O nível de emprego na construção civil registrou queda de 14,5% no
acumulado de 12 meses até novembro, gerando um saldo negativo de 437 mil
postos de trabalho. Os dados foram divulgados pelo Sindicato da
Indústria da Construção Civil do Estado de São Paulo (SindusCon-SP) em
parceria com a Fundação Getulio Vargas (FGV).
Entre janeiro e
novembro de 2016, houve corte de 461.849 vagas em todo o país.
Desconsiderando efeitos sazonais, foram fechadas 26.917 vagas em
novembro. O nível de emprego caiu 2,20% em novembro na comparação com
outubro, a 26ª queda consecutiva.
A deterioração do mercado de
trabalho afetou quase todas as regiões do Brasil, sendo que os piores
resultados foram anotados no Norte (-3,71%) e no Centro-Oeste (-2,67%).
Quedas acentuadas
Por
segmento, preparação de terreno e infraestrutura observaram as maiores
quedas em novembro, de 3,73% e 3,31%, respectivamente. No acumulado do
ano, contra o mesmo período do ano anterior, o segmento imobiliário teve
a maior queda (-17,66%), seguido por preparação de terreno (-14,77%).
O
agravamento do desemprego na construção, com o fechamento de mais de 58
mil postos de trabalho, já era esperado pelo setor, considerando a
queda contínua no volume de obras. Segundo o sindicato, o volume de
novas obras deve continuar reduzido nos próximos meses, o que poderia
ser amenizado por medidas emergenciais e mais reformas microeconômicas.
Fonte: EBC
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