A produção brasileira de carne bovina manteve a trajetória de
crescimento em 2016, enquanto a piscicultura teve a maior expansão entre
as criações da pecuária, informou hoje (28) o Instituto Brasileiro de
Geografia e Estatística (IBGE). O efetivo de bovinos brasileiros chegou a
218,2 milhões de cabeças no ano passado, o maior patamar já registrado
pela Pesquisa da Pecuária Municipal.
Com crescimento de 3,3%, acima da média nacional, a principal região criadora de bovinos continua sendo o Centro-Oeste, com 34,4% do rebanho. O Norte manteve a segunda colocação, com aumento de 1,7%. Segundo a pesquisadora do IBGE Mariana Oliveira, o baixo custo da terra e a boa disponibilidade hídrica têm permitido o crescimento na região.
Com crescimento de 3,3%, acima da média nacional, a principal região criadora de bovinos continua sendo o Centro-Oeste, com 34,4% do rebanho. O Norte manteve a segunda colocação, com aumento de 1,7%. Segundo a pesquisadora do IBGE Mariana Oliveira, o baixo custo da terra e a boa disponibilidade hídrica têm permitido o crescimento na região.
São Félix do Xingu, no Pará, é
o município brasileiro com o maior efetivo de bovinos, e Marabá, no
mesmo estado, está na quinta colocação.
A pesquisa mostra que 2016 teve uma retração na produção de leite de 2,9% e um aumento de 15,2% no preço, que atingiu média nacional de R$ 1,17 por litro. De acordo com Mariana, o aumento de preço pode incentivar um novo crescimento da produção de leite, com mais produtores investindo no efetivo de fêmeas que são ordenhadas, que caiu 6,8% em 2016.
A pesquisa mostra que 2016 teve uma retração na produção de leite de 2,9% e um aumento de 15,2% no preço, que atingiu média nacional de R$ 1,17 por litro. De acordo com Mariana, o aumento de preço pode incentivar um novo crescimento da produção de leite, com mais produtores investindo no efetivo de fêmeas que são ordenhadas, que caiu 6,8% em 2016.
A
piscicultura brasileira cresceu 4,4% em relação a 2016, atingindo 507,1
mil toneladas. O aumento, na avaliação do IBGE, se deve tanto ao
incremento da produção quanto à maior regularização do que é produzido.
Quase metade da piscicultura brasileira (47,1%) corresponde à criação de
tilápia, e 27% das criações de tambaqui.
Rondônia é o principal
estado produtor, com 19,1% do total nacional, e o município com a maior
produção é Rio preto da Eva, no Amazonas, com 13,38 mil toneladas.
As
produções de suínos e galináceos também tiveram alta em 2016. O rebanho
de suínos teve expansão de 0,4%, enquanto os galináceos registraram
aumento de 1,9%, influenciado pela perda de poder aquisitivo dos
consumidores. Segundo o IBGE, a proteína do frango é considerada mais
acessível do que a do bovino e suíno.
Em 2016, o Brasil atingiu o
maior número de galináceos - 1,35 bilhão, e Brasília concentrava o
maior efetivo. As cidades de Bastos, em São Paulo, e Santa Maria do
Jetibá, no Espírito Santo, ficam com a segunda e a terceira colocação.
Fonte: Agência Brasil
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