A taxa composta de subutilização da força de trabalho fechou o ano
passado em 20,9%, em média para a totalidade das regiões do país,
segundo dados divulgados hoje (23), pelo Instituto Brasileiro de
Geografia e Estatística (IBGE). Ela agrega a taxa de desocupação, de
subocupação por insuficiência de horas e a da força de trabalho
potencial.
Os dados constam da Pesquisa Nacional por Amostra de
Domicílios Contínua (Pnad Contínua) e estão sendo divulgados pelo IBGE
juntamente com a taxa de subocupação por insuficiência de horas e da
força de trabalho potencial relativa ao 4º trimestre do ano passado que
ficou em 22,2%.
O resultado do 4º trimestre de 2016 ficou acima
da taxa do 3º trimestre do ano, em 21,2% e também dos 17,3% relativos ao
4º trimestre de 2015. Pelos dados do IBGE, a Região Nordeste do país
foi responsável pela maior taxa de desocupação: 33% no 4º trimestre,
enquanto a menor ocorreu na Região Sul (13,4%).
Entre os estados,
a Bahia ficou com o índice mais alto (36,2%), e Santa Catarina, com o
menor em (9,4%). No Brasil, no 4º trimestre de 2016 haviam 24,3
milhões de pessoas entre as que compunham a taxa de subutilização. Neste
período foi registrado um crescimento de 6% em relação ao 3º trimestre
do ano, representando 1,4 milhão de pessoas. Em relação ao 4º trimestre
de 2015, foi registrado 18,5 milhões de pessoas, com o aumento de
31,4%.
Os dados divulgados hoje pelo IBGE detalham os números da
taxa de desocupação do país relativos também ao 4º trimestre do ano
passado, cujos dados para o Brasil já haviam sido divulgado em 31 de
janeiro.
A taxa de desemprego fechou 2016 em 12% da População
Economicamente Ativa, a média do ano ficou em 11,5%. No detalhamento
hoje divulgado pelo IBGE, constatou-se que registraram taxas de
desocupação acima da média nacional as regiões Nordeste (14,4%), Norte
(12,7%) e Sudeste (12,3%).
A Região Centro-Oeste, ficou com
(10,9%) e a Sul, com (7,7%)nestas regiões as taxas ficaram abaixo do
indicador para o Brasil. No Amapá, o índice ficou em 16,8%, a maior taxa
entre os estados. Em Santa Catarina, a taxa foi 6,2%, o menor índice
para as unidades da federação.
Na desagregação por cor ou raça -
dado que o IBGE divulga hoje pela primeira vez - as taxas de
desocupação das pessoas de cor preta (termo usado pelo IBGE) foi (14,4%)
e parda (14,1%) ficaram acima da média nacional a dos brancos que ficou
em 9,5%.
Fonte: Agência Brasil
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