O Ministério da Educação (MEC) informou na tarde de hoje (24) que as
dificuldades de acesso ao Sistema de Seleção Unificada (Sisu) estão
sendo sanadas e garantiu que os candidatos não terão prejuízo.
“O
MEC, juntamente com o Inep [Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas
Educacionais Anísio Teixeira], continua trabalhando para identificar
qualquer outra inconsistência e resolvê-la com a máxima brevidade,
assegurando que não haverá prejuízo a nenhum candidato”, diz a pasta, em
nota.
Por meio das redes sociais, muitos candidatos que fizeram a
prova no ano passado estão reclamando da dificuldade de acesso, em
especial aqueles que prestaram o exame na segunda aplicação.
O Sisu é uma ferramenta que permite aos candidatos que prestaram o
Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) concorrer a vagas em universidades
públicas de todo o país. As inscrições para o sistema foram liberadas
hoje e estarão abertas até as 23h59 da próxima sexta-feira, dia 27 de
janeiro.
Os candidatos podem se inscrever a qualquer momento
dentro desse período e o único critério para a aprovação é a nota do
Enem. Até as 13h, 773.341 candidatos já haviam entrado no sistema e
feito suas opções. Cada candidato pode escolher até duas opções de curso
universitário, totalizando até o momento 1.483.554 inscrições.
Os
candidatos que concluíram o ensino médio, prestaram o Enem em 2016 e
receberam nota maior que zero na redação podem acessar o sistema.
“Dos
6.067.152 que fizeram o Enem, 880.962 participantes realizaram o exame
apenas para autoavaliação (“treineiros”) e 140.294 receberam nota zero
na redação. Esses participantes não estão incluídos na base de dados do
Sisu”, informou o MEC.
Em caso de dúvida sobre o Sisu, os
interessados podem entrar em contato com o MEC e com o Inep por meio do
número 0800 616161 ou pela ouvidoria do ministério.
Inconsistências
Segundo
o comunicado do ministério, foram identificados cerca de 700 candidatos
cujas notas na base de dados do Enem registravam participação na
primeira e também na segunda aplicação do exame, mas "essas
inconsistências já foram corrigidas”.
Fonte: EBC
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