O Indicador de Incerteza da Economia, medido pela Fundação Getulio
Vargas (FGV), recuou 5,9 pontos na passagem de julho para agosto, e
chegou a 130,1 pontos, em uma escala de zero a 200.
É a segunda queda consecutiva do indicador, que recuperou cerca de
metade da forte alta observada entre abril e junho, sob efeito da crise
política iniciada em 17 de maio, de acordo com a FGV.
Ela
considera que, apesar das duas quedas, o nível do indicador ainda está
muito alto e tem potencial para afetar negativamente tanto os
investimentos quanto a intenção de compra dos consumidores brasileiros.
O
Indicador de Incerteza da Economia é calculado com base em avaliações
sobre três componentes: mídia (que se baseia na frequência de menções à
incerteza na economia), expectativa (baseada nas estimativas de
especialistas para a inflação e a taxa de câmbio) e mercado (tem por
base a volatilidade do mercado de ações, medido pelo Ibovespa).
Segundo
a FGV, a queda do indicador em agosto foi provocada por recuos em dois
dos três componentes: a mídia caiu 5,2 pontos, enquanto a expectativa
diminuiu 3,1 pontos. Já o componente mercado cresceu 0,4 ponto.
Fonte: EBC
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