Mesmo com a crise econômica, que resultou em fechamento de vagas em
diversos setores da economia, alguns ramos têm conseguido reagir e abrir
vagas de emprego.
Entre os setores que houve aumento no nível de emprego estão a indústria de transformação, comércio, serviços, agropecuária e construção civil. Levantamento
feito pelo Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai) mostra
que as áreas ligadas ao consumo – como vestuário, alimentos,
eletrodomésticos e veículos – estão entre as que mais abriram
oportunidades de trabalho.
Na contramão, apresentaram saldos negativos os setores utilidade pública, administração pública e extrativa mineral.
Formação técnica
De
acordo com diretor-geral do Senai, Rafael Lucchesi, candidatos com
nível técnico podem ter mais chances de recolocação no mercado, já que
78% das ocupações industriais exigem esse tipo de formação.
"Em
tempos de crise, 70% dos egressos [dos cursos técnicos] estão inseridos
no mercado de trabalho já no primeiro ano", afirma. "O salário inicial
de uma formação técnica gira em torno de R$ 2 mil. Em dez anos de
atividade, esse salário varia entre R$ 8,5 mil e R$ 12 mil",
acrescentou.
Para os profissionais com nível superior, o mercado de trabalho está mais retraído, conforme levantamento do Senai.
O
número de vagas de trabalho com carteira assinada cresceu em julho.
Conforme o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do
Ministério do Trabalho e Emprego, houve crescimento de 35.900 postos de
trabalho - resultado de 1.167.770 admissões e de 1.131.870
desligamentos.
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