A inflação, medida pelo Índice Geral de Preços – Disponibilidade
Interna (IGP-DI), acelerou 0,5 ponto percentual de maio para junho,
passando de 1,13% para 1,65%, entre um mês e outro. Com o resultado de
junho, a alta acumulada no primeiro semestre do ano é de 6,02%. Já o
resultado acumulado nos últimos 12 meses ficou em 12,32%.
Os
dados relativos ao IGP-DI foram divulgados hoje (7) pelo Instituto
Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (Ibre/FGV). Em junho
do ano passado, a alta havia sido de 0,68%. O IGP-DI de junho foi
calculado com base nos preços coletados entre os dias 1º e 30 do mês de
referência.
A alta de maio para junho foi determinada pelo
resultado dos preços ao produtor. Segundo a FGV, o Índice de Preços ao
Produtor Amplo (IPA) registrou, em junho, variação de 2,1%, com alta de
0,61 ponto percentual em relação a 1,49% da variação de maio.
Bens Finais
A
principal contribuição para a alta do IPA, em junho, veio do índice
relativo a Bens Finais, que apresentou variação de 2,68% em relação a
0,18% da alta de maio. O principal responsável por este movimento foi o
subgrupo alimentos in natura. A taxa passou de 0,41% para 16,07%,
seguida de Bens Intermediários, cuja variação subiu de 1,08% para 1,36%
entre maio e junho. Já no setor de Matérias-Primas Brutas, a taxa de
variação foi de 3,58% em maio para 2,22%, em junho, com destaque no
sentido descendente para itens como minério de ferro (de 2,88% para
-7,45%); milho (em grão) (de 9,61% para -0,23%) e laranja (8,33% para
-6,15%).
A retração de 0,38 ponto percentual no Índice de Preços
ao Consumidor (IPC), entre maio e junho, (de 0,64% para 0,26%) impediu
uma alta ainda maior do IGP-DI de junho. Neste caso, houve queda em seis
das oito classes de despesa componentes do índice, com a retração de
maior magnitude vindo do grupo Alimentação, que chegou a cair 0,7 ponto
percentual (de 0,77% para 0,07%) entre um período e outro. A FGV destaca
o item frutas que, ao fechar com inflação negativa de 11,75%, acusou
queda de 12,78 pontos percentuais.
Já o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) teve, em junho, taxa
de variação de 1,93%, acima do resultado de maio: 0,08%. O índice
relativo a Materiais, Equipamentos e Serviços mostrou variação de 0,23%.
No mês anterior, a taxa havia sido de 0,07%. O índice que representa o
custo da Mão de Obra acusou variação de 3,43%. No mês anterior, este
índice variou 0,09%.
Fonte: EBC
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