segunda-feira, 26 de agosto de 2013

Número de clientes de planos odontológicos mais do que dobrou em cinco anos

O número de usuários de planos odontológicos dobrou em cinco anos
A popularização dos planos odontológicos está deixando o brasileiro de boca aberta. Já é possível garantir serviços como obturações, higienização, aplicação de flúor e radiografias no dentista pagando a partir de R$ 17,90 por mês. Segundo a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), o setor vive uma expansão. Em cinco anos, o número de clientes chegou a dobrar, passando de 9,1 milhões, em 2007, para os atuais 18,6 milhões. No mesmo período, os planos de saúde registraram crescimento de 21,9%, chegando a 47,9 milhões de usuários.

— A grande preocupação era apenas com a segurança médico-hospitalar. Agora, o brasileiro começa a se atentar também à saúde bucal. O plano de saúde é o terceiro sonho do brasileiro, depois de casa própria e educação. Com o crescimento da renda, quem já tem convênio médico passa a adicionar o serviço odontológico — diz José Luiz Toro da Silva, advogado e presidente do Instituto Brasileiro de Direito da Saúde Suplementar.
O consumidor, porém, deve ficar atento ao que o convênio oferece, antes de assinar o contrato. Os planos mais básicos não costumam incluir aparelhos ortodônticos e alguns tipos de próteses usualmente mais caras.
— O ideal é que o consumidor recorra a um corretor e verifique o que faz parte ou não da cobertura. E entenda que plano é algo de longo prazo. Não pode contratar só para fazer um tratamento específico — ressalta a supervisora da área de Saúde do Procon-SP, Samantha Pavão.
Avaliação: Antes de contratar, avalie se a necessidade pelo plano odontológico é de longo prazo ou apenas para um tratamento imediato. Dependendo do caso, o plano pode não valer a pena, pois tem prazos de carência para começar a usar os serviços.
Registro: Uma forma de se proteger de empresas fraudulentas é verificar se o convênio escolhido tem registro na Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS). A informação fica disponível no site da reguladora (www.ans.gov.br).
Pesquisa: Outra dica para evitar dores de cabeça com os planos é pesquisar se há muitas queixas em órgãos de defesa do consumidor. O levantamento pode ser feito em buscas pela internet, principalmente em sites que registram críticas de usuários.
Referências: Também é interessante buscar referências com conhecidos que já tenham contratado o serviço. Pergunte sobre a dificuldade para se conseguir atendimento e a qualidade dos prestadores de serviço conveniados.Credenciados: A rede credenciada é um dos pontos fundamentais na hora de escolher o plano. Verifique a oferta de profissionais em regiões próximas da residência ou do trabalho para não sofrer com a falta de opções quando for tentar marcar alguma consulta.
Contrato: Antes de assinar o contrato, leia atentamente todas as cláusulas e avalie se elas são adequadas ou não.
Informações: É importante tirar todas as dúvidas antes de assinar o contrato. Não tenha vergonha de perguntar tudo o que for necessário ao corretor ou aos atendentes da operadora.
Reclamações: Caso tenha algum problema ou dificuldade, é possível registrar queixas na ANS, pelo telefone 0800-7019656, no site www.ans.gov.br e na sede da agência. O endereço é Avenida Augusto Severo 84, na Glória.
Fonte: Extra - online

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