O Ministério da Saúde e a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) anunciaram a suspensão da venda, por três meses, de 212 planos de saúde de 21 operadoras, que têm 4,7 milhões de usuários, por descumprimento de prazos de atendimento e negativas de cobertura.
Outros 34 planos de 5 operadoras, que já haviam sido punidos em monitoramento anterior da ANS, continuam suspensos por mais três meses por não recuperarem seus índices de qualidade.
"É a primeira suspensão do direito de venda também por negativa de atendimento", disse o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, enfatizando a incorporação do novo critério para a suspensão dos planos, com participação do consumidor.
Neste ciclo de monitoramento, foram recebidas 17.417 queixas referentes a 553 operadoras. De acordo com a ANS, 125 planos de 6 operadoras que estavam suspensos voltaram a ser comercializados. “Isso demonstra um maior conhecimento das normas [pela população] e que os usuários de plano de saúde estão buscando garantir os seus direitos”, disse o diretor-presidente da ANS, André Longo.
Em todo país, 48,6 milhões de pessoas têm planos de assistência médica, segundo a ANS. São 1.513 operadoras em operação – 1.103 de assistência médica hospitalar e 410 odontológicos.
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