O desemprego no Brasil fechou o segundo trimestre do ano com retração
em 11 das 27 unidades da federação. Segundo dados divulgados hoje (17),
no Rio de Janeiro, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística
(IBGE) a taxa, que ficou em 13%, representa 13,5 milhões de pessoas sem
ocupação.
Houve quedas em todas as grandes regiões. A exceção
foi o Nordeste onde, embora tenha havido retração de 16,3% para 15,8%,
técnicos consideram que há estabilidade.
Os dados fazem parte da
Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua)
relativa a abril, maio e junho, comparativamente ao trimestre
imediatamente anterior. A pesquisa apresenta como destaques as regiões
Norte, onde a taxa de desocupação caiu de 14,2% para 12,5% e
Centro-Oeste, com recuo de 12% para 10,6%.
Os dados indicam que o desemprego no Sudeste passou de 14,2% para 13,6%, e no Sul, de 9,3% para 8,4%.
Em Pernambuco, a taxa passou de 17,1% para 18,8% e em Alagoas subiu
de 17,5% para 17,8%. Já as menores taxas ocorreram em Santa Catarina
(7,5%), Rio Grande do Sul (8,4%) e Mato Grosso (8,6%). Para o total do
país, o desemprego caiu de 13,7% para 13%.
Segundo o coordenador
de Trabalho e Rendimento do IBGE, Cimar Azeredo, “nos estados onde houve
aumento da desocupação não foram geradas vagas suficientes para dar
conta do crescimento da procura pelo emprego”.
População ocupada
Os
dados indicam que a população ocupada no segundo trimestre deste ano,
de 90,2 milhões de pessoas, era integrada por 68% de empregados
(incluindo empregados domésticos), 4,6% de empregadores, 24,9% de
pessoas que trabalham por conta própria e 2,4% de trabalhadores
familiares auxiliares.
Nas regiões Norte (31,8%) e Nordeste
(29,8%), o percentual de trabalhadores por conta própria era superior ao
verificado nas demais regiões.
No segundo trimestre de 2017,
75,8% dos empregados do setor privado tinham carteira de trabalho
assinada. As regiões Nordeste (60,8%) e Norte (59%) apresentaram as
menores estimativas desse indicador. Entre os trabalhadores domésticos, a
pesquisa mostrou que 30,6% deles tinham carteira de trabalho assinada.
Já
a taxa de rendimento médio real de todos os trabalhos fechou o segundo
trimestre em R$ 2.104, enquanto a massa de rendimento médio real ficou
estável em R$ 185,1 bilhões.
Fonte: EBC
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