Horas e horas gastas em engarrafamentos e no transporte público precário custam não apenas o tempo das pessoas, mas também a saúde. É o que sugere um relatório produzido pela Organização Mundial da Saúde (OMS), intitulado “Transporte, ambiente e saúde”. O documento afirma que meios de locomoção eficientes ajudam a reduzir índices de mortalidade, através da prevenção de doenças respiratórias e cardiovasculares e também de acidentes de trânsito.
De acordo com o cirurgião da coluna Paulo Ramos, do Hospitalys, quando se passa menos tempo dentro do transporte público, o perigo de contágio de doenças respiratórias é menor. Além disso, o estresse decorrente da viagem diminui, e sobram mais horas do dia para praticar exercícios físicos, que reduzem o risco de obesidade e problemas cardiovasculares.
Especialmente em meios de transporte superlotados, em que as pessoas ficam em pé por longos períodos e “espremidas” umas contra as outras, a chance de desenvolver varizes e dores nos ombros e na coluna cervical é maior. Para os passageiros que viajam sentados, permanecer na poltrona por mais de 40 minutos implica o risco de dores lombares.
— O disco vertebral é submetido a grande estresse, principalmente quando a postura está errada — diz o cirurgião da coluna Paulo Ramos. — No trânsito, a pessoa ainda está vulnerável ao balanço do veículo. Sobretudo para mulheres com osteoporose, isso aumenta o risco de fratura na coluna.
Segundo o pneumologista Alexandre Pinto Cardoso, do Hospital Universitário da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), a exposição à poluição do ar produzida por veículos pode causar irritação em olhos e vias aéreas. Quem já tem alergia, asma e bronquite pode sentir piora
Fonte: Extra - online
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