com a casa durante o financiamento.

De acordo com o advogado Guilherme de Carvalho, do G Carvalho Sociedade de Advogados, o seguro obrigatório é mal utilizado pelos moradores. “O Seguro Habitacional é justamente para ressarcir o cidadão de futuros problemas e para garantir a integridade do mesmo para o banco caso for para leilão."
Carvalho explica que, quando se adquiri um imóvel, a seguradora – que não é necessariamente a empresa que o cliente financiou a casa própria - tem que averiguar o estado do bem e fichar qual material foi usado. “Pois se for usado material de qualidade duvidosa, na primeira chuva, os bens serão atingidos e o cliente precisará estar ciente do tipo de construção.”
O advogado acrescenta que outro fato comum é o consumidor acionar a seguradora e o problema não ser resolvido. “O morador pode entrar com uma ação para receber os valores que lhe é de direito", conclui.

Banda larga de Oi, Vivo e TIM ficam abaixo de metas em julho


A Oi foi a única prestadora de serviços de banda larga fixa a não atingir as metas de velocidade e qualidade fixadas pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) em julho, enquanto TIM e Vivo ficaram abaixo do padrão mínimo cobrado pela autarquia em serviços no Rio de Janeiro e em São Paulo, informou a agência nesta sexta-feira.

Foram avaliadas as prestadoras de serviços de banda larga fixa Oi, Net, GVT (do grupo francês Vivendi), Vivo, CTBC/Algar, Ajato, Sercomtel e Cabo Telecom nos Estados de Rio de Janeiro, São Paulo, Minas Gerais, Paraná e Rio Grande do Norte.
Todas as operadoras avaliadas atingiram ou superaram as metas de velocidade instantânea de 95 por cento, velocidade média de 60 por cento, latência (período de transmissão de pacotes) de 85 por cento, jitter (variação de latência) de 80 por cento, perda de pacotes de 85 por cento e disponibilidade de 85 por cento.
A Oi, no entanto, registrou no Rio de Janeiro, seu principal mercado, índice de perda de pacotes de 77,72 por cento, enquanto no Paraná a taxa foi de 83,64 por cento. Além disso, a operadora registrou latência de 14,02 por cento, abaixo da meta, no Rio Grande do Norte.
Às 15h36, as ações da Oi exibiam queda de 2,5 por cento, enquanto o Ibovespa perdia 0,12 por cento.
Na banda larga móvel, foram avaliadas as operadoras Claro (da América Móvil), Oi, Vivo e TIM nos Estados de Rio de Janeiro, São Paulo, Minas Gerais e Paraná.
A Vivo ficou abaixo da meta de 95 por cento da taxa de transmissão instantânea no Rio de Janeiro (91,09 por cento) e em São Paulo (93,55 por cento). A TIM também ficou abaixo do objetivo nesse quesito em São Paulo, com 89,51 por cento.
No item taxa de transmissão média, todas as operadoras celulares superaram a meta de 60 por cento, informou a Anatel.
De acordo com a agência, as operadoras que não atingiram as metas serão alvo de procedimentos administrativos para sanções, que podem ser advertências ou multas.
Oi, Vivo e TIM não comentaram o assunto de imediato.
Fonte:  Reuters

Você sabe como fazer para alugar um imóvel e quais os cuidados deve tomar? Veja as dicas

Você sabe como fazer para alugar um imóvel e quis os cuidados deve tomar? O Portal do consumidor responde suas principais dúvidas!

Quem precisa morar de aluguel tem muita dor de cabeça e trabalho com toda a burocracia e dinheiro que se gasta para fazer um contrato justo. Além disso, quaisquer problemas acabam, invariavelmente, prejudicando muito mais o locatário que o locador. Alguns pontos devem ser esclarecidos, até porque não são obrigatórios, como, por exemplo, a responsabilidade sobre o pagamento do IPTU, que deve ser acordada entre as duas partes, podendo ficar a cargo de uma ou de outra, igualmente.
O locador não tem também a obrigação de renovar o contrato de um inquilino, mas, caso o obrigue a sair da casa antes do término do contrato, deve indenizá-lo.
Sublocar o imóvel sem o conhecimento do dono também é proibido pela Lei do Inquilinato, passível de multa ou despejo.
Veja algumas dicas para quem precisa alugar um imóvel e como proceder:
Na hora da visita:
Especialistas recomendam visitar o imóvel mais de uma vez, em períodos diferentes do dia.  Fique atento a problemas que podem passar despercebidos numa visita rápida como: cotidiano da vizinhança, trânsito intenso em horários de maior movimento de carros, bares, feiras livres ou qualquer outra atividade do gênero que possa atrapalha o trânsito ou fazer barulho. Se possível, converse com algum morador para buscar informações.
Dentro do imóvel, verifique se há indícios de vazamentos recente na pintura, quais são os horários em que o sol bate no apartamento, ventilação do imóvel, se as torneiras estão funcionando e se o volume de água no imóvel é normal. Em caso de condomínios, fique atento se há vaga de garagem, quais as regras em relação a festas, a animais e ao uso de áreas comuns do prédio para não ter surpresas futuras. Não guarde dúvidas.
Na hora de fechar o negócio:
De acordo com o PROCON,  os itens básicos do contrato de locação são:
  • Nome, endereço e qualificação do locador (proprietário), locatário (inquilino) e fiador, se houver;
  • Descrição e endereço do imóvel objeto do contrato de locação;
  • Valor do aluguel, índice de reajuste, bem como a periodicidade deste que deverá ocorrer anualmente, conforme a Lei 9.069/95;
  • Local onde serão efetuados os pagamentos dos aluguéis;
  • Garantia apresentada pelo locatário (fiança, caução ou seguro-fiança);
  • Identificação de quais as despesas ficará a cargo do locatário, como, por exemplo, o IPTU, taxas, prêmio de seguro complementar contra fogo;
  • Destinação do imóvel (residencial ou comercial);
  • Período de vigência do contrato de locação que, normalmente, é de prazo mínimo de 30 meses;
  • Termo de vistoria, no qual deverá constar a descrição detalhada do estado de conservação do imóvel devendo ser realizado antes do ingresso e após a saída do locatário no imóvel. O momento da vistoria requer muita atenção. Confira minuciosamente se o que está escrito reflete exatamente a situação do imóvel. Caso perceba algum outro problema depois que estiver ocupando o imóvel, entre em contato o mais rápido possível, por escrito, com o proprietário ou imobiliária;
  • Para garantia do que for ajustado, o contrato deve ser firmado por escrito e assinado por duas testemunhas, podendo ser registrado em cartório.
Caso a imobiliária queira cobrar taxas sobre a elaboração do contrato não aceite: taxas, ficha cadastral etc., devem ser pagas pelo proprietário do imóvel.
Quanto é a multa máxima por atraso do aluguel?

Nas locações urbanas verifica-se uma relação inquilinária regulada pela Lei nº 8245/91, que não estabelece teto para o valor da multa. Assim aplica-se ao caso o art. 9º da Lei de Usura (Decreto-lei 22.626/33) que estabelece que as multas deverão ser de, no máximo, 10%. Assim, é totalmente legítima e legal a multa de 10% nos contratos de locação. Acesse a Lei do inquilinato e saiba um pouco mais sobre seus direitos.

Câmara aprova crédito de R$ 2,9 bilhões para o Fies


A Câmara dos Deputados aprovou nesta quarta (28) a Medida Provisória 616, que abre crédito extraordinário de R$ 2,9 bilhões para o Fies (Fundo de Financiamento Estudantil). Em março, o Congresso aprovou outra MP com crédito de R$ 1,68 bilhão para o Fies. A MP segue agora para apreciação do Senado.

O dinheiro liberado para o Fies, por meio da MP, se destina a garantir o acesso de estudantes a universidades particulares por meio de novos financiamentos, adiantamentos de empréstimos já contratados e de contratos anteriores que não foram pagos.

O que é o Fies

O Fies concede financiamento a estudantes regularmente matriculados em cursos superiores privados, com avaliação positiva nos processos conduzidos pelo MEC (Ministério da Educação). O programa oferece cobertura até 100% do valor da mensalidade e juros de 3,4% ao ano. O contratante só começa a quitar o financiamento 18 meses depois de formado.
Apenas alunos com renda familiar mensal de no máximo 20 salários mínimos podem pedir o financiamento. A cobertura de 50% ou 100% dos encargos do curso é calculada de acordo com a renda familiar mensal bruta e do comprometimento dessa renda com os custos da mensalidade. Novos pedidos de financiamento podem ser apresentados em qualquer período do ano.

“Salve” alimentos que passam do ponto e utilize-os integralmente contra o desperdício

O arroz queimou e seus convidados para o jantar já estão chegando. Não precisa se desesperar. Basta tirar uma colher do arroz, espalhar sobre a pia, colocar a panela em cima desse arroz e espetar uma faca no meio dos grãos cozidos que ficaram na panela. Parece simpatia, mas não é. O chef da rede Hirota, Luís Antonio Cruz, explica que o vapor sai pela fenda entre a faca e o arroz, levando com ele o cheiro de queimado.

O chef também ensina a salvar arroz que passou do ponto no sal. "Antes de a água do cozimento secar, coloque três folhas de alface sobre os grãos e abaixe o fogo. O vegetal absorve o sal em excesso", garante.
E se o óleo esquentou demais para a fritura, basta jogar uma cebola dentro, que ele volta ao ponto ideal. Para não correr o risco de queimar o leite que precisa ferver, a recomendação do chef Luís é passar uma fina camada de manteiga no fundo da panela.
Para que o louro não amargue o feijão, a folha do tempero tem de ser colocada na água do cozimento, nunca refogada com o alho e a cebola. Quando o feijão estiver pronto, o louro deve ser retirado, para não azedar o alimento. 
E para tirar o cheiro do alho das mãos? A dica é simples. Depois de manipular o tempero, lave as mãos em água corrente, sem esfregá-las nem usar sabão. Com isso, o alho não entra nos poros e o cheiro não fica nas mãos.
E como fritar um bife deixando-os suculento por dentro e dourado por fora? Basta selar a carne, sem tempero, antes de continuar a fritura. Usando pouquíssimo óleo, coloque o bife na frigideira bem quente e vire-o imediatamente, salpicando sal na parte 'selada'. Repita a operação do outro lado e dê prosseguimento à fritura.

Outras dicas
Além das informações do chef, outras dicas podem ajudar a otimizar o conteúdo da sua geladeira, aprenda algumas, segundo informações da ONG Banco de Alimentos e de receitas populares de donas de casa do Brasil:
Para as frutas que passaram do ponto, mas não estragaram, a solução é usá-las em doces, o cozimento pode ajudar a conservá-las e aumentar sua vida útil.
Folhas de cenoura, beterraba, batata doce, nabo, couve-flor, abóbora e rabanete não precisam ser jogadas no lixo. Podem ser refogadas e preparadas como outras folhas, como espinafre e couve.
Sobras de arroz com algum tempo podem virar bolinhos, arroz de forno ou risotos.
Os talos de couve, agrião, beterraba, brócolis e salsa, entre outros, contém fibras e devem ser aproveitados como recheios de tortas, patês ou em escondidinhos.
As cascas da batata, mandioquinha, nabo, cenoura ou beterraba,  podem ser assadas ou fritas em óleo quente e servidas como aperitivo
Fonte: Uol - Consumidor Moderno

Governo propõe salário mínimo 6,6% mais alto para 2014, a R$ 722,90


Trabalhadores, aposentados, pensionistas e segurados do INSS que recebem o salário mínimo terão uma correção de 6,62% a partir de 1º de janeiro do ano que vem. O valor do piso nacional subirá dos atuais R$ 678 para R$ 722,90, segundo o Projeto de Lei Orçamentária (Ploa) encaminhado ontem pelo governo ao Congresso Nacional. O reajuste vai beneficiar mais de 70 milhões de brasileiros, entre empregados da iniciativa privada e aposentados e pensionistas.

A proposta foi apresentada nesta quinta-feira pela ministra do Planejamento, Miriam Belchior, ao presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL). A previsão de aumento segue o mecanismo usado nos últimos anos para reajustar o salário mínimo. O governo considera a inflação deste ano, medida pelo INPC, e mais a variação do Produto Interno Bruto (PIB) do ano anterior, no caso, 2012. Criado pelo governo Lula e mantido pela presidenta Dilma Rousseff, o modelo integra a política permanente de valorização do salário mínimo.
“O novo valor (do mínimo) incorpora a regra de valorização do salário mínimo que tem sido uma política importante de alavancagem da renda das famílias no Brasil, que tem nos levado a patamares de qualidade de vida muito superiores”, disse a ministra.
Correção pode ser alterada
A correção final pode ser alterada. A proposta será votada pelo Congresso Nacional e depende do fechamento do índice da inflação no fim do ano. O valor apresentado ontem é superior ao previsto inicialmente pela proposta do governo, que estava em R$719,48 e foi alterada, representando alta de 0,48%.
Além de aposentadorias, pensões e salários de trabalhadores, a correção do salário mínimo também serve de parâmetro para outros benefícios sociais, como o abono do PIS/Pasep e o auxílio-desemprego. Com a virada do ano, os beneficiários também começam a receber o valor maior do abono e do seguro.
Impacto na economia
O reajuste do mínimo terá um impacto de R$19,2 bilhões na economia.
Recursos para saúde
O Ministério da Saúde será a pasta que vai receber mais recursos em 2014, com R$ 80,65 bilhões. O valor é de quase R$ 4 bilhões a mais do 2013.
Previsão para o PIB
O governo prevê um crescimento de 4% para o Produto Interno Bruto (PIB), que, em valores nominais, serão de R$ 5,2 trilhões.
Inflação de  5%
A previsão da inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) deve ficar em 5% neste ano.
Menos investimentos
Pela proposta orçamentária, os investimentos da Petrobras no país para o próximo ano vão sofrer uma redução de R$800 milhões.
População passa dos 200 milhões 
A população brasileira cresceu. De acordo com dados do IBGE, o número estimado de habitantes no país atingiu 201.032.714. Os dados são relativos ao mês de junho deste ano. Segundo o levantamento do instituto, são 7.085.828 pessoas a mais em comparação com pesquisa feita em julho de 2012, quando a população estava estimada em 193.946.886.
Dos estados brasileiros, São Paulo é o mais populoso do país com 43,6 milhões de habitantes. Em seguida vem Minas Gerais com 20,5 milhões de residentes. O Rio de Janeiro é o terceiro e possui 16,3 milhões de habitantes, segundo os dados do IBGE.
País terá 54 milhões de idosos
Projeção do IBGE mostra que um quarto da população brasileira será de pessoas com mais de 65 anos em 2060, ou seja: 54,5 milhões. A população chegará a um total de 218,2 milhões. 
O ápice da estimativa populacional do país será atingido em 2040, com 228,3 milhões de habitantes. 

Segundo o instituto, a expectativa de vida do brasileiro ao nascer atingiu 71,2 anos para homens e 74,8 para mulheres em 2013. Em 2060, esses números sobem para 77,8 anos, no caso dos homens, e 81 anos para as mulheres, um ganho de 6,6 anos de vida para o sexo masculino e 6,2 anos para o feminino.


Fonte: O Dia - Online

Pronatec oferece vagas que não foram ocupadas no Sisutec

Aqueles que não foram convocados no Sistema de Seleção Unificada do Ensino Técnico e Profissional (Sisutec) ou não puderam participar da seleção por não terem feito Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2012 poderão, a partir de hoje (29), inscrever-se para as vagas que não foram ocupadas. A partir das 19h desta quinta-feira até as 23h59 do dia 16 de setembro, os interessados poderão acessar as vagas e fazer a inscrição no portal do Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec).

As vagas no ensino técnico são gratuitas e serão preenchidas por ordem de inscrição. O candidato deverá apresentar a seguinte documentação na hora de se inscrever: o certificado de conclusão e o histórico escolar do ensino médio, a certidão de nascimento ou casamento, carteira de identidade ou de Trabalho, o Cadastro de Pessoa Física (CPF), uma foto 3x4 recente, o título de eleitor e comprovante de votação e o comprovante de residência.
Depois de se inscrever, o candidato terá prazo de dois dias para confirmar a matrícula na unidade de ensino. Caso não compareça, a inscrição será cancelada automaticamente.
 
A primeira edição do Sisutec ofereceu 239.792 vagas em instituições da rede pública, privada e do Sistema S. Os cursos têm de um a dois anos de duração, com carga horária entre 800 e 1.200 horas-aula. Ao todo, foram 383.080 inscritos no Sisutec.
Fonte: Agência Brasil

Planos de saúde serão obrigados a custear quimioterapia oral

Medicamentos de alto custo deverão ser garantidos por planos. Na imagem, câncer de próstata. Imagem | BBC
A Câmara dos Deputados aprovou um projeto que obriga planos de saúde a arcar com os custos dos tratamentos de quimioterapia oral domiciliar. O projeto, aprovado pela Comissão de Constituição e Justiça, de autoria da senadora Ana Amélia (PP-RS), recebeu pequenas alterações e retornará ao Senado antes de ser enviado para sanção.
Cada caixa de capecitabina (Xeloda), indicada para o tratamento de câncer de mama metastático, por exemplo, custa em média R$ 2,5 mil. Já a caixa de acetato de abiraterona (Zytiga), usado para câncer de próstata, custa R$ 11 mil. O gefitinibe (Iressa), para câncer de pulmão, custa cerca de R$ 4 mil, portanto, o projeto pode garantir o tratamento de muitos pacientes.
A partir de janeiro de 2014 as operadoras de saúde já terão de fornecer aos pacientes 36 tipos de medicamentos orais que são indicados para 56 tipos de câncer, entre eles de próstata, mama, colorretal, leucemia, linfoma, pulmão, rim e estômago por conta da resolução da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) que incluiu essas drogas no rol de coberturas obrigatórias dos planos.
Em nota, a Federação Nacional de Saúde Suplementar ( Fenasaúde) informou que defende que qualquer iniciativa no sentido de incorporação de coberturas obrigatórias pelos planos de saúde seja feita por meio do rol de procedimentos da ANS em vez de ser por projeto de lei, pois o rol é atualizado a cada dois anos com participação das operadoras e entidades.
A Associação Brasileira de Medicina de Grupo (Abramge) diz que a iniciativa é um avanço na área de saúde suplementar. As duas afirmam, entretanto, que as alterações nas coberturas mínimas obrigatórias acarretam crescimento das despesas das operadoras.
Vale lembrar que o câncer é uma doença de crescimento acentuado pelo mundo. Os novos casos de câncer devem aumentar 38,1% no Brasil ao longo desta década, passando de 366 mil casos diagnosticados em 2009 para mais de 500 mil novos casos em 2020, segundo um artigo assinado por mais de 70 especialistas na revista especializada Lancet Oncology. Apesar disso, a mortalidade na América Latina é muito mais alta, com 13 mortes para cada 22 casos.
Fonte: Uol - Consumidor Moderno

quinta-feira, 29 de agosto de 2013

Brasil ainda tem 25 milhões de fumantes

Dados do Ministério da Saúde mostram que 17% dos brasileiros são fumantes, o que equivale a 25 milhões de pessoas. Para tentar conscientizar outras pessoas a seguir o exemplo de Odair, são feitas, hoje, ações educativas em praticamente todo o país desde 1986, quando foi sancionada a lei que instituiu 29 de agosto como o Dia Nacional de Combate ao Fumo.

O pneumologista da Divisão de Controle do Tabagismo, do Instituto Nacional do Câncer (Inca), Ricardo Meirelles, alerta que o tabagismo é uma doença que pode ocasionar outras 50. Vários tipos de câncer, doenças cardiovasculares, acidentes vasculares cerebrais (AVCs), além de menopausa, infertilidade e envelhecimento precoces são alguns dos problemas de saúde que podem ser ocasionados pelo fumo.
Meirelles explica que, logo depois de deixar o cigarro, o ex-fumante já sente melhora na qualidade de vida. "Ele sente uma melhora dentro de dois, três dias no fôlego, se não tiver uma doença respiratória, já dá pra subir uma escada melhor, fazer exercícios", disse o especialista.
Foi o que aconteceu com Odair. À Agência Brasil, o músico lembra que decidiu parar de fumar quando começou a sentir dificuldade para cantar e dor na garganta. "Depois que parei vi diferença em vários aspectos, na hora de cantar, na respiração, tanto para cantar como pra fazer exercício físicos, na alimentação, o gosto dos alimentos é muito melhor agora", destacou.
Segundo o Ministério da Saúde, o país tem cerca de 3 mil unidades de saúde que oferecem tratamento contra o vício em tabaco, o que inclui apoio psicológico, medicamentos, atendimentos educativos e terapêuticos. Segundo Meirelles, deixar de fumar é difícil, mas o acompanhamento de profissionais pode tornar o processo mais confortável.
O tabagismo é considerado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) a principal causa de morte evitável. Além disso, cerca de 1,2 bilhão de pessoas são fumantes. "Cerca de 80% dos fumantes desejam parar, mas apenas 3% conseguem realmente abandonar o vício. Além disso, é considerado ex-fumante a pessoa que fica um ano sem fumar”, explica o cardiologista do Hospital do Coração do Brasil, João Ferreira Marques. O médico esclarece que, quem abandona o vício antes dos 30 anos, consegue reestabelecer o organismo a ponto de parecer que nunca fumou.
De acordo com Meirelles, muitas vezes o fumante espera ter um problema de saúde para decidir parar de fumar. O médico acrescentou que a proibição de fumar em locais fechados fez com que muitos fumantes sentissem-se incomodados em ter que deixar o ambiente de amigos para fumar e isso está fazendo com que pensem em deixar o vício. "Ele está conversando com amigos e tem que sair para fumar, a pessoa sente-se escrava do cigarro. Se está no shopping e precisa sair pra fumar, isso passa a ser desconfortável".
Segundo pesquisa da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas), entre 1989 e 2010 um em cada três brasileiros deixou de fumar devido à entrada em vigor das medidas que restringiram a propaganda de cigarros na televisão e em veículos de comunicação de massa.

Mesada: tire dúvidas sobre essa ferramenta de educação financeira

Dar mesada é mais do que ‘calar a boca’ de crianças que crescem jogadas na selvageria do mercado de consumo, bombardeadas por propagandas e como membros decisivos nas escolhas de compra da família.

Portanto, ensinar desde cedo a administração das próprias finanças pode ser um mecanismo importante para a educação financeira de toda uma vida. Os pais, em geral, têm muitas dúvidas em relação à mesada. Os questionamentos são principalmente sobre quando começar a dar, quanto e com qual periodicidade.
Especialista em educação financeira infantil e autor de livros sobre este universo, Álvaro Modernell responde abaixo as perguntas mais frequentes sobre o assunto e esclarece os pormenores do assunto.
Há uma idade ideal para começar a dar mesada?
“Depende bastante da maturidade da criança e do estilo de vida da família, mas em geral vejo a faixa entre 6 e 7 anos como o melhor período, pois é a idade em que as crianças começam a ser alfabetizadas e passam a lidar mais intensamente com números. É bom quando a criança pede ou sugere, assim valorizam mais, ficam mais receptivas às orientações e sentem que estão conquistando algo.”
Quanto dar de mesada? Cada faixa etária deve receber um valor diferente?
“Não há valor definido ou fórmula que funcione adequadamente para todos os perfis de famílias. Os pais devem observar as possibilidades de seu orçamento, os hábitos da criança e da família e a partir desse ponto buscar um parâmetro para iniciar. Porém, é importante ressaltar que mesmo que haja a possibilidade de dar uma mesada alta, isso deve ser evitado. Em termos de educação financeira, a escassez ensina mais do que a fartura e em caso de eventual aperto financeiro da família as crianças não sentirão tanto. É interessante que os pais conversem com os pais dos amigos mais próximos de seus filhos e tirem uma média, um valor parecido, assim não fica um valor exorbitante, mas também não frustra a criança com um valor muito baixo. Além do valor, devem ser combinadas, acompanhadas e respeitadas pelas d uas partes a periodicidade e as regras de pagamento e uso.”
O dinheiro do lanche escolar deve estar incluído na mesada?
“Na infância, não. O dinheiro do lanche nunca deve estar incluído na mesada porque se corre o risco de a criança deixar de comer para não gastar o seu dinheiro. Caso a família opte por dar dinheiro às crianças para comprar lanche na escola, os valores devem ser separados da mesada e, caso a criança opte por não comer naquele dia ou se sobrar troco, deve ser devolvido aos pais. Para adolescentes, isso pode acontecer, mas também com regras claras.”
E condicionar a mesada com o desempenho escolar?
“Também não é recomendável! Isso pode estimular uma mentalidade mercenária. A criança pode cair de produção em um período sabendo que, mais adiante, com uma melhora nas notas, receberá uma recompensa financeira. Além disso, encontramos casos de pais que terceirizaram ao dinheiro a responsabilidade pelo acompanhamento das tarefas e desempenho escolar, o que efetivamente é bastante prejudicial à educação infantil.”
Como os pais devem pagar a mesada?
“Embora tenha o nome mesada, o ideal para as crianças menores é que não seja mensal, pois elas ainda têm dificuldade para lidar com horizontes temporais distantes. No início, dos 6 aos 8 anos, sugiro periodicidade semanal. Entre 8 e 10 anos pode-se optar por um período de transição, com a quinzenada. A partir dos 10 ou 11 anos, conforme a maturidade da criança, pode-se estabelecer a mesada propriamente dita, com a periodicidade mensal, que será a da maioria dos ciclos financeiros que irão vivenciar na vida adulta.
É importante também que os pais mantenham as decisões a partir do momento que decidirem dar a mesada, como pagar no dia e no valor acordados. Mesada é coisa séria! E, se possível, devem pagar com dinheiro trocado, estimulando-as a poupar uma parte sempre que receberem algum dinheiro.”
Qual a principal lição que fica para a criança e para os pais que optam pela mesada?
“Para as crianças ficarão experiências, aprendizados com erros e acertos, terão que fazer escolhas, conviver com limites. Aprenderão a controlar, pesquisar preços, a poupar, a planejar compras. Muitas vão desenvolver habilidades, atitudes e posturas importantes para que, quando adultas, tenham uma vida financeira tranquila e com boas perspectivas. Para os pais, a percepção de que não basta dar o instrumento – a mesada. Precisarão dar também orientações e educação financeira propriamente dita. Também perceberão que é mais econômico e mais produtivo estabelecer limites para os filhos também nas questões financeiras.”