terça-feira, 26 de agosto de 2014

Veja 7 erros na alimentação que potencializam o mau hálito


A halitose é um problema desagradável, mas que tem tratamento. A única dificuldade está em identificar sua causa, uma vez que existem mais de 60 razões que podem deixar o hálito com um odor ruim. Por outro lado, é certo que 90% dessas causas se originam na boca e, em muitos casos, é a alimentação errada a responsável pelo cheio forte.
Com o intuito de pontuar alguns desses erros, que podem ser cometidos durante a escolha dos alimentos para as refeições, o presidente da ABHA (Associação Brasileira de Halitose), Marcos Moura, listou algumas dietas e hábitos que devem ser evitados no combate ao mau hálito. 
1. Evite dietas ricas em proteínas
Alimentos como carne, leite e ovos podem funcionar para alguns tipos de dietas, mas definitivamente são grandes inimigos do hálito. Isso porque as bactérias que são responsáveis pela halitose são bactérias proteolíticas, ou seja, elas "comem" proteínas e o resultado desse processo é a liberação de moléculas de enxofre que causam o mau hálito. Claro que não é necessário eliminar esses alimentos das refeições, mas procure balancear sua dieta para não desenvolver problemas com o hálito. 
2. Evite frutas e vegetais ricos em sacarose
Todo mundo sabe que a sacarose (agente adoçante) em excesso faz mal para os dentes. Mas o que muitos não sabem é que existem alguns alimentos tidos como saudáveis e que estão presentes em muitas dietas que são ricos desse tipo de açúcar, como a manga, a beterraba, o pêssego, a nectarina, a ervilha, o milho e alguns isotônicos.  Esse excesso de sacarose ativa as bactérias sacarolíticas que causam a cárie. Dentes cariados que acumulam resíduos contribuem para a halitose.   
3. Evite alimentos ácidos
Os alimentos muito ácidos causam mais descamação da mucosa bucal. Essa descamação é proteína que, se ficar depositada sobre a língua, irá formar a saburra lingual (camada esbranquiçada que fixa na superfície da língua) que é uma das causas mais frequentes da halitose. Leite de soja, feijão preto, atum, frango, ameixa, azeitona e azeite são alguns alimentos considerados muito ácidos. Refrigerantes e bebidas alcoólicas também lideram essa lista. 
4. Troque frutas muito doces por cítricas
As frutas cítricas como acerola, laranja lima (menos ácida), limão e morango estimulam a salivação que, por sua vez, promove a limpeza da boca e tem ação antimicrobiana. 
5. Não coma com pressa
Comer devagar é um exercício para as glândulas salivares serem estimuladas, assim não se perde padrões salivares nem quantidade de saliva. Além disso, a mastigação deve ser lenta para a saliva começar o processo de digestão. Quando se come rápido demais esse processo acaba sendo mais demorado, podendo causar até uma prisão de ventre. Segundo Marcos, há estudos que indicam que fezes acumuladas por um longo período no intestino exalam componentes mal cheirosos que acabam sendo absorvidos pela corrente sanguínea. Esses compostos por sua vez são liberados via pulmonar causando uma alteração no hálito. 
6. Canela, menta e gengibre só mascaram o hálito
Esses alimentos mascaram o hálito momentaneamente e não o combatem de fato. E mascará-lo com frequência pode ser perigoso, uma vez que a halitose recorrente pode ser um sinal de que algo está em desordem no organismo. 
7. Brócolis, couve e repolho são inimigos do hálito
Apesar de saudáveis, esses alimentos podem prejudicar o hálito, pois são ricos em enxofre que exala seu cheiro forte na boca. O mesmo acontece com os famosos vilões, cebola e alho que exalam muitos compostos derivados do enxofre de natureza altamente volátil. O ideal é redobrar a atenção com a higiene bucal depois de consumir esses alimentos.
Fonte: Terra

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