A Dívida Pública Federal (DPF) apresentou aumento, em termos
nominais, de 2,77%, em junho na comparação com maio, ao passar de R$
2,878 trilhões para R$ 2,958 trilhões. Os dados, que incluem o
endividamento interno e externo, foram divulgados hoje (25) pelo Tesouro
Nacional.
O endividamento do Tesouro pode ocorrer por meio da
oferta de títulos públicos em leilões, pela internet (Tesouro Direto) ou
pela emissão direta. Outro fator de elevação pode ocorrer em razão da
assinatura de contratos de empréstimo. Em junho, as emissões da DPF
corresponderam a R$ 64,18 bilhões, enquanto os resgates alcançaram R$
3,07 bilhões, resultando em emissão líquida de R$ 61,11 bilhões.
"Foi
a maior emissão líquida desde junho de 2015", informou o
coordenador-geral de Operações da Dívida Pública, do Tesouro Nacional,
Leandro Secunho.
A Dívida Pública Mobiliária Federal interna
(Dpmfi) teve o estoque ampliado em 3,41% ao passar de R$ 2,744 trilhões
para R$ 2,837 trilhões. A Dpmfi é a dívida pública federal interna em
circulação no mercado nacional.
Estoque
Com
relação ao estoque da Dívida Pública Federal Externa (DPFe), houve
redução de 10,34% na comparação com o resultado do mês anterior,
chegando a R$ 120,77 bilhões, equivalentes a US$ 37,63 bilhões. Desse
total, R$ 110,70 bilhões (US$ 34,49 bilhões) referem-se à dívida
mobiliária (títulos), e R$ 10,07 bilhões (US$ 3,14 bilhões), à dívida
contratual. A DPFe é a dívida existente no mercado internacional paga em
outras moedas. De acordo com o Tesouro Nacional, a variação da DPFe
deveu-se principalmente pela valorização do real em relação a moedas que
compõem o estoque da dívida externa.
De acordo com o Plano Anual de Financiamento (PAF), o governo estima a
Dívida Pública Federal, em 2016, entre R$ 3,1 trilhões e R$ 3,3
trilhões.
Fonte: Agência Brasil
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