O Ministério da Saúde e a ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar)
anunciaram nesta quarta-feira (14) a suspensão de 161 planos de saúde
de 36 operadoras em todo o País.
O motivo da proibição é a oferta
ruim do serviço, a partir das reclamações de consumidores que tiveram
prazos para consultas, exames e cirurgias descumpridos ou, então,
coberturas negadas de forma indevida.
Com isso, as 36 operadoras
afetadas estão proibidas de comercializar esses 161 planos a partir da
próxima sexta-feira (16). Clientes desses planos poderão utilizar o
serviço de forma normal durante o período.
Clique aqui e veja a lista de planos suspensos.
As empresas têm 90 dias para resolverem os problemas, melhorarem a oferta do serviço e saírem da lista de proibição.
As
suspensões fazem parte do 9º ciclo de Monitoramento da Garantia de
Atendimento, realizado pela ANS. A agência divulga suspensões
preventivas e reativações de planos a cada três meses.
Dos 161
planos, 132 foram suspensos no nono ciclo, enquanto outros 29
permaneceram com a comercialização proibida, desde o ciclo anterior, por
não terem alcançado a melhoria necessária para serem reativados,
informa a ANS.
Já entre as 36 operadoras, 26 permaneceram
proibidas de comercializar alguns de seus produtos, enquanto dez novas
empresas entraram na lista — oito delas têm planos suspensos pela
primeira vez.
Do ciclo anterior, que vetou 111 planos de fevereiro
a maio, 82 planos foram reativados (21 operadoras totalmente reativadas
e 16 parcialmente) por terem apresentado melhorias no período. As
reativações afetam diretamente 1,3 milhão de consumidores.
Segundo
a ANS, as suspensões de planos são resultado das 13.079 reclamações
recebidas no período de 19 de dezembro de 2013 a 18 de março de 2014
sobre 513 diferentes operadoras. Desse total, a ANS obteve 86,3% de
resolução na mediação de conflitos entre os consumidores e as operadoras
sem a necessidade de abertura de processos administrativos.
O
Monitoramento da Garantia de Atendimento utiliza como base todas as
reclamações referentes a problemas assistenciais que chegam aos canais
da ANS, como o rol de procedimentos, período de carência dos planos,
rede de atendimento, reembolso e autorização para procedimentos. Essas
reclamações devem ser solucionadas pelas operadoras em até cinco dias
úteis, a partir do momento que as queixas são registradas na agência. Na
sequência, o consumidor tem dez dias úteis para informar se o seu
problema foi ou não resolvido.
Desde 2011, quando foi criado, o
programa de monitoramento já suspendeu preventivamente 868 planos de 113
operadoras. Ao longo dos nove ciclos, houve a reativação de 705 planos
de saúde.
Fonte: R7
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