Em sete capitais, o Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S)
apresentou variação de 0,41% na segunda semana de julho, taxa 0,03 ponto
percentual abaixo da registrada na apuração anterior (0,44%). A maior
influência ocorreu no grupo habitação que passou de uma alta de 0,44%
para 0,26%. O resultado refletiu, principalmente, na queda de preço na
tarifa da conta de luz (de 0,07% para -0,62%).
O levantamento é
feito pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas
(Ibre/FGV), em Recife, Salvador, Rio de Janeiro, São Paulo, Belo
Horizonte, Brasília e Porto Alegre. Metade dos oito grupos pesquisados
indicou decréscimos e, em dois deles, houve quedas: vestuário (de 0,1%
para 0,07%) e transportes (de -0,13% para -0,16%). Em comunicação, o
índice teve variação de 0,09% ante 0,1%.
Mais números
Em
sentido oposto, foram constatadas elevações nos seguintes grupos:
alimentação (de 0,82% para 0,89%); despesas diversas (de 0,50% para
0,59%); educação, leitura e recreação (de 0,72% para 0,76%) e saúde e
cuidados pessoais (de 0,51% para 0,54%) .
As maiores pressões
inflacionárias foram verificadas nos seguintes itens: leite tipo longa
vida (15,08%); feijão-carioca (42,12%); passagem aérea (21,53%); plano e
seguro de saúde (1,05%) e feijão-preto (31,72%).
Já os itens que
ajudaram a conter o avanço da taxa inflacionária foram: mamão papaya
(-39,90%); cebola (-34,79%); gasolina (-1,25%); manga (-27,88%) e tarifa
de eletricidade residencial (-0,62%).
Fonte: Agência Brasil
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