O volume de exportações brasileiras aumentou 12,5% entre julho de
2016 e julho deste ano, segundo dados dos Indicadores de Comércio
Exterior, divulgados hoje (15), no Rio de Janeiro, pela Fundação Getulio
Vargas (FGV). Em junho, a alta havia sido de 15,6%. No entanto, os
preços dos produtos exportados só cresceram 0,7% no período.
O
volume das commodities (mercadorias com preços fixados em dólar) teve
expansão de 19,6%, enquanto as não commodities acusaram uma alta de
apenas 5,7%. Entre as atividades econômicas, o principal destaque ficou
com a indústria extrativa, com crescimento de 49,7% no volume exportado.
O
setor agropecuário exportou 26% a mais em volume no período. Já a
indústria da transformação teve a alta mais modesta entre os três
setores: 3,1%.
Já entre as categorias de uso, os bens de consumo
duráveis tiveram aumento de 52,5% e os bens intermediários (insumos para
o setor produtivo) de 5,3%. Os bens de consumo semiduráveis tiveram uma
variação quase nula (0,1%), enquanto os bens de consumo não duráveis
ficaram estáveis. Já os bens de capital (máquinas e equipamentos)
registraram queda de 7%.
Importações
O
volume das importações cresceu 10,8%, enquanto os preços caíram 1,5%. Em
relação ao volume das atividades econômicas, a indústria extrativa
importou 40,6% mais, seguida pela indústria da transformação (0,5%). Já a
agropecuária teve uma queda de 24,8%.
Entre as categorias de
uso, a importação de bens de consumo semiduráveis foi a que mais se
destacou, com alta de 34,9%. Os bens intermediários anotaram um aumento
de 10,2%, enquanto os bens de consumo duráveis variaram 0,5%. Por outro
lado, caíram as importações de bens de consumo não duráveis (-9,4%) e de
bens de capital (-31,1%).
Fonte: EBC
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