segunda-feira, 12 de agosto de 2013

Dor sem tratamento correto pode virar doença crônica

Mais de 60 milhões de pessoas no Brasil sofrem de algum tipo de dor crônica. O dado é da Sociedade Brasileira para Estudo da Dor (SBED) que, de olho na redução da estatística, lançou um alerta com os sete erros mais comuns no tratamento do problema.
Quando a dor é aguda, em geral, significa que ela é passageira. Pode ser um sintoma de que algo errado acontece no corpo ou é consequência de traumas e lesões. Mas, se a dor não for bem tratada, há o risco de ela ficar crônica e se tornar a própria doença.
Nesse caso, o problema se manifesta continuamente ou em crises recorrentes, diz o clínico da dor e acupuntura Marco Antônio Hélio da Silva, presidente da Associação para o Estudo da Dor do Estado do Rio de Janeiro (Aderj), regional da SBED.
— O mportante é tratar logo qualquer dor, porque ela pode se tornar crônica muito rapidamente, entre três e seis meses — esclarece o médico. — Quanto mais tempo a pessoa demora para fazer o tratamento, mais grave a doença fica e mais consequências ruins virão para a saúde.
Incapacitação para o trabalho, perda da disposição, reclusão social e depressão são os principais prejuízos causados pela dor crônica. Segundo Silva, o problema atinge pessoas de todas as idades, sendo mais frequente em idosos, cuja estrutura corporal é mais fragilizada.
Mulheres são a maioria dos pacientes
Dores crônicas podem acometer qualquer parte do corpo. Por isso, as terapias utilizadas são diferenciadas para cada caso. Ainda assim, em geral, o tratamento é multidisciplinar, envolvendo médicos, fisioterapeutas e profissionais de educação física, entre outros especialistas.
De acordo com o clínico da dor e acupunturista Marco Antônio Hélio Silva, as mulheres são a maioria dos pacientes com dor crônica, embora a ciência ainda não conheça exatamente as razões disso. O tipo mais comum da doença é a dor lombar.
— Estima-se que 10% da população mundial ficará incapacitada por causa de dores lombares — afirma o presidente da Aderj.
Fonte: Extra - online

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