O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo – 15 (IPCA-15), que
calcula a prévia da inflação oficial, registrou 0,35% em agosto. A taxa é
superior à prévia de julho, que havia acusado deflação (queda de
preços) de 0,18%, mas inferior ao percentual de agosto de 2016 (0,45%).
Segundo
dados divulgados hoje (23), no Rio de Janeiro, pelo Instituto
Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o IPCA-15 acumula taxas de
1,79% no ano e de 2,68% em 12 meses. Essa é a menor taxa acumulada em
12 meses desde março de 1999 (2,64%).
A inflação de 0,35% da
prévia de agosto foi influenciada, principalmente, pelos aumentos dos
custos dos transportes (1,35%). A alta de 5,96% dos combustíveis
representou o maior impacto individual na inflação do mês. Apenas a
gasolina subiu 6,43%. Já o etanol ficou 5,36% mais caro.
Impactos
O
grupo de despesas com habitação também teve um impacto importante na
inflação, com uma alta de preços de 1,01%, provocada principalmente pelo
aumento de 4,27% na energia elétrica. O impacto na conta de luz pode
ser explicado pela entrada em vigor da bandeira tarifária vermelha a
partir de 1º de agosto e pelos reajustes em concessionárias de São Paulo
e Belém.
Os alimentos continuam com preços em queda. Pelo
terceiro mês consecutivo, o grupo de despesas alimentação e bebidas
registrou deflação (-0,65%). Os alimentos para consumo em casa ficaram
1,17% mais baratos, com destaque para o feijão carioca (-13,89%), a
batata inglesa (-13,06%), o leite longa vida (-3,86%), as frutas
(-2,43%) e as carnes (-1,37%). Já a alimentação fora de casa ficou 0,32%
mais cara.
Fonte: EBC
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