Organização financeira é a palavra-chave para quitar as dívidas e recuperar a saúde da sua carteira.
Desemprego seu ou do parceiro, redução das horas de trabalho, inflação nas gôndolas do supermercado e na escola dos filhos fazem com que mais pessoas se sintam sufocados pelas dívidas.
Não se desespere, a situação pode ser revertida com doses certeiras de organização financeira já com impactos positivos no curto e médio prazo.
Como a saúde financeira afeta toda família, abra o jogo com filhos e mesmo seus pais - se eles vivem contigo - para que você consiga seguir as nossas sugestões. Organização financeira é como musculação: uma atividade sem graça, mas depois que a gente pega o jeito e vê os resultados, não abandona mais.
1) Conheça o tamanho da dívida: faça um balanço e identifique todas as suas dívidas: cartão de crédito, cheque especial, crediários atrasados, etc. Verifique há quanto tempo a dívida está em aberto, quem são os credores, valor total de cada uma e a taxa de juros cobrada.
2) Assuma as suas dívidas: informe a sua família sobre a sua situação econômica e ouça as sugestões deles para reorganizar as finanças. E inclua a todos no processo de economia para conseguir pagar os seus débitos.
3) Corte despesas: troque os produtos tradicionais no mercado pelas marcas da casa, troque o plano completo de TV a cabo por um mais modesto e fique atento para eliminar desperdício de água e energia elétrica.
4) Troque dívidas caras por outras mais baratas: os juros do cartão de crédito e do cheque especial estão entre os mais altos para pessoa física. Se é o seu caso, procure o banco para renegociar - ele irá propor o parcelamento do débito com juros inferiores àqueles que eram cobrados.
5) Faça as escolhas certas: se você tem aplicações, vale a pena resgatar o investimento para quitar as dívidas. Ou mesmo vender um imóvel que esteja parado. Isso porque o rendimento que você recebe jamais irá superar o que lhe é cobrado de juros.
6) Avalie o quanto de fato você pode pagar: os especialistas recomendam que apenas 70% da sua renda esteja comprometido. Quando esse índice é ultrapassado, qualquer imprevisto pode desandar os seus planos e reabrir a sangria da dívida.
7) Evite cair nas listas negras: ficar com o nome "sujo irá impedir que você obtenha crédito, ou seja, não será possível realizar uma compra via crediário no comércio, ou mesmo solicitar um talão de cheques. Fique atento: se não houver o pagamento da dívida, o nome do devedor permanece no cadastro como inadimplente por cinco anos a partir da data de vencimento da dívida.
8) Cumpra o combinado: seja com o banco, com a financeira ou com o amigo que lhe emprestou dinheiro. Assim, você reconquista a sua autoconfiança e sai de vez do ciclo da dívida.
9) Eduque-se financeiramente: busque informações sobre finanças pessoais, assim, você estará mais preparado para identificar situações que podem se revelar prejudiciais. Incorpore o hábito de fazer um orçamento familiar, para que você tenha o controle dos gastos e despesas para assim conseguir obter o máximo de rendimento da sua renda. http://www.dsopead.com.br/produto/sabedoria-financeira/
10) Busque novas fontes de renda: que tal trabalhar como freelancer, consultor ou empreender vendendo bolos ou passeando com cachorros para pessoas que não têm disponibilidade nas suas horas livres? Você tem roupas ou eletrodomésticos que não usa há tempos? Que tal vender às amigas ou em sites de itens usados? Dinheiro que entra é melhor do que dinheiro só saindo da carteira. Empreender pode ser uma solução http://www.dsopead.com.br/produto/como-empreender-com-equilibrio-financeiro-35h/
Contrair dívidas em si não é errado, nem pecado. O problema está em não buscar uma saída sustentável para quitar o que você deve. Com as nossas dicas de organização financeira esperamos tê-lo ajudado a reencontrar o caminho para reerguer-se financeiramente. Se você tiver dúvidas sobre o tema, conte-nos para que possamos abordar o tema nos próximos textos. www.dsopead.com.br
Fonte: Terra
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