O Ministério da Educação e Cultura (MEC) lançou ontem (4) o portal do Plano Nacional de Educação (PNE),
Planejando a Próxima Década, que vai servir de apoio para gestores
públicos na elaboração dos planos estaduais e municipais. Nele será
possível consultar dados dos municípios e estados, e acessar sugestões
personalizadas de trajetórias para o cumprimento das metas.
Para
o ministro da Educação, Henrique Paim, os planos têm que ser
construídos a partir da pactuação e do trabalho integrado. “A pactuação
[deve ser] entre União, estados e municípios na construção do plano e no
cumprimento das metas. E também esse trabalho em rede, envolvendo todos
os colaboradores com orientação técnica.”
O PNE estabelece 20
metas para a educação a serem cumpridas nos próximos dez anos, até 2024.
Entre as diretrizes estão a erradicação do analfabetismo e a
universalização do atendimento escolar. Além de se adequar às metas e
estratégias do plano nacional, os municípios e estados terão que indicar
ações para o cumprimento de cada uma delas. Prontos, os planos terão
ainda que ser aprovados pelas câmaras municipais e assembleias
legislativas dos estados. O prazo para que isso seja feito é 25 de julho
de 2015, um ano após a publicação da lei do PNE.
“O
PNE é abrangente e expressa a visão sistêmica da educação, ou seja,
temos que trabalhar a melhoria na educação, da creche à pós-graduação, e
esse esforço está expresso nas 20 metas. Ele tem um compromisso muito
grande com o acesso e qualidade e também uma preocupação em reduzir as
desigualdades educacionais que o Brasil tem”, disse o ministro Paim.
Além de subsídios técnicos, o portal Planejando a Próxima Década também é uma ferramenta para que a sociedade acompanhe a situação de estados e municípios em relação à meta nacional.
Para
o ministro da Ciência, Tecnologia e Inovação, Clelio Campolina, a
educação é algo de interesse do conjunto da sociedade. “Educação,
ciência e tecnologia são os instrumentos centrais no projeto de
desenvolvimento, que seja capaz de combinar crescimento econômico,
justiça social, redução das desigualdades regionais e mais que tudo
isso, melhora a posição relativa do Brasil no contexto internacional,
porque precisamo ter voz, precisamos ser capazes de contribuir na
construção de sociedades mais justas e igualitárias, com menos
conflitos.”
O ministro, que foi reitor e é professor da
Universidade Federal de Minas Gerais, defendeu a educação básica - que
engloba ensino infantil, fundamental e médio. “A educação básica vai dar
condições de justiça social, consciência política, cidadania, para que
possamos ter uma sociedade mais justa, homogênea e com menos
desigualdade”, disse Campolina.
Fonte: Agência Brasil
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