O Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) voltou a desacelerar
ao atingir variação de 0,36%, na terceira prévia de julho, resultado
0,05 ponto percentual menor que o da segunda apuração do mês (0,41%). O
grupo alimentação foi o que mais contribuiu para a queda no ritmo da
inflação semanal, ao passar de uma alta de 0,89% para 0,71%. Entre os
itens, destaque para hortaliças e legumes (de -4,40% para -6,71%).
O
levantamento é feito pelo Instituto Brasileiro de Economia, da Fundação
Getulio Vargas (Ibre/FGV), em Recife, Salvador, Rio de Janeiro, São
Paulo, Belo Horizonte, Brasília e Porto Alegre.
Quatro dos oito
grupos pesquisados apresentaram decréscimos e, além de alimentação,
subiram com menos intensidade os preços em habitação (de 0,26% para
0,14%) e educação, leitura e recreação (de 0,76% para 0,72%). Já em
vestuário, ocorreu queda de 0,15% ante um recuo de 0,07%.
Números em queda
Em
transportes, foi mantida a queda, mas os preços caíram com menos força
(de -0,16% para -0,07%). Nos demais grupos, foram constatados avanços:
saúde e cuidados pessoais (de 0,54% para 0,68%), comunicação (de 0,09%
para 0,15%) e despesas diversas (de 0,59% para 0,64%).
Entre os
itens que mais pressionaram a inflação estão leite tipo Longa Vida
(15,74%); feijão-carioca (32,26%); plano e seguro de saúde (1,05%);
feijão-preto (34,41%) e passagem aérea (12,29%). Em sentido oposto, os
que mais ajudaram a conter o avanço do índice foram a cebola (-33,99%);
batata-inglesa (-10,56%); a tarifa de eletricidade residencial (-1,22%) e
manga (-31,08%).
Fonte: EBC
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