O indicador atinge, pelo 6º mês seguido, o recorde da série iniciada em setembro de 2005
A inflação mediana prevista pelo consumidor brasileiro para os 12 meses seguintes ficou em 10,0% em julho, 0,3 ponto percentual (p.p.) acima do número apurado no mês anterior, de acordo com dados divulgados nesta segunda-feira (24) pela FGV (fundação Getulio Vargas).
Com o resultado, o indicador atinge, pelo sexto mês consecutivo, o recorde da série iniciada em setembro de 2005 e entra pela primeira vez na casa dos dois dígitos.
O economista Pedro Costa Ferreira, da FGV/IBRE afirma que esse resultado, apesar de esperado, é surpreendente.
— É difícil imaginar que alguém no início do ano previsse uma aceleração tão forte das expectativas de inflação dos consumidores. Tal resultado reflete o dia a dia do consumidor que convive com um aumento no preço de diversos produtos e serviços.
Em relação à distribuição de frequência das previsões quantitativas de inflação feitas pelos consumidores para os 12 meses seguintes, a faixa compreendida entre 9% e 10% é pela segunda vez a mais citada, atingindo 34,0% das assinalações.
A proporção de consumidores prevendo inflação abaixo do teto da meta (6,5%) ficou em apenas 3,7% do total, enquanto a parcela dos que projetam inflação superior a 8% já chega a 85,3% da amostra.
Fonte: R7
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