Depois de subir em agosto, a confiança do consumidor caiu 3,1% em
setembro, revelou ontem (29) a Confederação Nacional da Indústria (CNI). O
Índice Nacional de Expectativa do Consumidor (Inec) fechou o mês no
menor nível em um ano e meio, mostrando pessimismo em relação à
inflação, ao emprego e à renda.
O indicador atingiu 98,5 pontos
em setembro. Este é o menor valor desde abril de 2016, quando o índice
tinha registrado 97,5 pontos. Segundo a CNI, a confiança do consumidor
continua volátil e, desde junho do ano passado, o indicador tem oscilado
abaixo da média histórica de 108,2 pontos, alternando descidas e
subidas.
Neste mês, os consumidores estão mais pessimistas em
cinco dos seis componentes do Inec: piora do desemprego (-7,6%), aumento
da inflação (-3,4%), queda da renda pessoal (-3,7%), aumento do
endividamento das famílias (-5,8%) e agravamento da situação financeira
(-3,7%). Apenas as expectativas em relação às compras de bens de maior
valor agregado aumentaram, tendo subido 2,1% em setembro na comparação
com agosto.
Calculado pela Confederação Nacional da Indústria
(CNI) em parceria com o Ibope, o Inec representa o sentimento dos
brasileiros em relação à situação e às expectativas econômicas das
famílias e do país. Quanto maior o índice, mais otimistas estão os
consumidores. Nesta pesquisa, foram entrevistadas 2 mil pessoas em 126
municípios entre 15 e 20 de setembro.
Fonte: Agência Brasil
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