Três
cidades brasileiras que sediarão jogos da Copa do Mundo 2014 —
Fortaleza, Natal e Recife — têm grande risco de sofrerem uma epidemia de
dengue durante o Mundial, segundo um estudo científico divulgado neste
sábado na revista “The Lancet Infectious Diseases”.
Os
cientistas, que desenvolveram um sistema de advertência preventiva para a
dengue, disseram que a ameaça geral da doença durante a competição é
baixa, mas alertaram que nas três capitais nordestinas citadas o risco é
sério.
Rachel Lowe, do Instituto Catalão de Ciências do Clima, em Barcelona, que ajudou a desenvolver o sistema de alerta, afirmou que a possibilidade de um surto durante a Copa, amplo o suficiente para infectar turistas e se espalhar nos seus países de origem, irá depender de uma combinação de fatores. Entre eles estão uma grande quantidade de mosquitos, uma população suscetível e uma alta taxa de contato entre mosquitos e humanos.
— Nosso objetivo foi usar as evidências disponíveis de previsões de chuvas sazonais e temperaturas em tempo real, dinâmicas de transmissão e variáveis sociais e ambientais e combiná-las com o que há de mais avançado em mapeamento e modelos matemáticos para produzir estimativas de risco para as 12 cidades-sede — explicou Rachel Lowe à Reuters.
Os resultados mostraram que o risco geral de uma epidemia é baixo em Brasília, Cuiabá, Curitiba, Porto Alegre e São Paulo, mas aumenta no Rio de Janeiro, em Belo Horizonte, Salvador e Manaus.
— A capacidade de fornecer alertas preventivos de epidemia de dengue no nível da microrregião, com três meses de antecedência, é de valor inestimável para reduzir ou conter uma epidemia e dará tempo às autoridades locais para combater as populações de mosquitos nestas cidades com chance maior de um surto de dengue — destacou a cientista.
A dengue é uma infecção viral transmitida pelo mosquito Aedes aegypti e pode causar febre, dores de cabeça e musculares, variando de uma doença moderada, semelhante a uma gripe, até uma enfermidade mortal, que se desenvolve em cerca de cinco por cento dos pacientes. O Brasil tem mais casos de dengue que qualquer outro país. Mais de sete milhões de infecções foram registradas entre 2000 e 2013.
Rachel Lowe, do Instituto Catalão de Ciências do Clima, em Barcelona, que ajudou a desenvolver o sistema de alerta, afirmou que a possibilidade de um surto durante a Copa, amplo o suficiente para infectar turistas e se espalhar nos seus países de origem, irá depender de uma combinação de fatores. Entre eles estão uma grande quantidade de mosquitos, uma população suscetível e uma alta taxa de contato entre mosquitos e humanos.
— Nosso objetivo foi usar as evidências disponíveis de previsões de chuvas sazonais e temperaturas em tempo real, dinâmicas de transmissão e variáveis sociais e ambientais e combiná-las com o que há de mais avançado em mapeamento e modelos matemáticos para produzir estimativas de risco para as 12 cidades-sede — explicou Rachel Lowe à Reuters.
Os resultados mostraram que o risco geral de uma epidemia é baixo em Brasília, Cuiabá, Curitiba, Porto Alegre e São Paulo, mas aumenta no Rio de Janeiro, em Belo Horizonte, Salvador e Manaus.
— A capacidade de fornecer alertas preventivos de epidemia de dengue no nível da microrregião, com três meses de antecedência, é de valor inestimável para reduzir ou conter uma epidemia e dará tempo às autoridades locais para combater as populações de mosquitos nestas cidades com chance maior de um surto de dengue — destacou a cientista.
A dengue é uma infecção viral transmitida pelo mosquito Aedes aegypti e pode causar febre, dores de cabeça e musculares, variando de uma doença moderada, semelhante a uma gripe, até uma enfermidade mortal, que se desenvolve em cerca de cinco por cento dos pacientes. O Brasil tem mais casos de dengue que qualquer outro país. Mais de sete milhões de infecções foram registradas entre 2000 e 2013.
Fonte: Extra - Online
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