O presidente do Banco do Brasil, Paulo
Cafarelli, disse que, do total de recursos para produtores e
cooperativas, R$ 71,1 bilhões referem-se a operações de custeio e
comercialização e R$ 19,9 bilhões são para créditos de investimento
agropecuário. Segundo Cafarelli, o banco é responsável por 61% do
crédito agropecuário no país. Ele ressaltou a importância do setor para a
retomada do crescimento econômico.
De acordo com o Banco do Brasil, 93% dos recursos apresentam taxas de juros controladas.
A
instituição informou que o Programa Nacional de Apoio ao Médio Produtor
Rural (Pronamp) terá R$ 15,3 bilhões nesta safra, um aumento de 7% em
comparação ao valor desembolsado na safra anterior.
No Programa
Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf), o Banco do
Brasil estima aplicar R$ 14,6 bilhões, um incremento de 8% em relação à
safra 2015/2016.
“Sem o Plano Safra, o país não vai sair da crise”, afirmou o vice-presidente de Agronegócios do banco, Osmar Fernandes Dias.
Outros programas
Segundo
o Banco do Brasil, a linha de crédito para o Pronaf Mais Alimentos terá
R$ 6,2 bilhões para financiamento da safra 2016/2017.
Já o Programa Agricultura de Baixo Carbono deverá ter créditos de R$ 2,2 bilhões.
A
instituição estima financiar R$ 1 bilhão no Programa de Incentivo à
Inovação Tecnológica na Produção Agropecuária (Inovagro) e aplicar R$
3,8 bilhões para operações de investimento por meio do Programa de
Modernização da Frota de Tratores Agrícolas e Implementos Associados e
Colheitadeiras (Moderfrota).
O secretário de Política Agrícola, Neri Geller, disse que não vão faltar
recursos para o agronegócio, principalmente para programas de
modernização como o Inovagro e o Moderfrota. “Se faltar, vamos atuar no
Ministério da Fazenda para obter mais recursos”.
Fonte: Agência Brasil
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